Assertividade na contratação forma líderes e gera resultados sustentáveis para a empresa. Não é novidade para ninguém que desde o início de 2023 uma onda de demissões, principalmente em empresas de tecnologia, tem assustado as pessoas, em especial os colaboradores.
O famoso “layoff” causou a demissão de 6,1 mil funcionários de empresas de tecnologia no Brasil, segundo levantamento do Layoffs Brasil. Quando falamos em unicórnios, foram desligados 4 mil colaboradores em 2022 e, entre janeiro e março desse ano, mais 2,6 mil demissões.
No meio desse cenário, por mais caótico que pareça, ainda assim é possível formar lideranças importantes para a empresa e, em caso de contratações novas e mais enxutas, recrutar profissionais mais assertivos e que possam contribuir para o seu crescimento sustentável. Nesse contexto, a maturação de lideranças é fundamental e tem por objetivo potencializar o que cada pessoa tem de melhor a oferecer para a empresa.
A preparação do líder passa por alguns pontos importantes, como: comunicação, transparência, conhecimento do processo de demissão da empresa – o qual evita ruídos e gera cuidado -, além de suporte emocional para os colaboradores que ficam na empresa – levando em consideração que envolve pessoas e famílias.
Preparar um líder significa preparar um profissional para as situações adversas que uma empresa pode enfrentar, como é o caso das demissões em massa, sempre zelando pela boa comunicação interna e externa.
Outro ponto a considerar são as contratações de forma estratégica e assertiva, pois são decisivas dentro de uma empresa. Hoje, há uma tendência de se buscar pelo melhor profissional do mercado, mas que nem sempre é a melhor opção ou se encaixa com o perfil e propósitos da empresa.
Em casos de funções que estão em construção, ou seja, sendo maturadas, trazer um profissional de fora e com larga experiência às vezes não funciona e, consequentemente, não gera o resultado esperado, que talvez um profissional menos experiente e com vontade de crescer traria para a empresa.
A forma mais assertiva é ter o discernimento do que você precisa para essa vaga, avaliando a melhor pessoa para o atual momento e necessidade da empresa. Ter conhecimento da função para a qual está recrutando, bem como fazer um mapeamento também é fundamental e gera maiores chances de êxito na hora da contratação.
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A escolha também deve ser pautada pelos objetivos que a empresa pretende atingir com a contratação, ou seja, o profissional deve possuir aderência com os valores e culturas da empresa. Para posições estratégicas esse ponto é decisivo, pois a pessoa precisa se sentir parte da empresa para poder desenvolver com qualidade o seu trabalho.
Caso a pessoa não se sinta confortável, será difícil o relacionamento com os demais colaboradores e o trabalho tende a não ser executado da melhor forma e dentro das expectativas esperadas pela empresa.
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Quando falamos em crescimento sustentável devemos fazer o movimento de dentro para fora, olhando para as pessoas e pensando nelas como parte da empresa.
Desenvolver boas políticas internas, ouvir e cuidar dos seus colaboradores, avaliar o cenário externo, ter conhecimento das pautas que são importantes para as pessoas, criar sua própria marca, ser referência para as pessoas e acima de tudo um bom exemplo de construção coletiva, onde pessoas são valorizadas enquanto profissionais e colaboradores.
Além disso, valores como ética, respeito e empatia não podem faltar e são garantia de bons resultados para todas as áreas da empresa.
Por Marcello Amaro, CHRO na Portão 3 com 15 anos de experiência na área. Ele também é especialista em Remuneração e Benefícios, com ênfase em aquisição e retenção de talentos.
A decisão de mudar de carreira (seja a mudança de profissão, setor ou área) é sempre acompanhada por muitas dúvidas e reflexões. Há um momento certo para isso? Há algum sinal para identificarmos que esse momento chegou? O CEO do Grupo TopRH, Daniel Consani, e a editora do RH Pra Você, Gabriela Ferigato, conversaram com Dani Verdugo, empresária, headhunter e CEO da THE Consulting e Hugo Capobianco, especialista de carreira da Consultoria Global Lee Hecht Harrison (LHH), sobre o processo de mudança de carreira e qual o planejamento para isso. Confira o papo player abaixo ou clicando aqui.
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