Se as complicações econômicas globais impõem complicações a empresas como o iFood e a Meta, o que dizer então dos negócios de nós, meros mortais, não é mesmo? No caso da empresa de delivery, por mais que o Brasil ainda seja um território fértil para crescimento, é difícil falar o mesmo de outros países. Já a gigante da tecnologia vê toda a sua empolgação com o metaverso se tornar um problema para o Mr. Zuckerberg.

Mas sabe quem não terá nem crise global nem prejuízo daqui para frente? Você que conferir o GiroRH de hoje. Repasse essa corrente de sucesso e vamos lá:

Ciber(in)segurança

Um novo estudo global da Kaspersky mostra que os incidentes de cibersegurança podem criar dificuldades equivalentes a uma queda drástica nas vendas. Esta é uma das conclusões da pesquisa realizada com mais de 1.3 mil empregados em pequenas e médias empresas (PMEs) e que visa entender quais crises afetam mais as organizações deste segmento de mercado.

Os resultados obtidos no Brasil mostram que os problemas de cibersegurança são o terceiro (14%) tipo de crise mais desafiadoras para uma PME lidar. À frente, aparecem uma queda brusca nas vendas (20%) e dificuldades associadas a fatos macroeconômicos (17%), como inflação e recessão. Outro destaque do estudo é que um problema de segurança pode ser tão desafiador quanto uma queda nas vendas, já que para esse nicho de empresas, a diferença entre elas é de 1% apenas. Os resultados mostram o grau de importância que um vazamento de dados ou um bloqueio da operação por um ransomware geram nas organizações.

Crise no ESG?

As recentes transformações pelas quais o mundo está passando demandam das empresas postura mais ativa e responsável quanto ao seu papel na proposição de uma agenda ESG (sigla para compromisso com metas ambientais, sociais e de governança corporativa), o que incentiva a busca por profissionais qualificados na área. No entanto, mais da metade (55%) das companhias indicam a escassez de especialistas como uma das principais barreiras para a implementação de estratégias vinculadas ao tema. É o que aponta o novo Guia Salarial 2023 da Robert Half.

A publicação aponta como os principais obstáculos para adoção da agenda nas empresas brasileiras:

Emocional cuidado

Emocional cuidado

Cerca de 63% dos entrevistados afirmam que cuidam da própria saúde mental, mostra pesquisa realizada pela plataforma Opinion Box, em parceria com a Vittude, que ouviu mais de 2 mil pessoas. “Estamos caminhando para uma realidade em que falar sobre saúde mental já não é mais um tabu. As pessoas estão cheias de problemas para resolver e com cada vez mais dificuldade de lidar com tudo o que acontece em suas vidas”, menciona a psicanalista e CEO do Ipefem (Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas), Ana Tomazelli. 

Ainda de acordo com o estudo, 90% concordam que doenças mentais precisam ser levadas mais a sério; 25% das pessoas gastam, mensalmente, entre R$ 100 e R$ 200 com algum tipo de psicoterapia ou análise. Enquanto isso, outros 12%, chegam a gastar mais de R$ 500. Entretanto, mesmo entendendo a importância, aproximadamente 46% dos entrevistados responderam não ver necessidade no momento atual em fazer acompanhamento com um profissional.

iFui

Dominante no mercado brasileiro – com cerca de 80% do market share de delivery de alimentação -, o iFood não encontrou na Colômbia o mesmo potencial de sucesso e anunciou que encerrará suas operações no país. Com isso, mais de 200 colaboradores serão desligados do quadro da companhia. Vale destacar que não é a primeira vez que o iFood realiza uma evasão, tendo finalizado as operações no México, em 2020.

Segundo a empresa, o movimento faz parte de “uma estratégia do negócio em função do mercado de capitais”. As entregas serão realizadas por lá até o dia 21 de dezembro. Em terras colombianas, o Rappi é quem ganha a disputa de mercado no delivery.

Jornada de mudanças

Quando decidiu contar à empresa que se reconhecia como mulher trans, Danielle Torres foi para a conversa preparada para pedir demissão. Achava que com a afirmação de gênero não teria mais espaço. Mas não apenas recebeu apoio institucional para as mudanças, como também foi convidada, mais tarde, a fazer parte do quadro societário em uma das maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo, a KPMG.

Em seu recente livro “Sou Danielle”, ela conta essa jornada até aqui. No episódio da semana do RH Pra Você Cast, o CEO do Grupo TopRH, Daniel Consani, e a editora do RH Pra Você, Gabriela Ferigato, conversaram com Danielle sobre sua trajetória, sua obra e o papel do RH e das lideranças na diversidade e inclusão. Acompanhe pelo player acima ou por seu streaming favorito.

