Memes aqui, memes acolá. É com o apoio deles que a equipe do Google vem lidando com a ansiedade que tomou conta do ambiente da gigante da tecnologia. Será que más notícias estão a caminho de lá? Bom, fato é que, por mais que a situação não esteja tão bem quanto outrora por lá, seguramente não está tão caótica quanto na Foxconn, que não deixou seus funcionários nada felizes na China.

Em clima de Copa – mas sem falar de Copa -, o GiroRH está em campo:

Cadê meus benefícios?

As empresas estão cada vez mais atentas a tópicos relacionados à atração e retenção de talentos, e temas como benefícios e bem-estar impactam diretamente a decisão dos colaboradores. O relatório de bem-estar 2022 da Betterfly, plataforma de benefícios corporativos, mostra justamente isso. Segundo a pesquisa, 77% dos trabalhadores gostariam que a sua empresa melhorasse o pacote de benefícios que oferece atualmente

Quando questionados sobre quais são os três benefícios mais importantes para aumentar o bem-estar nas organizações, os colaboradores elencaram plano de saúde (26,6%), seguro de vida (16,5%) e benefícios flexíveis (15,8%) como os principais. No entanto, benefícios como vale alimentação (15,6%), adiantamento de salário (7,8%) e impacto social – doações (5,8%) também são mencionados. O levantamento também mostra que 48% dos trabalhadores consideram que os benefícios oferecidos pelas empresas podem motivar na realização de seu trabalho.

Equidade (muito) distante

Por mais que o mercado de trabalho se movimente para colocar em prática iniciativas que promovam a equidade racial, alcançá-la plenamente ainda é uma missão distante, especialmente porque há muito o que ser feito em caráter social.

Segundo o último Ifer (Índice Folha de Equilíbrio Racial), a tendência é que o Brasil leve cerca de 116 anos para que a população preta e parda tenha as mesmas oportunidades das pessoas brancas. Em pontos específicos, como educação e renda, o relatório pontua que um equilíbrio só deve existir daqui a 34 anos e a 406 anos, respectivamente. O Ifer, segundo a Folha, é composto por dados de ensino completo, sobrevida e presença no topo da pirâmide de renda.

No Flow

O sucesso tem o seu preço. Tão grande quanto o crescimento do Flow, um dos pioneiros em podcasts de sucesso no Brasil, foi a crise quando um comentário polêmico durante um dos episódios quase colocou tudo a perder. Com um gerenciamento de crise preciso e o foco em inovar e fazer da curiosidade um mantra – inclusive com a contratação de um chefe de curiosidade -, o Flow se reergueu. Mas nada disso seria possível sem um trabalho poderoso e humanizado para gerir pessoas, o que não se vê na frente das câmeras.

Como é a gestão de pessoas dos estúdios que cuidam de alguns dos mais importantes podcasts do Brasil? Quem conta isso e muito mais é o CEO dos Estúdios Flow, André Gaigher, que falou abertamente sobre os desafios da empresa no episódio da semana do RH Pra Você Cast. Confira no player acima ou em seu streaming favorito.

Perdeu, Musk

As portas não se fecharão para os profissionais recém-demitidos do Twitter. É o que garante a leva de empresas de tecnologia que visa atrair os talentos dispensados para suas equipes. Tem até um slogan criado: “Desanimado com o estilo de gestão de Elon Musk? Então, venha para nós!”.

Entre as abordagens, vale citar a carta aberta publicada por Amanda Richardson, presidente-executiva da CoderPad, startup de tecnologia para recrutamento & seleção. No texto, ela deixou claro que “No CoderPad, acreditamos que suas habilidades dizem tudo. Não onde você senta. Não se você dorme em seu trabalho. Não se você trabalha 18 horas por dia, sete dias por semana”, em alusão à política contra o home office de Musk, além de sua exigência por “trabalho intenso”.

Rir para não chorar

Ansiedade no Google

A expressão “rir para não chorar” ganhou um significado quase literal no Google. Segundo o Business Insider, os funcionários do Google estão engajados na missão de criar os memes mais engraçados possíveis. O motivo por trás? Lidar com a ansiedade pelo medo de serem cortados do gigante da tecnologia.

Depois da onda de demissões que atingiu empresas como Meta, Twitter e Amazon, a expectativa é que o Google, cedo ou tarde, dê início ao seu “passaralho”. Segundo analistas, os cortes não tendem a ser tão massivos quanto em outras organizações, mas devem acontecer, especialmente porque no terceiro semestre a companhia acelerou contratações em um ritmo maior do que o aumento de sua receita.

Sou mais de ficar em casa

Não tente tirar de casa os profissionais da área de tecnologia. Sendo a área uma das mais “práticas” para se trabalhar remotamente, é preciso ter muito poder de convencimento para motivar os trabalhadores a retornar para o modelo presencial. De acordo com uma pesquisa da Revelo, 79,1% pediriam demissão de um emprego que não fizesse ser possível atuar de casa.

