Nesses dois últimos anos de pandemia, os colaboradores e líderes tiveram que se reinventar com o seu modelo de trabalho, seja por meio de teleconferências ou aplicativos que facilitam o processo organizacional da empresa.

Porém, arrisco dizer que muitas vezes os colaboradores têm dificuldade em manter o ânimo na correria do dia a dia, especialmente depois de passarmos por momentos de incertezas.

É nessa hora que os líderes e o RH entram em cena para auxiliar seus funcionários para que eles voltem motivados.


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A busca por profissionais motivados tem sido requisitada em muitas organizações de pequeno a grande porte, que precisam lidar com os desafios do trabalho remoto ou híbrido, também com as circunstâncias que permeiam o mercado econômico e corporativo.

Sabemos que a motivação é um pensamento que reflete em nossas atitudes, como por exemplo, entrar em uma empresa nova que atenda às suas necessidades hierárquicas, começar um projeto novo que exige muito trabalho, conquistar o cargo dos sonhos ou ter reconhecimento de seu trabalho.

O poder da auto motivação nas organizações tem extrema importância nas empresas que almejam consolidar o crescimento de produtividade e construir metas alcançáveis entre seus colaboradores.

Apesar do efeito negativo que a pandemia causou, o modelo de trabalho híbrido tem ganhado cada vez mais importância no cenário econômico, devido às facilidades que apresenta para as empresas e seus colaboradores.

Segundo pesquisa desenvolvida pelo site Vagas.com, em outubro de 2021, quatro em cada dez pessoas preferiam o trabalho híbrido. A forma presencial correspondia a 32% e o remoto, a 26%.

As empresas buscam aumentar a auto motivação, além de melhorar a capacidade dos funcionários em buscar estímulos para alcançar seus objetivos na forma de ressignificar o valor profissional, com o foco no estímulo de desenvolvimento pessoal.

Outro modo de motivar o colaborador é pela gestão de benefícios flexíveis, que nada mais é que a autonomia do empregado em escolher o seu próprio benefício e que se tornou comum na pandemia, facilitando a retenção de talentos nas organizações.

Fazer uma nova eleição desses benefícios e incluir produtos que façam sentido para a ida presencial é outro diferencial na prática da auto motivação.

Seja qual for a forma de motivar o seu colaborador, é preciso traçar estratégias que possam beneficiar tanto os colaboradores, quanto as empresas, como desenvolver a inteligência emocional para entender os seus limites e saber superá-los, estreitar a gestão de relacionamento para contribuir de alguma forma benéfica na cultura organizacional e manter a positividade em seus projetos.

Sabendo da complexidade do ser humano, suas motivações são compostas por sutilezas que precisam ser consideradas, afinal as pessoas passam a maior parte de sua vida dentro do ambiente de trabalho.

Com isso, é importante investir em ações que valorizem as ideias e iniciativas dos colaboradores e um dos principais fatores motivacionais para o ser humano é encontrar o sentido que o trabalho tem para cada ação/atividade que realiza, ou seja, descobrir qual seu propósito de vida e onde o trabalho se encaixa nele.

Empresas, pensem:

Lutamos muito pelo crescimento pessoal de nossos colaboradores, pela transformação de carreira, não devemos desvalorizá-los não dando a devida importância para suas motivações, afinal, o que seríamos de nós sem o trabalho muito bem executado por eles?

E a auto motivação nas organizações?

Por Ronn Gabay, sócio-diretor da Bematize e lidera os times de consultoria e negócios da empresa, onde atua na estratégia, definição e implementação de programas de benefícios tradicionais e flexíveis, para ativos e aposentados. Formado em Engenharia Eletrônica pela Universidade Mackenzie de São Paulo, liderou os projetos de desenvolvimento de sistemas de administração de benefícios em empresas como iFood, Vivo e Deloitte.

 

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