A importância da regulação emocional, equilibrando a mente para uma vida melhor. Em nosso cotidiano, as emoções desempenham um papel crucial que molda nossas decisões, nossos relacionamentos interpessoais e nosso bem-estar geral.

No entanto, entender e controlar nossas emoções é um desafio e uma competência essencial para uma vida equilibrada e satisfatória. E é nesse cenário que surge a regulação emocional.

Considerado um campo cada vez mais investigado por psicólogos e pesquisadores e que se revela vital em nossa busca por uma vida equilibrada. A regulação emocional é um processo que envolve o reconhecimento, a aceitação, a compreensão e o gerenciamento de nossas emoções de maneira saudável e equilibrada.

eBook Como aumentar o bem-estar dos colaboradores (1)

Essa habilidade tem sido alvo de crescente atenção e estudos e as evidências científicas apontam para sua importância no bem-estar humano.

Os renomados psicólogos Peter Salovey e John Mayer, pioneiros na definição da inteligência emocional, a conceituaram como a capacidade de perceber, acessar e gerar emoções que auxiliam no raciocínio.

A regulação emocional é um componente fundamental dessa inteligência emocional, dividido em quatro elementos interconectados:

  1. Perceber emoções com exatidão
  2. Utilizar emoções para facilitar o pensamento
  3. Compreender emoções
  4. Gerenciar emoções para atingir objetivos

A percepção precisa de emoções é a base da regulação emocional. Pesquisas demonstram que a capacidade de rotular emoções pode reduzir a intensidade das respostas emocionais e oferecer uma ferramenta valiosa para o equilíbrio emocional.

Refugiados

Utilizar as emoções para aprimorar o pensamento é um achado interessante. Dados indicam que emoções positivas podem estimular a criatividade e o pensamento inovador, enquanto emoções negativas podem aumentar o foco e a atenção.

Compreender as emoções, incluindo as origens e causas, desempenha um papel crucial na regulação emocional. Pesquisas destacam que essa compreensão é uma habilidade-chave para gerenciar emoções de maneira eficaz.

A gestão emocional para atingir objetivos é um elemento central. A habilidade de regular e controlar as emoções é essencial para a tomada de decisões racionais e equilibradas.

Há benefícios concretos associados à regulação emocional, conforme indicado por uma crescente base de evidências. Indivíduos que conseguem regular suas emoções com eficácia estão mais propensos:

  • a reduzir o estresse e a ansiedade,
  • melhorar relacionamentos interpessoais,
  • tomar decisões ponderadas e assertivas,
  • aumentar a resiliência diante de desafios e
  • aprimorar o bem-estar psicológico geral.

No entanto, a regulação emocional não é uma tarefa simples, e alguns indivíduos podem enfrentar obstáculos específicos, como transtornos do humor. Para enfrentar esse desafio, existem estratégias comprovadas que podem auxiliar no desenvolvimento dessa habilidade.

A prática da atenção plena (mindfulness) tem se mostrado eficaz, assim como a busca por apoio de profissionais de saúde mental em casos mais complexos. Além disso, a incorporação de hábitos de autocuidado, como a prática regular de exercícios, sono adequado e uma alimentação equilibrada, pode contribuir para o equilíbrio emocional.

Atividades que promovem o equilíbrio emocional, como a meditação e a busca por apoio emocional quando necessário, são parte integrante desse processo.

Em resumo, a regulação emocional é uma competência fundamental que tem profundos impactos em nossa vida. Entender e gerenciar nossas emoções de maneira equilibrada é essencial para relacionamentos interpessoais saudáveis, tomada de decisões assertivas e uma vida mais gratificante.

À medida que a pesquisa continua a aprofundar esse campo, a regulação emocional se torna uma habilidade cada vez mais valiosa em nossa busca por uma vida mais plena e equilibrada.

A importância da regulação emocional

Por Valéria Pimenta, especialista em análise comportamental e desenvolvimento de liderança. Fundadora da consultoria que leva seu nome, Valéria também é mentora comportamental e coach de executivos.

 

Ouça o episódio 168 do RHPraVocê Cast, “Há espaço para emoções no ambiente de trabalho?”. Por que é tão difícil – até mesmo um tabu – falar sobre emoções no ambiente de trabalho? Elas fazem parte de cada nuance da jornada corporativa, afinal, a felicidade e a tristeza, por exemplo, podem ser variáveis que impactam consideravelmente o engajamento, a produtividade e, consequentemente, as finanças do negócio.

Mas como administrá-las? Qual é o papel do líder e do RH em relação às emoções? Para deixar claro que o assunto deve, sim, entrar em pauta nas organizações, o RH Pra Você Cast de hoje conta com uma dupla da Coppead/UFRJ: Paula Chimenti, Professora e Coordenadora do Centro de Estudos em Estratégia e Inovação; e Fernanda Souza, doutoranda e pesquisadora. Confira clicando abaixo:

Não se esqueça de seguir nosso podcast e interagir em nossas redes sociais:

Facebook
Instagram
LinkedIn
YouTube

Capa: Depositphotos