Tendências emergentes em RH: como desenvolver empresas para se tornarem o Melhor Lugar Para Trabalhar. A área de Recursos Humanos tem um papel extremamente estratégico nas corporações.
Desde a formação da cultura organizacional, criação de projetos e políticas diferenciadas, como plano de carreira, reconhecimento por tempo de casa, voluntariado corporativo, promoção da saúde, segurança e bem-estar no ambiente de trabalho, iniciativas de ESG (meio ambiente, social e governança corporativa) além de uma liderança próxima, que envolva e engaje os funcionários no grande desafio em comum: crescimento sustentável dos negócios.
De acordo com uma pesquisa do Gartner realizada com 500 líderes de RH em 40 países sobre as Top 5 prioridades para Líderes de RH em 2024, 77% deles afirmou que seus colaboradores estão se sentindo fatigados quando o tema é Gestão da Mudança.
Por este motivo, é importante que as companhias reconheçam a ligação intrínseca entre a satisfação dos funcionários e o desempenho organizacional. Não é à toa que abordar práticas diferenciadas de RH podem transformar as empresas em Melhores Lugares para Trabalhar:
1. Programas que promovam o bem-estar dos funcionários: estas iniciativas vão além dos benefícios tradicionais de CLT e incluem apoio à saúde mental, recursos de gestão do estresse, programas de fitness e iniciativas de equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Ao priorizar o bem-estar dos seus profissionais, as organizações não apenas aumentam a sua satisfação, mas também melhoram a produtividade e reduzem as taxas de rotatividade.
2. Acordos de trabalho flexíveis: independente das políticas corporativas, sejam em empresas que optaram pelo trabalho remoto, híbrido ou mesmo horários flexíveis, há uma real preocupação na promoção de uma cultura que valorize o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional de suas equipes.
O foco é buscar manter altos níveis de satisfação e quem sabe, aquele “match” perfeito com o trabalho dos sonhos, no qual cada um enxergue o seu propósito dentro da companhia.
3. Iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI): a diversidade, equidade e inclusão passaram para a vanguarda das agendas de RH à medida que as empresas se esforçam para criar locais de trabalho mais inclusivos.
Ao abraçar a diversidade e promover a inclusão, as organizações não só atraem os melhores talentos, mas também se beneficiam com perspectivas diversas que impulsionam a inovação e a criatividade.
4. Aprendizagem e Desenvolvimento Contínuos: para se manterem competitivas, as corporações estão investindo em programas contínuos de aprendizagem e desenvolvimento. Essas iniciativas incluem plataformas de treinamentos on-line, programas de mentoria e workshops de desenvolvimento de habilidades projetados para aprimorar e requalificar os funcionários.
Ao priorizar o crescimento e o desenvolvimento dos colaboradores, as organizações não apenas retêm os melhores talentos, mas também cultivam uma cultura de melhoria contínua e inovação.
5. Integração tecnológica: as áreas de RH estão aproveitando a tecnologia para agilizar processos, aprimorar as experiências dos funcionários e tomar decisões baseadas em dados. Desde sistemas de rastreamento de candidatos e ferramentas de análise de RH até portais de autoatendimento para funcionários e chatbots com tecnologia de IA (inteligência artificial), a tecnologia está revolucionando a função de RH.
Ao automatizar tarefas repetitivas e fornecer insights em tempo real, os profissionais de RH podem se concentrar em iniciativas estratégicas que impulsionam o envolvimento dos funcionários, consequentemente, o sucesso organizacional.
6. Ênfase no apoio à saúde mental: a pandemia da Covid-19 destacou a importância do apoio à saúde mental no local de trabalho. Os departamentos de RH estão implementando programas de conscientização sobre saúde mental, oferecendo programas de assistência aos funcionários e acesso a serviços de aconselhamento.
Ao priorizar o apoio à saúde mental, as organizações criam uma cultura de empatia e compaixão na qual seus colaboradores se sentem apoiados e valorizados, levando, em última análise, a níveis mais elevados de envolvimento e produtividade.
8. Culturas com propósitos: os profissionais de hoje buscam mais do que um salário competitivo e pacotes de benefícios. Eles anseiam por significado e propósito em sua carreira. Por isso, é importante que o RH apoie as organizações na definição de seus propósitos e valores buscando alinhar com as metas e aspirações dos funcionários.
Ao promover culturas orientadas por propósitos, as organizações inspiram a confiança e o compromisso dos colaboradores, resultando em níveis mais elevados de satisfação no trabalho e retenção de funcionários.
Por Selma Pinto, gerente de RH da PHINIA, companhia global líder no desenvolvimento de soluções para a mobilidade e para o aftermarket automotivo, eleita recentemente como GPTW, pelo Instituto Great Place to Work, tendo também sido reconhecida sete vezes consecutivas com essa certificação com sua marca Delphi.
Ouça o episódio 168 do RHPraVocê Cast, “Há espaço para emoções no ambiente de trabalho?”. Por que é tão difícil – até mesmo um tabu – falar sobre emoções no ambiente de trabalho? Elas fazem parte de cada nuance da jornada corporativa, afinal, a felicidade e a tristeza, por exemplo, podem ser variáveis que impactam consideravelmente o engajamento, a produtividade e, consequentemente, as finanças do negócio.
Mas como administrá-las? Qual é o papel do líder e do RH em relação às emoções? Para deixar claro que o assunto deve, sim, entrar em pauta nas organizações, o RH Pra Você Cast de hoje conta com uma dupla da Coppead/UFRJ: Paula Chimenti, Professora e Coordenadora do Centro de Estudos em Estratégia e Inovação; e Fernanda Souza, doutoranda e pesquisadora. Confira clicando abaixo:
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