Diversidade é um assunto que está em alta e uma parte das empresas está atenta às necessidades de ter um ambiente plural, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para que equidade seja presente, de fato, na sociedade.

Ainda que as instituições possuam programas de diversidade e inclusão, muitas delas ainda atuam em uma camada superficial.

De acordo com uma pesquisa realizada pela OutNow, empresa especializada em soluções de marketing para o público LGBTQIA+, cerca de 68% de colaboradores LGBTQIA+ ouviram comentários preconceituosos nas organizações e 33% das empresas brasileiras afirmaram que não contratariam pessoas LGBTQIA+ para posições de liderança.

Esses dados indicam que muitas companhias ainda se preocupam somente em preencher o quadro de funcionários. Muito além de bater números de contratações, os cargos devem ser distribuídos de maneira justa e o ambiente deve ser cuidado para que todos se sintam em um local de trabalho saudável.

As empresas precisam entender a diferença entre diversidade e inclusão. É claro que ter um público diverso em seu time é de suma importância, ainda mais porque sabemos que a pluralidade é um fator chave para times de excelência.

Porém, se a empresa não se preocupar em ter um ambiente inclusivo, com oportunidades iguais para todos, e um cenário em que todos são respeitados igualmente, nada mudará.

Pelo contrário, ao não garantir a inclusão, os públicos diversos podem não querer permanecer na empresa por não identificarem um ambiente saudável e propício para construção de sua jornada de carreira.

Como parte da Câmara LGBT, associação sem fins lucrativos que busca promover a cultura de respeito à diversidade sexual, nossa companhia estará ainda mais ativa na troca de conhecimentos para implementar mudanças que permitam que a empresa se torne cada dia mais segura e acolhedora para todas as pessoas.

Seis passos simples para iniciar a inclusão na sua empresa:

Coerência É necessário revisar as políticas de inclusão e diversidade e ir além de mudar o avatar nas redes sociais para apoiar causas LGBTQIA+;

Empatia Diversificar o time é uma maneira de transformar toda a sua empresa e a relação com as pessoas;

Inclusão Sua mensagem deve alcançar todos os públicos. Quando falamos em diversidade é preciso pensar além do público LGBTQIA+;

Representatividade A representatividade real precisa considerar as diferentes classes sociais, raças, identidades de gênero e orientação sexual que compõem a comunidade. A representatividade também deve abraçar as pessoas com deficiência, além da diversidade geracional, como os colaboradores 50+;

Sensibilidade Mesmo que exista uma agenda comum, tenha cuidado para não categorizar as pessoas representadas por cada letra da sigla LGBTQIA+ como um único grupo. Existem muitas realidades distintas entre elas e isso deve ser observado, disseminado e respeitado;

Informação É preciso promover a aproximação entre pessoas para que haja um diálogo entre todos. Promova isto dentro do ambiente de trabalho da sua empresa para aumentar a troca de informações e experiências, de forma a prover educação sobre o tema.

Entre os pilares da nossa companhia para acolhimento e desenvolvimento ideias e soluções inovadoras focadas em grupos minoritários, há o “Juntos” (LGBTQIA+), “Elas” (gênero/mulheres), “Mixes” (étnico-racial) e “Plural” (PcD).

Nós damos na companhia total atenção para temas em torno da diversidade e em ter caminhos para incluir cada vez mais os profissionais pertencentes à comunidade tanto no Gi quanto nos nossos clientes, garantindo a representatividade e um ambiente saudável e acolhedor para todes.

Além disso, foi criado um comitê de diversidade no grupo, o qual é responsável por pensar, promover e executar iniciativas para levar conhecimento e educação sobre os temas para todes os colaboradores do Gi.

Como as empresas podem ser mais inclusivas?

Por Felipe Iotti, Head de Recursos Humanos do GiGroup Brasil, um dos líderes globais em soluções dedicadas ao desenvolvimento do mercado de trabalho.

 

 

Ouça o RHPraVocê Cast, episódio 127, “Como não perder a base de uma cultura sólida diante de um forte crescimento?” com Michele Mafissoni Heemann, vice-presidente de Pessoas, Cultura e Gestão e Michelle Carneiro, diretora de Pessoas e Cultura, ambas da Contabilizei. Clique no app abaixo:

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