Oportunidades para jovens

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) se uniu a empresas, governos e organizações da sociedade civil na iniciativa Um Milhão de Oportunidades (1MiO), maior articulação do Brasil pela inclusão produtiva de adolescentes e jovens no mundo do trabalho decente. Por meio do 1MiO, lançado em outubro de 2020, mais de 30 mil adolescentes e jovens conseguiram oportunidades de aprendiz, estágio e emprego formal e mais de 104 mil participaram de cursos e trilhas formativas. 

Em 2022, o 1MiO já conta com 85 empresas participantes, seis estados, mais de 1.750 municípios da Amazônia, Semiárido e grandes centros urbanos e 50 organizações sociais e de base comunitária. Cerca de 26 milhões de jovens foram atingidos pela plataforma digital, redes sociais e mais de 50 eventos realizados pela iniciativa.

Até 2025, a meta é gerar um milhão de oportunidades, em quatro pilares principais: garantia do direito à educação de qualidade; inclusão digital e conectividade; formação profissional e acesso ao mundo do trabalho em oportunidades de estágio, aprendiz, emprego formal, empreendedorismo e geração de renda.

PQP!

Por mais que falar um palavrão aqui ou ali seja considerado normal, é fato que o uso das palavras de “baixo calão” ainda são um tabu corporativo. Contudo, segundo uma análise de 100 artigos acadêmicos feita por especialistas de universidades da Inglaterra, da Irlanda do Norte e da Suécia, os palavrões têm o seu lado bom e representam muito mais do que apenas uma agressão ou momento de descontrole emocional.

Segundo o estudo, que foi publicado na revista científica Lingua, os palavrões podem aumentar vínculos sociais, potencializar o humor e até mesmo trazer mais interesse a histórias contadas. De quebra, podem representar intimidade, confiança e um fator de domínio sobre outras pessoas. Não à toa, estudos deixam claro que eles “perderão efeito” caso se tornem socialmente aceitos.

E aí, você está pronto(a) para soltar uns palavrões na próxima reunião corporativa?

Prejuízo digital

Prejuízo digital

Que o metaverso é uma das grandes apostas corporativas – e também sociais – para os próximos anos, você já sabe. Mas fazê-lo ser tão atrativo e fascinante quanto o prometido ainda está longe de ser uma tarefa fácil – principalmente porque seu desenvolvimento é caro e ainda não está completo.

Prova disso é o prejuízo que a Meta, uma das maiores incentivadoras do novo universo digital, está tendo com ele. No balanço da última quarta-feira (26), foi revelado um prejuízo de US$ 3,67 bilhões com a divisão Reality Labs, cujo enfoque está na realidade virtual. Como a empresa já vive, nos últimos anos, uma crise em suas ações, acionistas já pedem para que haja uma mudança de foco. Zuckerberg, por sua vez, não parece disposto a abrir mão do investimento no que considera “o futuro da internet”.

Qual é sua aptidão?

De acordo com um estudo realizado pela Dell, quatro níveis de aptidão são os mais comuns em relação ao fit entre profissionais e a transformação digital. Acelerados, estáveis, lentos e parados. Feito com mais de 10,5 mil respondentes, a pesquisa identificou que a maioria dos brasileiros (48,5% dos pouco mais de 400 entrevistados) se identifica como integrante do grupo dos estáveis, ou seja, se sente pronta para trabalhar com as novas tecnologias trazidas pelas empresas. 19,8%, por sua vez, se declaram como acelerados, aqueles que estão sempre tentando inovar e buscam ser pioneiros em mudanças digitais.

O grupo dos lentos, que conta com 29,3% dos brasileiros participantes do estudo, é aquele no qual há passividade no acompanhamento das transformações impostas por novas tecnologias. Já os parados (2,5%) são os profissionais mais resistentes às mudanças e que enxergam na tecnologia não só a solução, mas também os riscos.

Trabalho temporário

Trabalho temporário

A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) estima a abertura de 630 mil vagas temporárias, neste último trimestre, sendo 15% delas somente para o comércio. Para quem está em busca de recolocação profissional, este é um momento favorável.

Para Gabriela Mative, diretora de Recursos Humanos da Luandre, o crescimento de vagas temporárias é justificado pela alta demanda de profissionais para datas especiais, a começar pela Black Friday que ano após ano gera mais vendas no país. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) projeta que ela deve movimentar R$ 6,05 bilhões no comércio eletrônico, um aumento de 3,5% em relação a 2021. Além disso, a Copa do Mundo, em novembro, também deve estimular o varejo físico e online antes das festas de final de ano.

GiroRH

O #sextou está diferente. Toda sexta-feira você acompanha aqui no GiroRH as tendências, novidades, curiosidades, boas práticas, movimentações do mercado, polêmicas e tudo o que ronda o universo de RH. 

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Por Redação