No Brasil, foram registrados 612,9 mil acidentes de trabalho em 2022, de acordo com os dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do SmartLab – Observatório De Segurança e Saúde no Trabalho. Desse total, 34,6% foram notificados em São Paulo, seguido por Minas Gerais (10,8%) e Rio Grande do Sul (8,56%). Foram 42 casos a cada 10 mil trabalhadores. 

A lesão mais frequente foi a fratura, registrando 90,1 mil casos (18,1%), seguida por cortes, laceração, ferida contusa e punctura (17,5%). Quando analisado o setor econômico com mais notificações, as atividades de atendimento hospitalar estão no topo da lista, com 55,7 mil acidentes relatados. Na sequência aparecem comércio varejista (3,85%) e administração pública em geral (2,84%).

Homens entre 18 e 24 anos são as maiores vítimas de acidentes no trabalho, com 810 mil casos registrados no ano passado, enquanto as mulheres, na faixa etária de 30 a 34 anos, somaram 359 mil ocorrências por acidentes.

Prevenir acidentes no trabalho é o principal objetivo da Saúde e Segurança no Trabalho (SST). As empresas, independentemente do porte e do setor de atuação, precisam além de desenvolver ações preventivas para reduzir o número de acidentes, fazer gestão dos seus profissionais e encaminhar à plataforma do governo (eSocial) informações sobre todos os processos de SST e as informações referentes à saúde e bem-estar dos seus trabalhadores

A redução dos riscos inerentes ao trabalho pode ser realizada por meio de diferentes critérios, entre eles o uso de tecnologias especializadas que ajudem as empresas a ficarem de acordo com as exigências de SST, e auxiliar as áreas de Recursos Humanos a atuar preventivamente, diminuindo o custo com essas ocorrências.

Renan Soloaga, CEO da Indexmed, plataforma digital de gestão da Saúde e Segurança do Trabalho, explica que todas as informações encaminhadas ao eSocial retratam um cenário do ambiente de trabalho da empresa em relação às normas de SST. Na arrecadação do imposto pelo governo, a principal preocupação é identificar aquilo que as empresas estão deixando de cumprir e que pode gerar multas.

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Com quase 162 mil empresas usuárias e mais de 1,3 milhão de funcionários cadastrados, em todo o Brasil, o CEO comenta que a Indexmed tem atuado junto às empresas para ajudar no melhor acompanhamento e gestão  de funcionários para evitar acidentes de trabalho.

“Há uma percepção equivocada que setores que oferecem mais riscos, como o da Construção Civil, são os com maior número de acidentes registrados, mas na prática não é o que acontece. Por isso, o uso da tecnologia é fundamental para garantir o acompanhamento das atividades, gerenciar inúmeras informações, não perder prazos e evitar multas em todos os setores de atuação”, destaca.

O CEO explica que o uso da plataforma permite identificar onde estão as falhas na prevenção e corrigi-las, ajudando na proteção da integridade física dos funcionários.

“Entre os indicadores apontados na plataforma estão: total de acidentes relatados, taxa de gravidade, taxa de frequência, nível de produtividade pós-acidente, doenças ocupacionais, treinamentos, entre outros. É um raio-x completo para qualquer empresa fazer a gestão dessa área tão importante.”, finaliza Soloaga.

Por Redação