Você tem o que é preciso para se tornar um Head of Love? O nome do cargo é, de fato, bem diferente e pode até mesmo levar para algumas interpretações distantes de seu propósito original. Será, portanto, que esse nome pega? E já que estamos falando de nomenclaturas, aqui vai uma nova para você começar a se acostumar: workcation.
A explicação para tudo isso e muito mais está no GiroRH de hoje. Saindo do forno:
Amor para todos os lados
Provavelmente você já deve ter ouvido a respeito da criação do cargo CHO (Chief Happiness Officer – Diretor da Felicidade, em português), que ficou famoso por fazer parte do quadro de grandes companhias, como a Heineken – inclusive, em podcast, destrinchamos como a felicidade é tratada na companhia.
Apesar do termo ‘CHO’ já ter adquirido certa popularidade, na Woba, empresa de escritórios compartilhados, a função tem um nome um pouco diferente: head of love, o que podemos traduzir como líder do amor. De acordo com especialistas, é preciso tomar um certo cuidado com as nomenclaturas, uma vez que elas aumentam a responsabilidade das marcas em promover, de fato, ações de bem-estar.
Burnout em diversas esferas
Dados da empresa mineira Way Minder, que tem por base a resposta de mais de 600 pessoas apuradas em maio, revelam que as áreas de RH (43), vendas (42,11), educação (42,1) liderança (40,43), administrativo (38,38), TI (36,61) são onde estão os profissionais mais afetados pelo Burnout.
Os indicadores acima de 30 sinalizam que a fase da doença está em estágio moderado, acendendo sinal de alerta aos usuários e empresas no monitoramento das emoções e uso de estratégias que visam reduzir esse índice. Segundo a Way Minder, a classificação aponta casos nulos de 0 a 18, baixos (19 a 32), moderados (33-49), altos (50-59) e graves (60-75).
Chamando a responsabilidade
As micro e pequenas empresas continuam mantendo o fôlego e sustentando o saldo positivo de empregos no país. Levantamento feito pelo Sebrae, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que, este ano, as MPE já criaram quase 710 mil vagas de trabalho, o que corresponde a aproximadamente 70% do total de empregos formais gerados no período (pouco mais de 1 milhão de vagas). O quadro é semelhante ao que já havia sido registrado nos primeiros semestres de 2021 e 2022.
O presidente do Sebrae, Décio Lima, ressalta que a criação de empregos no país poderia ser ainda melhor, caso os pequenos negócios tivessem uma participação maior nas compras públicas. “Ampliar a participação das micro e pequenas empresas nas compras governamentais – que hoje é de 30% – é uma das bandeiras do governo do presidente Lula. Este pode ser um poderoso instrumento para impulsionar ainda mais os pequenos negócios”, comenta.
Economia com o home office
Pensando na atual transformação dos formatos de trabalho, que inclui ainda as modalidades presenciais, híbrido e anywhere office, a Sodexo Benefícios e Incentivos, que a partir de agosto será Pluxee, realizou pesquisa que identifica que uma das vantagens para as empresas com o trabalho totalmente home office é a diminuição das despesas, indicada por 27% dos RHs. Já no modelo híbrido, o benefício da economia é sinalizado por 25% dos profissionais da área.
“Há uma curva de aprendizado sobre os diferentes formatos de trabalho para que empresas e colaboradores possam aproveitar os benefícios e mitigar os desafios de cada um. Nesse grande caldeirão temos temas como comunicação assíncrona, documentação adequada para o acesso dos times, ferramentas de comunicação, tecnologia, interações pessoais, segurança física e psicológica dos colaboradores, além de aspectos de qualidade de vida e produtividade”, explica Aline Tieppo, gerente executiva de Branding e Comunicação Integrada da Pluxee.
Guiados pela produtividade
Na última segunda-feira (31), foi publicada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos uma instrução normativa que promove mudanças no PGD (Programa de Gestão e Desempenho). Já em vigor, a nova regulamentação determina que o controle de presença seja substituído por mecanismos de avaliação sobre a produtividade. Ou seja, sai o ponto, entra o desempenho.
