Pode parecer “disco riscado”, mas a pandemia de covid-19 trouxe – e continua trazendo – várias reflexões sobre os impactos nas relações pessoais, familiares, sociais e de trabalho.

A dinâmica entre líderes e liderados mudou drasticamente e a área de recursos humanos, nas organizações, teve de enfrentar desafios ainda maiores diante da transição das relações corporativas para o “novo normal” – que, convenhamos, já não é tão “novo” assim.

Seja pela união de rotinas pessoais com as de trabalho, seja por gerir e inspirar pessoas em meio a uma crise sanitária mundial, de fato, este momento tem sido uma experiência bastante desafiadora para todos os profissionais.

Duas funções ficaram bastante sobrecarregadas e em evidência com os novos hábitos: líderes de equipes, de forma geral, e a área de recursos humanos.



O papel de um líder nunca foi tão demandado e essencial para estabelecer elos entre os colaboradores, isolados em suas residências, e as práticas, os rituais e a cultura organizacional, que não podem se perder em meio a contatos remotos, calls e distanciamento.

Soma-se a isso o fato de o líder ter sido convidado a exercer e praticar a empatia em seu “estado de arte”, talvez nunca como antes: entender as dores e necessidades do outro, lidar com o luto, ser ponto de apoio da equipe nos momentos em que a ansiedade e o medo tendem a dominar. Além de inspirar, engajar e fazer com que as equipes cheguem aos resultados esperados.

Ufa!

Assim como milhares de empresas em todo o mundo, o RH da Sony Music Brasil também fez o máximo para estar presente para os colaboradores desde o primeiro dia da pandemia. A seguir comento sobre alguns dos nossos aprendizados e lições.

Além do trivial

Muitas mudanças foram consideradas comuns e até óbvias, como transferir o trabalho automaticamente para o home office, mas sempre procuramos pensar nos melhores benefícios e nas ações, para que os colaboradores se sentissem acolhidos.

Até porque não queríamos impor programas nem tentar forçar ninguém a fazer meditação com hora marcada, por exemplo.

Uma dessas ações “fora da caixa” foi começar a fazer videochamadas individuais com os colaboradores aniversariantes do dia e o time de RH, para cantar parabéns e celebrar a data.

Outra iniciativa “diferentona” foi a criação de um perfil exclusivo para os colaboradores da Sony Music no Instagram – o @rhsonymusicbrasil –, para promover ações como lives de atividades físicas, programa de mindfulness, ioga, entre outras inúmeras interações que a equipe de gestão de pessoas passou a criar rotineiramente, e que sempre tiveram alto nível de engajamento da família da gravadora.

Além disso, o Short Friday, que antes era um benefício dos dias de verão, passou a ser adotado como prática constante, para promover e incentivar os colaboradores a diminuir o ritmo.

No caminho de acertar, o time do RH também precisou entender a sobrecarga

Algumas ações realizadas, na tentativa de apoiar e incentivar, podem acabar gerando ainda mais demandas e mais sobrecarga, em vez de engajamento.

Vimos que não adianta propor muitas atividades simultâneas, se o que as pessoas precisam em muitos momentos é de apenas relaxar e se desligar das coisas relacionadas ao trabalho e à empresa.

Portanto, nos dispusemos a ouvir as necessidades, a atuar de forma sutil, a pensar nos melhores benefícios e nas ações para que todos se sentissem acolhidos.

O que ainda pode mudar em 2022

O home office mostrou seu seu valor e importância para o negócio, por isso, neste momento a Sony Music Brasil planeja a retomada gradual de suas atividades presenciais.

Será mantido o modelo de trabalho híbrido, com flexibilidade também para a atividade remota, para que as equipes possam organizar as suas rotinas presenciais conforme a necessidade.

Para isso, a gravadora também planeja formas de garantir o conforto no trabalho de casa, traçando estratégias para que todos tenham ferramentas necessárias dentro do novo modelo. Um exemplo disso é a garantia de cadeiras confortáveis na casa dos colaboradores.

Além disso, a Sony Music seguirá incentivando a qualidade de vida de seus colaboradores, com ações como: a Short Friday – que seguirá recomendada no modelo híbrido -, a retomada de corridas subsidiadas pela empresa, entre outras atividades voltadas para o “Work Life Balance” (expressão que pode ser traduzida como equilíbrio entre a vida e o trabalho), assunto que está sempre em pauta na companhia.

Em diversas pesquisas internas, os colaboradores sinalizaram que se sentem mais motivados e engajados com essa flexibilidade.

E a perspectiva é de que essa prática faça parte do nosso modelo de trabalho. Com isso, já temos a certeza de que não voltaremos a ter a mesma rotina presencial de antes.

Com isso em mente, em 2022 seguiremos em busca de um ambiente equilibrado, no qual seja possível obter realização, sucesso profissional e também satisfação pessoal, claro.

Aprendizados e evoluções causadas pela pandemia no RH da Sony Music

 

Por Bruna Araujo, Head de RH da Sony Music Brasil.

 

 

 

Ouça também o PodCast RHPraVocê, episódio 91, “As prioridades da nova líder de RH da OLX Brasil“, com Christiane Berlinck, Chief Human Resources Officer (CHRO) da OLX Brasil. Clique no app abaixo:

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