As mudanças causadas pela pandemia no modelo de trabalho das empresas ficam cada dia mais evidentes. Muitos planejavam o retorno ao modelo presencial integral em 2022, ficaram ensaiando esse retorno em janeiro, depois fevereiro, e agora estamos no meio do ano e aquela pressa toda acabou esfriando. São os reflexos da pós pandemia.

Nos EUA, funcionários das gigantes de tecnologia protestaram quando as lideranças das empresas anunciaram o retorno ao escritório.

Por que voltar?

Questionavam as pessoas, que continuavam trabalhando em alta performance e entregando resultados record.

Ao mesmo tempo, uma boa parcela das pessoas quer voltar ao trabalho presencial, mas de uma forma diferente. Uma forma, que podemos chamar de “Modelo pós-pandemia”.


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Empresas ao redor do mundo estão tentando achar esse modelo e testando várias hipóteses: dias fixos da semana, dias flexíveis, uma semana em casa e outra no escritório, dias ímpares e pares, e tantos outros formatos.

Aqui na Ampfy investimos um bom tempo pensando no formato mais adequado para o nosso negócio, que depende 100% do trabalho das pessoas.

A pergunta complexa que definiu a nossa tese foi:

Como manter a cultura da empresa e o engajamento da equipe com todo mundo fora do espaço de trabalho?

Testamos os diferentes modelos, mas parecia que nada era suficiente e bom o bastante. De fato, manter todo mundo em home office acaba afastando as pessoas, e trazer todos para o escritório já não é mais uma opção.

Foi então que, a partir de pesquisas, para encontrar um meio que agradasse a maioria, descobrimos uma forma de estrutura baseada nos 3C’s: Colaboração, Cultura e Celebração.

Durante o isolamento social e os momentos críticos da pandemia, pessoas de diversas cidades e estados foram contratadas e, por mais que o home office tenha nos salvado, nunca acreditamos que esse modelo seria o mais eficiente no longo prazo.

Então, quando começamos a nos questionar e a buscar novos modelos, nos deparamos com um estudo que falava sobre gestão e motivação no mercado de trabalho norte americano.

Com isso, nós olhamos para a nossa realidade e adaptamos para o modelo dos 3C’s, o que foi fundamental para desenvolvermos uma agenda presencial e ativa.

De modo geral, o objetivo dessa metodologia nada mais é do que manter o time motivado e o trabalho da agência com alta performance, sem impactar as entregas de nossos clientes.

Assim, esse processo possibilitou definir ocasiões necessárias para que as pessoas estejam presencialmente no escritório, como: encontros para briefings, colaborações com os clientes, apresentações importantes, status com as equipes e eventos internos.

Ocasiões avaliadas como essenciais para essa interação entre as pessoas e também para a identificação delas com a empresa e sua cultura. Afinal, todos querem sentir que fazem parte de algo, ainda mais depois de um longo período de isolamento.

Mas afinal, o que são os 3C’s?

Para explicar um pouco mais detalhadamente, os 3 C ‘s, são baseados em Colaboração, Cultura e Celebração, significando cada um:

Colaboração: é sobre reunir a equipe para uma determinada atividade que exige uma integração maior do grupo. Então, em momentos que precisamos desenvolver trabalhos mais complexos, a equipe trabalha reunida em formato ágil.

Cultura: está relacionado aos encontros que transmitem a cultura da agência e aproxima as pessoas. São reuniões com os gestores, entre equipes ou até mesmo um encontro geral que chamamos de all hands, além de treinamentos.

Celebração: Por fim, mas não menos importante, o terceiro pilar é pautado em comemorações de conquistas importantes e, claro, festas para datas comemorativas. É impressionante quanto um happy hour na empresa pode aproximar as pessoas com mais eficiência do que 10 reuniões de trabalho.

Enfim, em outras palavras, os 3C’s trata-se do fortalecimento das relações de trabalho, independentemente do organograma da agência. Porque no final, precisamos de interação com os outros e vibrações de momentos importantes. Os tempos mudaram.

O home office trouxe sim grandes vantagens, mas também muitos problemas. Por outro lado, o 100% presencial já não é mais parte da nossa vida.

Então por que não se adaptar a uma nova realidade e pensar naqueles que compõem a empresa?

Principalmente porque são elas que fazem o negócio acontecer!

Uma reflexão sobre o modelo de trabalho pós pandemia

Por Douglas Bocalao, sócio e COO da Ampfy.

 

 

 

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