A norma também define as regras para diferentes modelos de trabalho adotados, determinando quais atividades podem ser realizadas a distância e de forma sincronizada e quais não.
Workcation: mais um termo em inglês para acompanharmos
Você já ouviu falar em “workcation”? A nova modi… digo, tendência da vez, consiste em oferecer aos colaboradores a possibilidade deles trabalharem, durante um determinado período, em um lugar associado a suas férias. A ideia, apesar de parecer um anywhere office, começa a empolgar à medida que são as empresas que pagam os custos para o colaborador atuar no destino escolhido.
Segundo um estudo da YouGov, 53% dos estadunidenses que trabalham remoto gostariam de vivenciar a experiência. Será que os workcations também animarão os gestores por aqui? A descobrir.
O planeta não agradece
Um dos três pilares da agenda ESG, a sustentabilidade (E – Environmental) conta com um dado curioso – e preocupante – em relação às análises sobre a atenção das empresas à causa. As empresas mais bem avaliadas como sustentáveis poluem tanto quanto as que contam com menor nota.
A descoberta foi feita por Felix Goltz, diretor de pesquisas da Scientific Beta, que junto a colegas analisou 25 pontuações ESG dadas por três grandes agências: Moody’s, MSCI e Refinitiv. “As pontuações de ESG guardam pouca ou nenhuma relação com a intensidade de carbono”, ressaltou.
Produtividade e engajamento
Com a evolução constante no cenário da inovação e o mercado se tornando cada vez mais desafiador, as lideranças estão repensando suas estratégias e otimizando recursos financeiros e tecnológicos. Diante desse contexto, a pesquisa Educação Tech & Eficiência Operacional das Empresas, feita pela Alura Para Empresas em parceria com a FIAP, demonstra que 80% das companhias esperam um aumento de performance e produtividade ao investirem em capacitação tech para os seus colaboradores.
O estudo ainda mostra que 42% das organizações visam aumentar os seus índices de engajamento nas ações internas a partir desse movimento. Além disso, 39% delas apostam nas estratégias de educação em tecnologia para deixar as equipes mais engajadas de forma geral e fortalecer o seu employer branding, enquanto outras 37% preveem que a solução pode ajudar a reduzir o turnover.
Recrutamento oculto
Você se candidata a uma vaga de emprego, mas, do envio do currículo até as entrevistas, o recrutador não saberá seu nome, gênero ou idade. No Hospital Sírio-Libanês é assim que os processos seletivos têm sido conduzidos de forma oculta. O objetivo? Eliminar possíveis vieses inconscientes no recrutamento e trazer mais diversidade para a cultura da empresa.
Hoje, seis diretorias da instituição já adotam a metodologia. Apenas neste ano, já foram 60 posições no modelo, dessas, quase 90% foram mulheres; mais da metade foram pessoas autodeclaradas negras ou pardas e quase 30% LGBTQIA+. No episódio da semana do RH Pra Você Cast, Pida Lamin, diretora de pessoas e cultura do Hospital Sírio-Libanês, conta tudo sobre a iniciativa. Acompanhe!
Workshop gratuito
Para auxiliar as empresas no processo de adequação à LGPD, a Confirp Contabilidade promoverá o Workshop “LGPD na prática – Como garantir a segurança dos dados da sua empresa e evitar penalidades“. O evento contará com a presença de especialistas em privacidade de dados e segurança da informação, que compartilharão estratégias fundamentais para proteger os dados da empresa e melhorar o relacionamento com os clientes.
Entre os palestrantes do evento estarão Leandro Teixeira, Membro do Comitê de Segurança da Informação na Confirp Contabilidade, Carolina Lagoa, Especialista em privacidade e proteção de dados, Marco Lagoa, Consultor de TI focado em segurança da informação, e Lucas Bonafé, Membro da Comissão Especial de Privacidade e Proteção de Dados. O Workshop ocorrerá no dia 17 de agosto, às 9h00.
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Por Redação
