As estratégias de talentos do futuro estarão focadas em um determinante fundamental: a experiência dos funcionários. Com uma nova geração de funcionários, incluindo Millennials e Geração Z assumindo o local de trabalho moderno, os departamentos de RH precisam permitir que os funcionários com as ferramentas necessárias para ter sucesso no local de trabalho.
Isso significa ter a capacidade de combinar tecnologia impulsionada alinhada com a conveniência e conforto que os funcionários já estão acostumados, fora do trabalho.
Além dessas mudanças, o novo local de trabalho deve apoiar a mudança de comportamento. Deve ajudar os funcionários a fazer seu trabalho melhor – seja a produção de bens de alta qualidade ou oferecendo um ótimo serviço.
De acordo com uma pesquisa da Deloitte, a maioria dos Millennials acredita que as empresas estão cumprindo a promessa de melhorar a experiência dos funcionários. A mudança da natureza do trabalho também levantou preocupações sobre as perspectivas futuras de emprego.
Cerca de 46% dos Millennials pesquisados, expressaram preocupações com empregos e 70% expressaram que poderiam ter apenas algumas ou poucas das habilidades necessárias no futuro, e precisam evoluir suas próprias habilidades para aumentar seu valor de mercado.
O fator da UI e UX
Considerando as mudanças nas expectativas, as empresas precisam ser capazes de atrair, engajar e reter funcionários – e precisam investir na tecnologia certa que aumentará os níveis de engajamento dos funcionários.
Por outro lado, um sistema de RH bem pensado com uma interface de usuário intuitiva (UI) e experiência do usuário (UX) pode ser um divisor de águas.
Ele pode ser útil no posicionamento da marca, permitir a colaboração e impulsionar a moral dos funcionários, criando um senso de propriedade e pertencimento. Suas características essenciais:
• Intuitivo: Funcionalidades fáceis de usar com alta usabilidade, para que os funcionários não precisem ser formalmente treinados no sistema.
• Simples de navegar: Fluxos simples e lógicos do sistema que permitem aos funcionários encontrar o que querem, quando precisam.
• Consistente: A experiência de design precisa ser consistente em vários dispositivos.
• Interativo: Incentivar os colaboradores a interagir e colaborar com os colegas pode criar um senso de pertencimento. Exemplo disso são os aplicativos de bate-papo incorporados que promovem conversas diretas.
• Integrado: Acesso a vários dispositivos para permitir que os funcionários troquem entre desktop, tablets e celulares, e também entre diferentes módulos e plataformas.
Cada módulo de RH, seja ele de Gestão de Desempenho, Aprendizado e Desenvolvimento, Recompensas e Benefícios, Folha de Pagamento, Registro de Funcionários devem ser integrados.
O objetivo de projetar uma interface do usuário UX eficaz é criar uma experiência no local de trabalho que torne a vida do usuário mais simples.
Como o RH pode implementar o design ideal?
É responsabilidade do RH projetar sistemas de RH e fluxos de processos que reflitam as necessidades de candidatos e colaboradores em potencial. Pensar através da abordagem de uma perspectiva de design precisará colocar o indivíduo no centro de todo o fluxo de trabalho do processo.
Os profissionais de RH precisam simpatizar, definir, idealizar, protótipo e testar suas ferramentas tecnológicas ao longo do ciclo de vida dos funcionários.
Ao entrar no lugar de potenciais candidatos e funcionários, eles serão capazes de decodificar as suas necessidades, que podem então ser complementadas com dados e análises para entender os pontos de dor específicos.
A partir daí, é necessária uma abordagem sistemática para projetar soluções e testar a eficácia, a fim de utilizar a tecnologia com design UI e UX superior. Isso significa trabalhar em estreita associação com as funções empresariais, de TI e envolver os funcionários no exercício de design.
A tecnologia que impulsiona o autoatendimento, dá aos funcionários maior flexibilidade e pode não só aumentar as taxas de adoção, mas também pode ajudar a garantir o sucesso da transformação digital e, consequentemente, o ROI.
Por Adriano da Silva Santos, jornalista e escritor. Reconhecido pelos prêmios de Excelência em webjornalismo e jornalismo impresso, é comentarista do podcast “Abaixa a Bola” e colunista de editorias de criptomoedas, economia, investimentos, sustentabilidade e tecnologia voltada à medicina.
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