Inteligência artificial no reconhecimento facial é aliada da segurança
A inteligência artificial se tornou uma grande aliada em ferramentas de reconhecimento facial voltadas para públicos específicos como dos pensionistas que precisam comprovar para seus planos de seguridade que estão vivos. Isso facilita o cotidiano de quem precisa fazer o procedimento de prova de vida, incluindo atualizações cadastrais, para continuar recebendo seu benefício. Tudo ocorre de forma segura e contra fraudes relacionadas ao recadastramento de aposentados.
Outra novidade nesse segmento é o rastreamento de dados, que agora tem funcionalidades como a consulta a matrículas de certidões de óbito nos cartórios de todo o país.
A tecnologia utilizada que possibilidade essa realidade é a OCR, ou seja, reconhecimento ótico de caracteres, que realiza a extração de dados completos, a partir da varredura de informações de documentos constantes em outras plataformas públicas. E como essa tecnologia funciona?
A tecnologia funciona gerando segurança por meio de validações de reconhecimento facial e de dados de documentos utilizando inteligência artificial (IA) e machine learning. Esses procedimentos obedecem a etapas bem definidas e chegam a 99% em acuracidade das informações.
Seguimos etapas para avaliação e validação de informação por meio das métricas do processo necessário para realizar a prova de vida. A extração desses dados checa as informações do documento e compara com as bases de cadastros já realizados. A etapa de validação também prevê comparação de informações do usuário com o que já existe no cadastro da fundação.
Qualquer imprecisão nos dados é notificada, principalmente em consultas de óbito para evitar que pessoas más intencionadas se apropriem de benefícios previdenciários indevidamente.
A tecnologia da imagem, inclusive, é ponto central para a segurança na hora das validações. A inteligência artificial pode realizar uma leitura de movimentos para verificar se o enquadramento está de forma correta, por exemplo. Assim, é validado se o participante não está tentando enganar o sistema por meio do padrão de cores ou se não está sendo forçado a realizar prova de vida contra a vontade dele.
Caso ocorra imprevistos, a instituição será alertada de que existe algo errado no processo. Outra questão é que as fotos devem seguir o padrão de rosto limpo, sem o uso de máscara, óculos e bonés.
O que faz o sistema tão seguro é o inovador processo de reconhecimento facial. A biometria guarda as informações e depois as compara. Dessa biometria facial, o algoritmo realiza a matemática da face – posição dos olhos, da boca etc – durante o processo de prova de vida em um ano e no decorrer do tempo.
Ou seja, se confirma e se garante que essa pessoa é de fato ela mesma, mesmo que haja envelhecimento, porque as mudanças faciais são calculadas pelo algoritmo, estimando os ajustes faciais de forma factível e realista para que a validação seja confiável.
Outro ponto interessante é a possibilidade de leitura de registros presentes em órgãos de governo amarradas em todo o processo de biometria facial e com todas as faces do usuário disponíveis – do cadastro do participante ao da própria prova de vida no decorrer dos anos e assim por diante – para que se garanta o máximo de efetividade na apresentação dos dados.
A acessibilidade é um dos principais atributos, ao considerar o público de terceira idade. Processos fáceis e simplificados são cada vez mais utilizados em tecnologias. E, em geral, ferramentas inteligentes agregam valor ao que as pessoas não têm muita paciência de fazer.
Por Adilson Cruz, arquiteto de software da Gateware e responsável pelo desenvolvimento do app LivID.
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