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O que os profissionais da área de programação nos ensinam sobre a importância do trabalho remoto

Uma parte crítica da economia mundial permanece visivelmente ausente da globalização e de todos os benefícios que a interconexão tem a oferecer: o mercado de trabalho. De acordo com um levantamento da Brasscom, no ano de 2021, o Brasil teve 159 mil vagas abertas para o setor de tecnologia, mas só formou 53 mil profissionais.

À princípio, essa situação pode não parecer tão problemática. No entanto, quando pensamos a longo prazo, à medida que aumentamos nossa dependência da internet – e a velocidade e a qualidade do código crescem exponencialmente – a competição por talentos de desenvolvedores tende a crescer ainda mais nos próximos anos.

Assim, uma das maiores verdades não ditas da internet é a capacidade de alcançar os mercados de trabalho de onde quiser, em qualquer lugar do mundo. Você com certeza conhece algum caso de um profissional que teve que mudar a sua vida do dia para a noite para se encaixar, fisicamente, em uma vaga de emprego específica. No entanto, esse cenário está começando a mudar.

O metaverso chegou no RH

É fato que, com a ascensão do trabalho remoto, as oportunidades de emprego passaram a se adaptar às pessoas, e não o contrário. Acelerados pela pandemia, trabalhadores qualificados estão optando por fazer parte de equipes internacionais de forma remota. E as profissões de vanguarda nesse movimento são principalmente aquelas voltadas à tecnologia, como engenheiros de software e machine learning e programadores.

E hoje, no dia do programador, precisamos exaltar o quanto esses profissionais já estão mostrando ao mundo os benefícios da globalização da força de trabalho. De acordo com dados do Salary Insights mais de 100.000 contratos assinados, os engenheiros de software sêniores do Brasil que trabalham para empresas estrangeiras recebem, anualmente, salários entre US$ 49.700 s US$ 127.400.

O novo mundo do trabalho que está surgindo promete que os engenheiros não precisem se mudar para o Vale do Silício para encontrar um emprego lucrativo. Plataformas de folha de pagamento e conformidade de última geração facilitam a navegação das empresas em sistemas jurídicos, fiscais e trabalhistas no exterior, permitindo que contratem os talentos de que precisam, não importa onde morem.

Dito isso, é evidente que há uma incompatibilidade de oferta e demanda, e faz sentido que esses cargos sejam um dos mais procurados internacionalmente. Por não possuírem limitações geográficas, engenheiros e desenvolvedores de software são os cargos mais populares para empresas que contratam internacionalmente, de acordo com a segunda edição do relatório State of Global Hiring Report, da Deel.

Mas, é importante salientar que os engenheiros de software e programadores são apenas a ponta do iceberg da globalização da força de trabalho. Outras profissões estão seguindo este exemplo, pois os líderes corporativos veem a facilidade e a vantagem de contratar talentos no exterior.

Se o futuro do trabalho for mais bem distribuído, as empresas não centralizarão sua abordagem e darão mais importância à contratação global. Em vez de concentrar o “poder” na sede, com reuniões presenciais e em um fuso horário específico, os executivos precisam mudar suas estratégias de RH para se tornarem mais globais, flexíveis e inclusivos.

As empresas devem se adaptar se quiserem crescer e competir, e não podem ignorar uma força de trabalho que ultrapasse fronteiras na corrida por grandes talentos. Além dos benefícios de encontrar os melhores profissionais internacionalmente, quando a competição doméstica por talentos é acirrada, há vantagens significativas em uma estratégia de contratação global, como maior cobertura de fuso horário, recursos aprimorados de idioma e uma diversidade mais rica de formação e pensamento.

Com programadores demonstrando os benefícios de uma força de trabalho internacional, eles servirão como verdadeiros pioneiros na globalização do mercado de trabalho.

Profissionais de programação ensinam sobre o trabalho remoto

Por Cristiano Soares, Country Manager para o Brasil na Deel, líder em gestão de pagamentos e contratos para times internacionais, permitindo que empresas contratem colaboradores sem complicação fiscal ou trabalhista.

 

 

Ouça também o PodCast RHPraVocê, episódio 85, “Presencial, Remoto ou Híbrido: como definir o modelo de trabalho da empresa?” com Lucia Santos, diretora de RH da Adecco. Clique no app abaixo:

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