No pós-pandemia, empresas precisam se adaptar a novos modelos para seguir eficientes

Vivemos tempos de mudanças. Mudamos hábitos, conceitos, prioridades, e mudamos também o modo como realizamos muitas atividades, inclusive o trabalho. Tudo isso foi acelerado pela pandemia de Covid-19, é certo, mas não deve se encerrar quando ela chegar ao fim.

Para várias empresas, a semente da transformação já estava sendo plantada há algum tempo e teve, logo no começo da emergência, que se tornar realidade. Outras ainda resistem a essa realidade. Quem não se adaptou, sofreu. E isso diz muito também sobre o que vem pela frente.

Com quase 4.000 colaboradores, a Unimed-Rio viveu, como muitas outras empresas, uma situação extrema. Em uma semana, 95% dos profissionais da área administrativa da operadora estavam em home office, o que deu início a um processo de reinvenção da área de Gente e Gestão. À distância, não bastava proporcionar acesso aos sistemas, mas apoiar e engajar essas pessoas mesmo sem poder ter contato.

Passada a fase mais crítica da pandemia, observamos indicadores positivos entre os colaboradores, como o aumento do bem-estar e a consequente redução do absenteísmo, maior alinhamento dos times e retenção e atração de talentos. Apesar de não podermos dizer (como gostaríamos) que já vencemos o coronavírus, felizmente, com mais da metade dos brasileiros completamente imunizados, o horizonte se desenha com esperança.

Estamos numa nova fase. No nosso caso, implementamos o trabalho híbrido como estratégia para a parcela da equipe que já consegue se deslocar ao escritório com segurança. Esse é um modelo que tem um potencial incrível porque, ao mesmo tempo em que preserva as pessoas, também traz os benefícios dos encontros presenciais, em que os times trocam ideias e socializam.

Esse esquema, contudo, segue regras, como o limite de dias por semana e a fuga dos horários de rush. Um grande ganho foi o aditivo contratual que formalizava este modelo: mais segurança para profissionais e para a empresa.

Nestes últimos 20 meses, percebemos que uma das grandes queixas de colaboradores de outras empresas era a falta de respostas. Não quisemos correr esse risco na Unimed-Rio.

Todo o tempo, promovemos pesquisas, ouvimos os profissionais e buscamos entender os pontos positivos e negativos do caminho que estamos seguindo. Isso ajudou, inclusive, a aceitação.

Não tivemos medo de implantar o novo. Sabemos que nada do que está estabelecido é definitivo e, por isso, trabalhamos com o hoje e precisamos estar sempre nos reinventando. E, no foco dessa reinvenção, está o nosso colaborador.

A Unimed-Rio é a sétima melhor empresa para trabalhar no Rio de Janeiro, e perder esse clima era uma grande preocupação nossa. Mas temos visto que estamos no caminho certo. Não queremos um time ansioso e preocupado.

Queremos um ambiente de trabalho – seja ele presencial ou virtual – feliz. É daí que vêm os resultados.

Mais do que nunca, corremos o risco de pulverizar nossas relações e precisamos de bons líderes nas empresas para evitar que isso aconteça. Por certo, adotar novas práticas não é um assunto unânime, mas não podemos deixar de pensar que a necessidade de mudança está batendo à nossa porta. O RH não pode esperar para ver a conta chegar.

Empresas precisam se adaptar a novos modelos

Por Alessandra Cabral, gerente Corporativa de Gente e Gestão da Unimed-Rio, que integra um sistema de saúde com cerca de 5 mil médicos cooperados e carteira de mais de 800 mil clientes.

 

 

 

 

Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?

Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:

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