Como melhorar a produtividade dos colaboradores por meio de um bom plano de benefícios

Acredito que um dos principais desafios dentro de uma empresa hoje seja oferecer condições favoráveis à produtividade máxima para os diferentes perfis de colaboradores que ali atuam. Para isso, é fundamental conhecer um pouco mais sobre a vida, história ou dia a dia de cada um.

Uma empresa, onde a grande maioria dos colaboradores possuem um bem-estar financeiro, tende a ser mais estável e produtiva. A falta de dinheiro ou preocupações com dívidas é um dos fatores que mais afetam o desempenho profissional de uma pessoa. Isso pode impactar diretamente nos custos da folha de pagamento de uma empresa, pois as horas de trabalho não são aproveitadas como deveriam, uma vez que o colaborador está com a cabeça focada no estresse que vive por conta dos problemas financeiros.

Mas é como sempre digo, para melhorar fatores como esse, o líder precisa tentar se envolver o máximo possível para que todos sintam-se pertencentes a empresa. Como isso pode ajudar? Ao saber mais detalhes sobre a maioria, fica mais fácil criar um bom plano de benefícios corporativos que atenda uma ou mais necessidades da equipe.

Falo isso, porque a escolha do que será ofertado pode impactar diretamente na atração e na retenção de talentos. Além dos benefícios mais tradicionais, já existem opções bem diferentes no mercado, como auxílio creche, sessões de terapia, convênios com academias, farmácias e outros serviços relacionados à saúde mental e física.

Talvez muitos empreendedores ainda não tenham se dado conta de que os benefícios corporativos funcionam como uma espécie de combustível e premiação que são capazes de aumentar a produtividade, o engajamento e ainda deixar os profissionais mais motivados e seguros.

Neste momento, muitos gestores devem estar se perguntando, como criar um bom plano de benefícios que gere todos esses resultados? Pensando nisso, listo aqui, cinco dicas que podem te ajudar a implantar novas oportunidades de ganho para equipe e automaticamente mais produtividade e compromisso com a empresa.

1. Saiba qual o orçamento disponível

É fundamental considerar o Retorno sobre o Investimento (ROI). Uma vez ofertado, os funcionários passarão a contar com esse novo benefício. Então, é necessário identificar o seu orçamento. Cortar a oferta por falta de verba para mantê-la pode gerar sério descontentamento.

2. Analise as necessidades dos funcionários

Antes de definir o que será ofertado é importante que o gestor faça uma avaliação criteriosa da situação e necessidades dos seus colaboradores. Aqui, você pode utilizar diferentes maneiras de fazer essa análise interna.

Por exemplo, pode perguntar aos funcionários quanto o benefício oferecido tem contribuído para melhorar a sua qualidade de vida. Outra opção é levantar o número de adesão para cada oferta e verificar a que é mais procurada pelos funcionários. Por fim, é possível usar KPIs, que são indicadores de desempenho e mensurar quanto os benefícios corporativos oferecidos contribuíram para diminuir as taxas de turnover, absenteísmo, afastamentos, e outros índices.

3. Estude a concorrência

Você pode verificar o que as empresas concorrentes estão oferecendo aos funcionários e com base nisso, ter insights sobre o que pode ser realizado. Essa estratégia ajuda a identificar o que está sendo disponibilizado a profissionais com perfil semelhante aos que atuam na sua empresa.

4. Considere a resposta dos colaboradores

É importante mensurar qual foi a resposta dos seus funcionários quando realizada a pesquisa interna sobre novos benefícios. Aqui, você pode utilizar diferentes maneiras de fazer essa análise. Por exemplo, pode realizar uma nova pesquisa e perguntar quanto o benefício oferecido tem contribuído para melhorar a qualidade de vida do profissional.

Outra opção é levantar o número de adesão para cada oferta e verificar a que é mais procurada pelos funcionários. Por fim, é possível usar KPIs, que são indicadores de desempenho e mensurar quanto os benefícios corporativos oferecidos contribuíram para diminuir as taxas de turnover, absenteísmo, afastamentos, e outros índices.

5. Caso necessário, faça ajustes no plano de benefícios

Ao saber o retorno dos profissionais quanto ao que está sendo ofertado é possível fazer os ajustes necessários. Ou seja, se constatar que determinado benefício não teve boa aceitação, a sua empresa tem a chance de mudar para um que atenda melhor às necessidades da equipe. Somado a isso, também contribui para verificar se as ofertas estão gerando prejuízos financeiros para o negócio. Bem-estar financeiro e produtividade devem andar de mãos dadas, pois um complementa o outro.

Então, lembre-se: é importante ter em mente que não é só o salário que muda a vida, por isso, criar o hábito de manter uma atenção especial e particular com cada colaborador tem se tornado cada vez mais necessário e assertivo diante das tomadas de decisões.

Produtividade e os plano de benefíciosPor Gustavo Raposo, cofundador e CEO da fintech Leve. É formado em engenharia de automação e controle pela Universidade Federal de Santa Catarina. Possui MBA na área de Serviços de Gestão Financeira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 

Ouça também o PodCast RHPraVocê, episódio 72, “O papel do RH e do gestor de pessoas na chamada “nova economia”” com Diego Barreto, vice-presidente de Finanças e de Estratégia e Susanne Andrade, especialista em desenvolvimento humano, ambos do Ifood. Clique no app abaixo:

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