Todo mundo pode virar líder, depende apenas da sua vontade em promover essa mudança e, principalmente, aceitar a responsabilidade dessa posição.
Os atos de um líder têm um grande impacto sobre a vida dos liderados. Uma vez aceito o desafio de mudar e suas responsabilidades, basta praticar, mas ninguém se torna um líder apenas lendo livros e artigos, fazendo cursos ou assistindo vídeos e palestras.
Aprender não é suficiente, a liderança precisa ser aplicada e repetida sempre até fazer parte de sua vida; liderança é caráter, e caráter está em constante aperfeiçoamento.
Antes de buscar novos conhecimentos e desenvolver habilidades, é importante para o líder saber o que lhe inspira, qual é sua missão. Isso lhe deixará inspirado e, por consequência, você vai conseguir inspirar pessoas.
O compromisso com o autodesenvolvimento é importante no desenvolvimento das competências que formam um líder, mas precisamos entender que ele passa por três posturas fundamentais:
Iniciativa:
Ter ações planejadas, efetivas e contínuas. O ato de se colocar a frente de alguma tarefa, solução ou projeto.
Um profissional com iniciativa é aquele que está sempre apresentando novas propostas para a equipe, que identifica determinado problema e busca resolvê-lo imediatamente.
Quem tem iniciativa no trabalho não espera o outro agir.
Autonomia:
Liberdade de decidir como e quando irá se desenvolver. Significa ter a opção de fazer por conta própria.
Desta forma, um trabalhador com mais autonomia é aquele que, a partir da cultura organizacional e dos parâmetros estipulados para a sua área de atuação, tem liberdade para tomar ações.
Compromisso:
Responsabilidade por suas escolhas e seus atos. A verdadeira liberdade pressupõe a responsabilidade por tudo que você decide.
Somos dotados de consciência que, que funciona como balizador e julgador de nossas atitudes.
Quanto mais uma pessoa aprende, mais aumentam suas necessidades de aprendizagem e sua capacidade de adquirir novos conhecimentos.
Não podemos mais pensar em pessoas formadas, todos nós estamos em formação ao longo de toda a vida e aprender, portanto, é uma exigência que nos acompanha do início ao fim da nossa existência.
Quanto mais conhecimentos adquirimos, mais aumenta a nossa área de contato com o desconhecido e, assim, as nossas necessidades de aprendizagem tendem a ampliar-se cada vez mais.
Aprender é crescer e nenhum tempo é inadequado para isso.
O autoconhecimento constitui-se de uma profunda percepção das próprias emoções e reconhecimento do próprio valor, sendo este essencial para o processo de autodesenvolvimento.
Em 1998 ouvimos do Papa João Paulo II a seguinte mensagem: “(…) a responsabilidade faz parte da liberdade (…), (…) O compromisso é a resposta corajosa de quem não deseja desperdiçar a própria vida, mas quer ser protagonista de história pessoal e social.”
Os profissionais que desejam se desenvolver precisam tomar posse desse compromisso. Não devemos deixar para escola e instituições a missão de nos convencer de que precisamos aprender cada vez mais. Somos nós os motores propulsores de nosso crescimento técnico e pessoal.
Não se deixe fechar os olhos para o novo.
Uma mentalidade de aprendizado nos permite evoluir à passos largos e nos provoca a alta performance.
Por Diogo Monticeli Rocha, Sócio Gerente de Expansão Russell Bedford Brasil.
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