Outro dado interessante do levantamento diz respeito à oferta de vagas. Quase 60% dos entrevistados nem sequer dariam ouvidos a propostas de trabalho que dependam da ida ao escritório.

Talentos do presente e do futuro

Talentos do futuro

Em linha com uma das principais problemáticas do país, a desigualdade social, e alinhado ao seu compromisso de transformar a sociedade por meio do equilíbrio, o Instituto HEINEKEN anuncia parceria firmada com o Instituto PROA que prevê a capacitação profissional de jovens de baixa renda, oriundos do ensino público, desenvolvendo competências essenciais para sua inclusão produtiva no mercado de trabalho, por meio da Plataforma PROA, solução on-line escalável que leva formação de acordo com as demandas do mercado de trabalho para jovens. O Instituto PROA tem como foco os jovens entre 17 e 22 anos, das redes públicas de ensino dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Lançado em abril, o Instituto HEINEKEN tem como principais públicos-alvo vendedores ambulantes, catadores de materiais recicláveis e jovens em situação de vulnerabilidade. Para este último grupo, o Instituto desenvolve um trabalho que visa desenvolver habilidades socioemocionais e educacionais por meio da sua plataforma de educação e apoio ao jovem, WeLab by Instituto HEINEKEN. Nos encontros, os participantes são estimulados a falarem e ouvirem sobre temas como família, amigos, trabalho, sentimentos e como a relação com a vida reflete na relação com o consumo de álcool, promovendo o consumo responsável.

Tem que ser híbrido

Ainda no embalo da Geração Z, que esteve entre as mais atingidas pelas restrições sociais e trabalhistas devido à Covid-19, os resultados de um levantamento encomendado pelo IWG indicam que esses jovens não estão dispostos a voltar aos modelos de trabalho pré-pandêmicos.

À medida que a era dos longos deslocamentos se aproxima do fim, o estudo revelou que 85% desses trabalhadores querem um escritório perto de casa. Mais da metade (51%) quer ter a possibilidade de trabalhar de casa, enquanto apenas um quarto (25%) diz que um escritório no centro da cidade seria importante. 

Quanto ao horário de trabalho, 38% dos jovens gostaria de ter uma jornada flexível, com 43% dizendo que deixariam um emprego que não oferecesse um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Embora a flexibilidade seja fundamental para os trabalhadores dessa geração, eles não estão dispostos a comprometer sua progressão salarial ou de carreira para alcançar o modelo de trabalho. O salário é o fator mais importante ao aceitar um novo cargo, sendo citado por 73% dos trabalhadores.

Tiro, porrada e bomba

Foxconn Shenzhen Plant

Foto: Depositphotos

As medidas para controlar o novo avanço da Covid-19 na China não estão funcionando tão bem para a Foxconn. Responsável por mais de 200 mil profissionais, sendo parte deles de áreas rurais e mais pobres do país, a companhia resolveu apostar em um sistema que sequer permite que os empregados voltem às suas casas. Ou seja, os trabalhadores só poderiam se deslocar à fábrica, aos seus dormitórios e nada mais do que isso.

Revoltados com o excesso de restrições à liberdade, centenas de colaboradores da fábrica de montagens de iPhone aderiram a protestos que ganharam tons violentos, inclusive com confrontos contra a polícia. As condições precárias de trabalho também ganharam força nas reclamações, o que, não à toa, motivou que funcionários fugissem da empresa. Pelo menos, para o prejuízo não ser tão grande, o governo deu aquela forcinha marota e enviou pessoas para que a fábrica não fique impossibilitada de funcionar.

Top of Mind

Peter Hebblethwaite

Não, não estamos falando do Top of Mind de RH, mas sim de um executivo que está na mente das pessoas, na boca do povo e que acaba de ganhar um prêmio de respeito. Só que não! Peter Hebblethwaite (capa), CEO da P&O, empresa de navegação, foi eleito o “pior patrão do mundo” em um congresso da Confederação Sindical Internacional (CSI – não confundir com a série).

Para conquistar o incrível feito, o big boss teve 39% dos 3.711 votos registrados e ficou à frente de nomes poderosos, como o chefão da Amazon, Jeff Bezos (25%). E por que ele ganhou? Ter demitido 800 pessoas da noite para o dia – o que chocou o Reino Unido -, substituindo-as por quem estivesse disposto a ganhar (bem) menos pode, talvez, ter sido uma razão.

GiroRH

O #sextou está diferente. Toda sexta-feira você acompanha aqui no GiroRH as tendências, novidades, curiosidades, boas práticas, movimentações do mercado, polêmicas e tudo o que ronda o universo de RH. 

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Capa: BBC

Por Redação