Elon Musk bem que tentou, mas apesar de ter demitido 50% da força de trabalho do Twitter nos últimos dias, a liderança do período, em números gerais, é de outro bilionário: Mark Zuckerberg. É bem verdade que “somente” 13% do quadro global de colaboradores da Meta foi desligado, mas em números gerais o fã número um do metaverso superou, de goleada, o empresário sul-africano. Mas bom, ao menos para quem perdeu o emprego, o Canadá pode ser a solução para os problemas.

Sem papinho e sem migué, o GiroRH de hoje chegou:

Black Friday a caminho

Um estudo realizado pela empresa de inteligência analítica Boa Vista revela que apenas 44% dos entrevistados esperam registrar faturamento superior ao ano de 2021 (eram 54% com esta expectativa no ano anterior, em relação às receitas obtidas em 2020) e 50% acreditam que a quantidade de vendas será superior se comparada à obtida na mesma data do ano passado (eram 55% os que faziam esta estimativa no levantamento 2021/2020).

A pesquisa “Perspectivas Empresariais – Black Friday 2022” apresentou ainda resultados em relação às estratégias adotadas pelas empresas para a data deste ano: 54% dos empresários apostarão em promoções e estratégias de vendas em redes sociais para alavancar o desempenho na Black Friday de 2022. O levantamento revelou também um aumento expressivo na intenção de conceder descontos, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Em 2021, o índice era de 22% e este ano, chegou a 33%.

Criançada antirracista

A Filhos no Currículo, consultoria que auxilia empresas na criação e na revisão de políticas parentais, e o coletivo Pais Pretos Presentes, rede de apoio para todos que lidam com o desafio de criar ou educar pessoas pretas, se unem para criar o primeiro programa sobre a criação de filhos antirracistas nas organizações. A parceria inclui programas que capacitam lideranças e seus colaboradores a não só refletirem sobre a diversidade dentro do ambiente de trabalho, mas também dentro de suas casas.

Para Camila Antunes, cofundadora da Filhos no Currículo e especialista em parentalidade, criar filhos antirracistas é formar pessoas e futuros profissionais que terão a diversidade e a inclusão internalizadas desde sua formação. Entre as propostas do programa está a criação de pautas que sejam sustentadas no ambiente de trabalho, que incitem os colaboradores a transmitir para seus filhos ou enteados assuntos como a ancestralidade africana, oportunidades de acesso e permanência em cargos para negros, espaços e oportunidades de poder, decisão e crescimento profissional, além do envolvimento de pessoas não negras na luta contra comportamentos, expressões e posicionamentos racistas.

Cultura e crescimento

Quando abriu suas portas, lá em 2013, a Contabilizei, que transfere para o online a gestão contábil e financeira do pequeno empreendedor e do profissional autônomo, somava 15 colaboradores, hoje já são quase 1.200 pessoas, além de mais de 50 mil clientes.

Em poucos anos, a empresa viu um salto exponencial em seus negócios e, diante disso, como fica a cultura organizacional? Como a gestão consegue, e pode, acompanhar o crescimento para que os valores e missões sejam mantidos? Quais estratégias podem ser pensadas?

No episódio da semana do RH Pra Você Cast, o CEO do Grupo TopRH, Daniel Consani, e a editora do RH Pra Você, Gabriela Ferigato, conversaram Michele Mafissoni Heemann, Vice-Presidente de Pessoas, Cultura e Gestão e Michelle Carneiro, Diretora de Pessoas e Cultura, da Contabilizei. Confira no player acima ou pelo streaming de sua preferência.

Habilidades bilionárias

Pesquisa realizada pela Amazon Web Services (AWS) e pelo Gallup, empresa de análise e consultoria global, ouviu 30.000 trabalhadores e 9.300 recrutadores em 19 países, entre eles o Brasil, e analisou dados sobre milhares de vagas anunciadas. De acordo com o levantamento, estima-se que as habilidades digitais avançadas aumentem, a cada ano, o PIB do Brasil em cerca de R$ 325 bilhões por alavancar a renda e a produtividade da força de trabalho. 

Os trabalhadores também são beneficiados. Os profissionais brasileiros com habilidades digitais avançadas (como arquitetura de nuvem, desenvolvimento de software e machine learning) ganham em média 59% mais do que profissionais em posições similares que não usam as mesmas habilidades. Em números, o rendimento extra é de R$ 32 mil por ano.

