Como é possível que um dos assuntos mais comentados no momento, a cibersegurança, seja ao mesmo tempo tão subestimado e incompreendido por tantas empresas?

As informações sobre as possíveis vulnerabilidades da área de TI (Tecnologia da Informação), os caminhos mais percorridos pelos hackers e a necessidade de se proteger estão por toda a parte.

Ainda assim, existe um pensamento mágico por trás do “não investimento”, da “não atualização”, da “não transformação digital” e, mais corriqueiramente ainda, da falta de suporte corporativo em TI.

Outro ponto bem importante é que o suporte deve ter foco também na segurança, ou seja, não pode ser simplesmente focado na manutenção das aplicações.

Com tantas brechas, os ciberataques seguem seu caminho destrutivo. No primeiro trimestre deste ano, a Digital Shadows diz ter observado a criação de muitos novos grupos de ransomware e sites de vazamento de dados.

Segundo levantamento da Sophos, o Brasil está em terceiro lugar entre os países que mais apresentaram o problema nos últimos dois anos.

Para minimizar a probabilidade de incidentes e fortalecer a estratégia de tecnologia de uma empresa, o suporte em TI é um dos pilares fundamentais.

Ele precisa ocorrer de forma regular e consistente. É claro que, antes de se chegar a este ponto, é necessário que a área tenha sido entendida, estruturada e eficientizada, e que os recursos tenham sido otimizados e modernizados.

Podemos considerar, então, que para se avançar no processo de organização da TI é preciso passar por estágios bem definidos:

  • Entendimento: há a criação de uma TI sustentável e documentada, com pleno conhecimento da estrutura de processos e sistemas do negócio.
  • Estruturação: a operação é estabilizada pelas recomendações mapeadas nos sistemas que fazem parte da cadeia de valor da empresa.
  • Eficientização: o objetivo é reduzir o custo da operação de TI por meio da simplificação da arquitetura de sistemas.
  • Otimização dos recursos existentes: o máximo de recursos já existentes na operação são extraídos, com vistas à otimização do negócio e a produzir mais, com menos.
  • Modernização: a experiência do usuário na plataforma é melhorada, impulsionando a produtividade
  • E finalmente, o suporte corporativo em TI, a estratégia é fortalecida e a probabilidade de incidentes, minimizada.

Chega-se, desta maneira, à tão falada cibersegurança?

Quase isso.

Ela é um processo que precisa ser percorrido e nutrido, e que exige uma mentalidade voltada à inovação, de cima para baixo.

E você, como está nutrindo a cibersegurança da sua empresa?

Por Suporte corporativo em TI e a cibersegurançaWalter Troncoso, sócio-fundador da Inove Solutions, startup especializada em TI, cibersegurança e transformação digital por meio de soluções de alta tecnologia. Engenheiro de sistemas de informação, com formação pela Universidad Tecnológica Nacional (UTN), e Arquiteto em soluções, tem sólida experiência na construção de infraestruturas de grande escala e tecnologias emergentes em mercados da América Latina, Estados Unidos, Alemanha, França e Austrália.

Ouça o PodCast RHPraVocê Cast, episódio 99, “Dois anos de pandemia: o que mudou no universo corporativo?” com Rafael Ricarte, líder de produtos de carreira da Mercer Brasil e André Vicente, Diretor Geral da Adecco no Brasil. Clique no app abaixo:

Não se esqueça de seguir nosso podcast e interagir em nossas redes sociais:

Facebook
Instagram
LinkedIn
YouTube