A cada pesquisa lançada sobre o tema ESG (Ambiental, Social e Governança, em português), maior é a certeza do quanto a agenda já é será cada vez mais uma referência competitiva das organizações. Um estudo divulgado no início do ano, por exemplo, revela que 99% dos investidores têm a sigla como um fator de atenção para decidir investir ou não em um negócio. Ainda segundo o levantamento, realizado pela EY, 78% acreditam que as organizações devem investir na agenda, mesmo que isso cause uma redução nos lucros a curto prazo.

Os dados deixam claro: empresas inovadoras e que visam crescer fazem do ESG uma prioridade. O tema será um dos destaques do RH TopSync 2023. Entre as palestras já confirmadas, Daniella Vasconcellos, Gerente de Inovação e ESG da LG lugar de gente, trará os pontos-chave da participação dos RHs, da gestão e das lideranças para fazer do ESG um catalisador de crescimento da diversidade, da cultura do negócio, da capacitação de pessoas, na potencialização do trabalho com métricas e dados e também no faturamento.

O Sync é 100% online, gratuito e terá mais de 70 atrações. Marque na agenda: a edição de 2023 vai de 21 a 23 de agosto, a partir das 10h. Clique aqui para garantir agora mesmo a sua inscrição.

RH TopSync

A missão do RH na promoção de mudanças inovadoras

A construção de uma agenda ESG eficaz não é responsabilidade única do RH, mas a área pode e deve ser uma das protagonistas na idealização das práticas e no planejamento da ação. O RH pode ser uma referência em processos de ESG trabalhando em:

Integração dos princípios de ESG na cultura organizacional: O RH pode trabalhar em colaboração com a alta administração para desenvolver uma cultura organizacional que valorize e promova os princípios de ESG. Isso pode ser feito por meio da definição de valores e comportamentos alinhados com esses princípios e pela comunicação eficaz dessas diretrizes para todos os funcionários.

– Recrutamento e seleção baseados em ESG: O setor tem a possibilidade de incorporar critérios de ESG no processo de recrutamento e seleção de novos funcionários. Isso pode envolver a avaliação das competências e experiências dos candidatos em relação aos princípios de ESG, bem como a avaliação de sua adequação cultural em relação aos valores da organização. Vieses inconscientes podem ser superados.

– Desenvolvimento de programas de treinamento na agenda: O RH pode desenvolver programas de treinamento que abordem questões relacionadas a ESG, como diversidade e inclusão, saúde e segurança no trabalho, ética e governança corporativa. Esses programas podem ajudar a conscientizar os funcionários sobre a importância dessas questões e fornecer orientações sobre como incorporar práticas referentes ao tema em suas rotinas diárias.

– Gestão de DE&I: O RH desempenha um papel fundamental na promoção da diversidade, equidade e inclusão dentro da organização. Isso pode envolver a implementação de políticas e práticas que garantam a igualdade de oportunidades, a equidade salarial, o respeito à diversidade de gênero, etnia, idade e outras características, além de criar um ambiente inclusivo onde todos os funcionários se sintam valorizados e respeitados.

– Monitoramento e relatórios de ESG: Outro ponto que os Recursos Humanos podem trabalhar em conjunto com outras áreas da empresa para monitorar e medir os impactos de ESG, coletando dados relevantes e preparando relatórios periódicos sobre o desempenho da organização nesses aspectos. Esses relatórios podem ser usados para comunicar os esforços da organização em relação a ESG para partes interessadas externas, como investidores, clientes e comunidades.

“Ao entender e abordar as preocupações ambientais, sociais e de governança, as empresas no Brasil podem fortalecer os laços de confiança e admiração com seus clientes, construindo lealdade e vantagem competitiva duradoura”, salienta Gustavo Sued, Gerente Sênior de Sucesso do Cliente da Medallia Brasil.

Capa: Via Depositphotos

Por Bruno Piai