Não é só salário

Felicidade no trabalho

O Gympass, plataforma de bem-estar corporativo, divulgou no último dia 8 o estudo “Panorama do bem-estar corporativo 2022”. A pesquisa demonstra que a perspectiva de bem-estar no trabalho é um fator preponderante nas decisões que os colaboradores tomam em relação à carreira.

Para 83% dos entrevistados, o bem-estar é um pilar tão importante quanto o salário, enquanto 85% concordam que tenderiam a permanecer em um cargo se a empresa priorizasse o bem-estar e 77% afirmam que pensariam em deixar uma empresa que não prioriza o bem-estar.

Nem azul nem rosa

Empresas têm dificuldade para lidar com o câncer

Segundo dados obtidos através do estudo “Como as empresas lidam com o câncer”, realizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) em parceria com o movimento sem fins lucrativos Go All, do ponto de vista dos gestores as preocupações mais comuns em relação à enfermidade são a dificuldade de oferecer apoio ao funcionário enfermo (68%) e a reintegração do colaborador ao ambiente de trabalho pós tratamento (35%). 

Embora 58% das empresas tenham campanhas de prevenção ao câncer e divulguem informações sobre a doença, as práticas tendem a ser genéricas e desarticuladas, tanto que só 9% têm ações estruturadas de prevenção, acompanhamento e tratamento. Entre os 20% que de fato possuem programas na área de saúde, a oferta se concentra em serviços não diretamente relacionados ao câncer, como check-ups (73%) e educação para a saúde (72%). 

Na visão de Alex Araujo, CEO da 4Life Prime Saúde Ocupacional, o número de empresas com ações efetivas ainda precisa melhorar muito no Brasil. “Hoje, há poucas ações voltadas para colaboradores que sofrem com a doença. Se nós formos analisar, grande parte das empresas só fazem campanhas em meses de conscientização, como Outubro Rosa e Novembro Azul”.

O Top 2023 já começou

Top 2023

A 26ª edição do Top of Mind de RH já começou. O maior prêmio de Recursos Humanos do país abriu a votação para a primeira fase – etapa de votos livres e que definirá o top5 de cada categoria – no último dia 7. E o Colégio Eleitoral já está movimentado.

Profissional de RH, faça agora mesmo a sua solicitação para fazer parte da maior comunidade de Gestão de Pessoas do país e privilegie as empresas e pessoas que transformam o RH. Acesse https://votetopofmindderh.com.br/

Partiu, Canadá!

Tem o sonho de trabalhar e viver fora do Brasil? Então aqui vai uma sugestão: fique de olho no Canadá. De acordo com o ministro da Imigração do país norte-americano, a ideia é que a terra de Avril Lavigne, Justin Bieber, Jim Carrey e Céline Dion receba cerca de 1,4 milhão de migrantes nos próximos três anos. E ele tem um plano para isso.

A medida, que visa facilitar a entrada no país, tem como principal meta aumentar a força de trabalho local, uma vez que dezenas de milhares de vagas não contam com profissionais qualificados para preenchê-las. Só para o ano que vem, o Canadá espera receber 465 mil novos residentes permanentes.

Redes [não tão] sociais

Após o Twitter promover a demissão de quase 50% da sua força de trabalho, o equivalente a 3,7 mil profissionais, foi a vez da Meta realizar um “passaralho” significativo em sua equipe.

Embora a porcentagem total de demitidos (13%) tenha sido bem menor do que a da nova empresa do empresário Elon Musk, o número total de novos desempregados representa quase o triplo: foram 11 mil demissões. Mark Zuckerberg assumiu a responsabilidade pelo ocorrido e declarou que é um dos momentos “mais difíceis da história da Meta”.

Rota de demissões

E já que estamos falando de demissões, a Pesquisa de Remuneração Total da Mercer Brasil 2022 analisou entradas e saídas de 862 empresas do país para identificar, entre outros pontos, as principais justificativas de pedidos de demissão.

A liderança do ranking é da insatisfação com o salário atual ou oferta melhor de outra empresa (77%), seguida de motivos pessoais (55%), saída para uma função diferente no mesmo setor (40%), esgotamento e/ou exaustão (36%) e desacordo entre o trabalho flexível desejado e a atual política da empresa (31%). Mudança de área, benefícios insatisfatórios, aposentadoria e desacordo com a política e a cultura da empresa também foram citados.

GiroRH

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Capa: Via Depositphotos

Por Redação