A última terça-feira (10) foi marcada pelo Dia Mundial da Saúde Mental. O assunto, que há alguns anos ganhou mais espaço dentro do mercado de trabalho, segue como um dos principais desafios das organizações, especialmente diante dos novos dados que surgem mês após mês. Segundo o Google Trends, somente na Ucrânia a busca por ansiedade na internet foi maior que no Brasil. Para empresas que visam se preparar para o presente e para o futuro, o assunto não pode ser deixado de lado.
O GiroRH de hoje está no ar. Com o reforço para que os cuidados emocionais sejam prioridade, vamos lá:
Gestão de pessoas
Dizem que administrar pessoas é mais complicado do que administrar negócios. Uma pesquisa elaborada pelo Grupo Seja Alta Performance, responsável pelo APN (Alta Performance nos Negócios), método para acelerar o crescimento de PMEs no Brasil, revela que 40% dos empresários buscam mentorias para impulsionar os negócios, quando enfrentam problemas de gestão de pessoas. O segundo maior desafio apontado é em relação às vendas, assinalada por 32% dos respondentes.
A procura por capacitação como gestor foi sinalizada por 16% e, em último lugar, surpreendentemente, estão os problemas com finanças como razão da busca de 14% dos empresários.
Lista suja
O governo federal promoveu a maior atualização de sua história à “lista suja” de empregadores que submeteram profissionais a condições análogas à escravidão. Mais 204 nomes passaram a fazer parte do registro.
Segundo informações do G1, a lista é atualizada duas vezes ao ano. Com a nova leva de empregadores, ela totaliza 473 pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas). Minas Gerais (37) e São Paulo (32) lideram as entradas recentes.
A lista com todos os nomes pode ser consultada neste link. Denúncias de trabalho escravo podem ser feitas de forma remota e sigilosa no Sistema Ipê.
Melhores do mundo
A Forbes, em parceria com a Statista, empresa de pesquisa de mercado, entrevistou mais de 170 mil profissionais em mais de 50 países para elencar quais são as melhores empresas do mundo para trabalhar. Samsung, Microsoft, Alphabet (controladora do Google), Apple e Ferrari formam o top 5.
O ranking, que traz 700 empresas de 43 países, conta com três organizações brasileiras. Banco Bradesco (458ª posição), Natura&Co (482ª) e Banco do Brasil (641ª) são as representantes nacionais.
Mulheres fora do comando
A diversidade de gênero continua a ser um desafio para o setor empresarial brasileiro, uma situação que se reflete na composição das diretorias executivas. Um estudo elaborado pela consultoria corporativa e de liderança Heidrick & Struggles, especializada na busca de candidatos para vagas C-level, traz novas percepções para esse debate.
De acordo com o levantamento, as mulheres representam apenas 31% dos assentos ocupados ao longo de 2022 nas empresas listadas na B3, a Bolsa de Valores brasileira. Embora a cifra seja a mesma registrada no ano anterior, ela representa uma estagnação em relação a 2019 e 2020, quando os índices foram de 20% e 22%, respectivamente. Essa menor diversidade no quadro geral de colaboradores se reflete diretamente nos grupos de tomada de decisão das empresas. Segundo o relatório, as mulheres ocupam apenas 16% dos cargos nos conselhos de administração das empresas B3.
Países ansiosos
Na semana do Dia Mundial da Saúde Mental (10), mais uma vez é válido o reforço do quanto o emocional do brasileiro não anda bem. Segundo o Google Trends, o Brasil está apenas atrás da Ucrânia nas buscas por ansiedade na internet. A plataforma revela que março de 2023 foi o mês com mais buscas pelo tema no Brasil desde o início da série histórica do Google, em 2004.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 10% da população mundial sofre com transtornos mentais, porcentagem que representa mais de 700 milhões de pessoas. Quando o assunto é Brasil, é revelada a liderança do país no ranking de ansiedade e depressão na América Latina, com cerca de 19 milhões de brasileiros nessas condições.
Popularização do compliance
Burocrático, “chato”, técnico demais, incômodo. É muito comum que tais adjetivos sejam atribuídos ao compliance trabalhista. Uma das modalidades de gestão mais importantes do mercado, o termo é injustiçado. A falta de informação – ou de clareza – só contribui para que o compliance seja, muitas vezes, até mesmo deixado de lado.
Mas há como mudar a fama do compliance trabalhista? Segundo Nara Dias Rodrigues Miranda, Sócia do escritório Miranda Advocacia e Consultoria, não só dá, como se deve. A especialista traz leveza para explicar os principais fundamentos do conceito e contribui com dicas práticas para que as organizações repensem a forma como tratam e também divulgam informações relacionadas ao compliance. Confira!
Preparada para o futuro
Segundo estudo realizado pelo FutureBrand Index, que avalia as 100 maiores companhias da PwC, nenhuma marca está tão preparada para o futuro quanto a Apple. A companhia volta a assumir a liderança da avaliação após ter ocupado a posição em 2016 e 2020.
Para montar o seu ranking, o relatório avalia consistência, gestão de recursos, indispensabilidade, inovação, confiança e bem-estar. CATL, Nextera Energy, Tsinc e Samsung completam o pódio das cinco mais bem elencadas de 2023.
Preparando-se para o futuro
Aliás, já que o assunto é a preparação para o futuro do trabalho a Randstad, a partir de dados globais de estudos proprietários e insights de seus especialistas, lança o Workpulse – um guia que traz caminhos para as organizações construírem ambientes mais produtivos e harmoniosos, propícios para gerar mudanças positivas para os profissionais em 2024.
Entre os cinco pilares destacados pela Randstad, estão o crescimento profissional – um compromisso compartilhado; priorizar pessoas: a experiência do trabalho cada vez mais humana; remuneração criativa: em sintonia com as novas expectativas dos talentos; futuro próspero e equitativo: incluir e defender a autenticidade como exigência; além de pertencimento e propósito: características essenciais na corrida por talentos.
Projetos apoiados
O iFood, empresa brasileira de tecnologia, selecionou 25 projetos sociais idealizados por entregadores e entregadoras da plataforma para receberem um aporte financeiro entre R$ 10 mil e R$ 100 mil, totalizando um investimento de R$ 1 milhão nas iniciativas.
Por meio do Edital iFood Chega Junto, que recebeu um total de 460 inscrições, a companhia passa a apoiar as ações de impacto positivo dentro das categorias Respeito, Orgulho e Autoestima; Bem-estar, Saúde e Segurança; e Educação e Oportunidades, voltadas aos profissionais de delivery. Além da verba para viabilizar os projetos, os contemplados também receberão uma consultoria da Semente Negócios, empresa que desenha soluções de inovação que valorizam a vida e atua como parceira da marca no Edital.
Taxação do super-ricos
Deverá ser votado na próxima terça-feira (17) o projeto de lei que vai taxar fundos de investimentos dos super-ricos, exclusivos e offshore. Na última semana, Pedro Paulo (PSD-RJ), relator da matéria, reduziu a alíquota que deverá ser cobrada para que as aplicações sejam regularizadas, de 10% para 6%.
O acordo para votação estava inicialmente planejado para o dia 24. Ao portal O Globo, o vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP), confirmou a mudança de data.
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Por Redação