O ambiente corporativo tornou-se responsável pela gestão emocional?

Atualmente, mais precisamente pós pandemia, sabe-se que é esperado um pouco mais dos cargos de liderança. A soft skill é desenvolvida com inteligência emocional e portanto, através da psicoterapia nunca esteve tão em alta.

O que é esperado dos novos líderes com equipes de gerações diferentes? A soft skill, cuidar, perceber o desgaste emocional, acolher a dor e saber compreender um momento difícil. Além disso, é visto por parte de diversas corporações que deve-se extrair o máximo dos liderados. Para a nova geração? Na maioria das vezes, tudo é responsabilidade da empresa, seja um momento pessoal difícil que deve ser compreendido ou, até, a nova capacitação intelectual.

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Mas neste momento estamos falando dos líderes. Antes, eram excelentes profissionais com habilidades para direcionar, explicar e motivar.

Hoje? Além de serem pessoas que devem capacitar os novos profissionais precisam ter outra habilidade: acolher sofrimento, compreender o momento de fragilidade e aprenderem não sentir a dor do outro como sua para conseguir ajudá-los.

Em suma, esta última, me parece a posição do psicólogo ou do indivíduo com alguns anos de terapia. Uma sugestão para contratação de líderes, poderia ser um checkbox: fazer psicoterapia? Há quantos anos? Até por que, para conseguirmos ser neutros na emoção do outro, não transferir as próprias angústias e mesmo assim, motivá-los a perseverar, é uma soft skill rara no mercado corporativo.

A Nova Geração de líderes psicólogosPor Larissa Fonseca, terapeuta Clínica há 15 anos com abordagem cognitiva comportamental. Especialista clínica em Ansiedade, Crise de Pânico, Burnout e Sono. Desenvolvedora de programas de saúde mental corporativa e treinamentos em liderança. Capacitação em psicologia do sono (instituto do sono). Psicofarmacologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUS-HC), Terapia Breve em Emergências pelo instituto Foccus. Membro da Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP) e Membro da Associação Brasileira de Sono (ABS)

Ouça o episódio 134 do RH Pra Você Cast: “Nova classificação do burnout faz um ano: as confusões e avanços sobre a mudança“. Em janeiro de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou a classificação da síndrome de burnout, que passou a ser descrita como um fenômeno ocupacional, ou seja, um esgotamento condicionado exclusivamente ao trabalho – dentro da #CID-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Passado um ano, ainda há certa confusão sobre a nomenclatura, o que caracteriza ou não o burnout. Além disso, o que mudou ao longo desse tempo? Qual foi o impacto para as empresas e para os RHs? Conversamos sobre tudo isso com Ana Maria Rossi, presidente da #ISMA-BR (International Stress Management Association). Acompanhe clicando no app abaixo:

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Capa: Depositphotos