A nova era dos benefícios flexíveis: um passo a mais para a satisfação do colaborador

Oferecer benefícios aos colaboradores deixou de ser visto apenas como uma obrigação legal das empresas. Hoje em dia, bons gestores já perceberam que um total compensation competitivo deve fazer parte da estratégia de desenvolvimento da instituição para aumentar o engajamento dos funcionários e reter/atrair bons talentos. Afinal, investir nisso traz vantagens significativas tanto para a equipe como para o crescimento do negócio.

Não à toa empresas que acolheram e apoiaram os colaboradores nos últimos anos ganharam em produtividade, principalmente durante a pandemia, momento em que mudanças de hábitos repentinas se fizeram necessárias.

Uma pesquisa realizada pela Team Upp, por exemplo, mostrou que 77% das empresas brasileiras estão desenvolvendo estratégias para se consolidar como marcas empregadoras fortes. Entre as principais ações que o estudo apontou para fortalecer a experiência de trabalho estão o investimento no apoio psicológico e financeiro, flexibilização dos horários e adoção do home office.

Só é preciso levar em conta, ao planejar essas ações, que os times estão cada vez mais plurais, formados por pessoas com distintos perfis e necessidades, a depender do atual momento de vida. Por isso, é tão importante falarmos em benefícios flexíveis.

Essa modalidade consiste em um pacote de benefícios que o profissional personaliza de acordo com os itens que são mais interessantes para suas necessidades e estilo de vida. Desta forma, a empresa deposita uma quantia em um cartão flex e o colaborador a utiliza com as atividades que fizer mais sentido.

Alguns exemplos de benefícios que podem fazer parte de um plano proposto pelas empresas são: vale combustível e estacionamento, vale-cultura, vale-refeição e alimentação e até o auxílio home office.

O leque de opções dos benefícios flexíveis é grande e quanto mais diversificado for esse conjunto de itens, maior será sua capacidade de atender as expectativas e necessidades dos times, cobrindo vários aspectos de suas vidas como o bem-estar físico, mental e financeiro.

Alguns benefícios, como a previdência privada corporativa, não entram no cartão flex, mas também podem se ajustar às necessidades dos colaboradores. No caso da previdência, a flexibilidade é uma qualidade de ouro.

O colaborador decide quanto quer aportar por mês (e se quer aportar) e escolhe todas as características do plano como o tipo de plano, tributação e perfil do fundo em que o dinheiro será investido. Além disso, ele pode, a qualquer momento, parar sua contribuição mensal ou alterar o valor, sem que isso seja um problema em um mês de contas mais apertadas.

Oferecer benefícios flexíveis propicia melhorias para a organização, como aumento do bem-estar e da motivação dos funcionários, melhor desenvolvimento do clima organizacional e motivacional da empresa, ganho de produtividade e otimização de resultados. Isso sem falar no aprimoramento dos indicadores de RH, como turnover e absenteísmo.

Empresas que adotam essa prática usualmente estão ranqueadas entre as melhores para se trabalhar.

A nova era dos benefícios flexíveisPor Antonio Rocha, CEO e cofundador da Onze, fintech de saúde financeira e previdência privada. Ex-consultor, ex-sócio da McKinsey e desde 2018 na Red Ventures, conglomerado de ativos digitais com grandes investidores, Antonio reúne as experiências adquiridas nas empresas pelas quais passou, com a paixão pelo mundo dos negócios. Fascinado pela ideia de construir uma empresa do zero, fundou a Onze para auxiliar e incentivar o planejamento financeiro dos brasileiros e, ao mesmo tempo, oferecer ao mercado corporativo um benefício que o ajude a reter os melhores talentos, diminuindo o turnover nas empresas.

Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?

Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:

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