As Inteligências Artificiais estão com tudo. O Chat GPT é só a ponta do iceberg de uma corrida em prol de desenvolver cada vez mais os robozinhos. No entanto, mesmo para quem está ativamente envolvido com elas, o desejo de inovar mescla com uma ponta de preocupação. Preocupação, aliás, que, enfim, passará longe da vida de uma doméstica que trabalhou em regime análogo à escravidão por mais de 30 anos.
Coelhinho da Páscoa, o que trazes pra mim? Um GiroRH, é claro. Vamos lá:
Chegou a Páscoa
Pesquisa da empresa de inteligência analítica Boa Vista, feita com cerca de 500 entrevistados em todo o Brasil, constatou que 80% dos consumidores têm o hábito de comprar em ao menos uma das datas comemorativas do varejo, sendo que 37% consomem na maioria das datas.
Para a Páscoa, 63% pretendem fazer compras (eram 34% em 2022). Na comparação ano contra ano, houve um aumento de 29 pontos percentuais entre os consumidores que tinham a intenção de ir às compras em 2022 e os que pretendem ir às compras na Páscoa deste ano. Os que não farão compras na data somam 37%.
Escravidão moderna
Depois de ser mantida por mais 30 anos em regime de trabalho análogo à escravidão, uma empregada doméstica terá a receber cerca de R$ 800 mil de um casal. A decisão, que ainda cabe recurso, foi deferida pela juíza Maria Fernanda Zipinotti Duarte, da 30ª Vara do Trabalho de São Paulo.
Além do pagamento, o casal condenado terá que registrar em carteira de trabalho todo o período de prestação de serviços da vítima – janeiro de 1989 a julho de 2022, com salário mensal de R$ 1.284. Em caso de descumprimento, haverá multa diária de R$ 50 mil.
Férias vendidas
Por mais que muitos trabalhadores aguardem ansiosamente a chegada das férias, nem todos conseguem aproveitar plenamente todo o período de descanso por direito. De acordo com o Indeed, para fazer uma renda extra quase um terço dos profissionais brasileiros vende uma parte das férias.
Ainda segundo o estudo, 56% dos respondentes fazem horas extras. Um a cada oito profissionais que trabalham depois do final do expediente não recebe pelo serviço prestado. Para 71%, horas extras representam comprometimento com o trabalho.
Liderança negra
Para ter mais mulheres negras em cargos de liderança, é preciso transformarmos o cenário atual. Há a necessidade de se refletir sobre padrões, tabus e resistências que impedem tantas mulheres de alcançar cargos mais elevados. Fato é que, apesar da jornada ainda ser longa, o panorama pode mudar.
O próximo EncontRHo receberá Bianca Machado, profissional que atua há 25 anos liderando times multidisciplinares. À frente da cadeira de Talent Solutions Director na Adecco RPO & Pontoon Solutions, ela abordará os principais tópicos referentes à presença das mulheres pretas em cargos de liderança. Inscreva-se gratuitamente por aqui. O evento será no dia 27/04, às 17h.
Muita grana, pouco amor
De acordo com levantamento da consultoria global Interbrand, estar entre as marcas mais valiosas do país não significa, necessariamente, estar também entre as mais queridas pelos colaboradores. O ranking, que revela as dez empresas com maior valor de mercado, em nada bate um levantamento da Infojobs que mostra as melhores empregadoras do país, o Best WorkPlaces.
No estudo da Interbrand, as dez empresas mais valiosas são: Itaú, Bradesco, Skol, Brahma, Banco do Brasil, Natura, Nubank, Petrobras, Magazine Luiza e Vivo. Já na pesquisa da Infojobs, as melhores empregadoras contam com: Hospital Israelita Albert Einstein, SulAmérica Seguros, Basf, Johnson & Johnson, Unilever, Mercedes-Benz do Brasil, Bayer, GHC (Grupo Hospitalar Conceição), Wiz Soluções e Siemens do Brasil.
Mulheres na operação
O Grupo Elfa, um dos principais provedores de soluções e serviços de logística em saúde no país, acaba de lançar uma nova página de carreira chamada “Mulheres na Operação”, iniciativa que visa incentivar a equidade de gênero nos centros de distribuição da companhia.
Aumentar a presença feminina na companhia é, inclusive, parte dos compromissos públicos em ESG da Elfa, que já se destaca em diversidade etária com o programa Talento Sênior, que atrai e desenvolve pessoas com mais de 50 anos. A página exclusiva ao público feminino já está no ar e todas as vagas da área operacional também serão publicadas no mesmo ambiente, para facilitar o acesso das interessadas.
Ousado, mas com calma
A corrida pelo avanço das Inteligências Artificiais segue a todo vapor. Sundar Pichai, CEO do Google, declarou que o mercado pode esperar por ousadia da gigante tecnológica nas iniciativas de desenvolvimento de IAs. Mas tudo isso, segundo ele, com cautela e responsabilidade.
Na visão do executivo, é importante que o fortalecimento da tecnologia do momento seja realizado com cuidado, uma vez que pode ser “incrivelmente benéfica”, mas também pode causar danos sérios ao mundo do trabalho atual.
SST analógica
Mais de 22% das empresas ainda não possuem políticas de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), e mais de 35% ainda não digitalizaram seus processos de SST. Esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela Indexmed, startup especializada em soluções de tecnologia para apoiar as empresas a ficarem em compliance com as exigências de Segurança e Saúde do Trabalho (SST).
Segundo o levantamento realizado com 267 empresas, 29,1% delas responderam que ainda não possuem qualquer ferramenta digital para realizar a gestão das políticas e processos de SST.
Talentos “verdes”
Segundo o relatório Global Green Skills 2022, divulgado pelo Linkedin, a participação de talentos verdes na força de trabalho global saltou 38,5% entre 2015 e 2022 – e a tendência é que este número continue crescendo. Para se ter ideia, cerca de 10% dos anúncios de emprego publicados na plataforma, ao longo do ano passado, já exigiam explicitamente pelo menos uma “habilidade verde” dos candidatos.
Mas, afinal, o que são essas habilidades? Em quais áreas elas estão presentes? Como se tornar um especialista no tema e como a empresa, e os RHs, podem ajudar os profissionais? No episódio da semana do RH Pra Você Cast, conversamos com Nelmara Arbex, sócia-líder de ESG Advisory da KPMG no Brasil e na América Latina, sobre o assunto. Acompanhe pelo player acima ou em seu streaming de preferência.
Queda nos investimentos
O primeiro trimestre de 2023 não trouxe números animadores para os empreendedores que visam investimentos para suas startups. De acordo com a Distrito, plataforma de análise, os aportes sofreram queda de 86% em relação aos três meses iniciais do ano passado.
Ao todo, entre janeiro e março deste ano foram realizadas 91 rodadas de investimentos no ecossistema brasileiro, o que totalizou aportes na casa dos US$ 247,02 milhões. No mesmo período em 2022, foram 306 rodadas e valores em US$ 1,7 bilhão.
GiroRH
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Por Redação