Para quem busca promover engajamento, bem-estar, felicidade e motivação no ambiente de trabalho, uma palavra em especial não pode passar batido e, acima de tudo, precisa ser colocada em prática: reconhecimento. Segundo um levantamento realizado neste ano pela Pulses, profissionais que não se sentem valorizados têm cinco vezes mais chances de pediram demissão. Além disso, recompensas injustas também aumentam a probabilidade dos talentos procurarem um outro trabalho.

Por mais que constatar o desestímulo da ausência de reconhecimento não seja necessariamente uma novidade, muitos gestores pouco fazem de tal compreensão uma ação. Seja pela ausência de uma cultura de valorização no negócio ou pela real falta de conhecimento sobre quais estratégias tendem a impactar de verdade, o fato é que iniciativas simples podem ser um importante ponto de partida. Uma delas consiste em aproveitar o Natal para tirar algumas ideias do papel.

De acordo com um levantamento feito pela Up Brasil, a maioria dos profissionais espera que o período natalino incentive a organização a presenteá-los. Festa da firma (21%), cesta clássica de Natal (9%) e cesta com chester e/ou peru estão entre os “mimos” mais desejados pelos colaboradores brasileiros. Mas o topo do ranking pertence aos cartões de Natal – não aqueles com uma mensagem bonitinha, mas os que contam com um valor de livre utilização -, presente mais sonhado por 66% dos entrevistados.

Rogero Meves, Gerente Regional de Vendas na Up Brasil, ressalta o poder de flexibilidade dos cartões. Segundo ele, nenhum outro benefício natalino tem o mesmo potencial de praticidade e liberdade, o que justifica a preferência dos colaboradores.

“Ainda há muita resistência [para aderir aos cartões], especialmente em relação a alguns RHs que entendem que o volume do que é entregue, aquele impacto causado pelo tamanho, é o que faz a diferença, é o que faz com que pareça um presente. Cada vez mais, porém, nota-se que outras opções estão em desuso. Hoje, muitas cestas são entregues com itens os quais você sequer reconhece a marca ou sabe se tem qualidade. Você recebe uma cesta de Natal com itens que não fazem nexo, além de não facilitar a vida do colaborador que depende do transporte público”, destaca.

Veja mais: Qual é o presente de Natal mais desejado pelos RHs?

Outro ponto a favor da flexibilidade diz respeito aos hábitos alimentares das pessoas. O fator reconhecimento não está em entregar por entregar um cartão ou cesta de Natal, mas em identificar como o produto agregará valor. Em outras palavras, aspectos como os hábitos alimentares dos colaboradores não deveriam passar despercebidos na oferta do produto.

“O cartão Natal traz praticidade ao colaborador, mas também ao RH. Em vez de escolher itens ou fazer cotações, a definição passa pelo valor que a empresa pode oferecer às pessoas e simplesmente creditar nos cartões”, pontua Meves, que acrescenta que a Up Brasil pode contribuir para a entrega dos cartões tanto nas residências quanto com apoio de um promotor dentro das empresas, além de reforçar que o cartão atende todo o país, assim favorecendo que organizações que expandem suas operações entre várias regiões – o que foi ampliado com o home office – possam fazer uso da solução.

Rogero Meves, Gerente Regional de Vendas na Up Brasil

Rogero Meves, Gerente Regional de Vendas na Up Brasil

Vale destacar, ainda, que os cartões de Natal oferecem maiores possibilidades de uso quando comparados a um cartão de alimentação tradicional, embora sejam comumente equiparados. Enquanto a regulamentação do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) determina que o benefício de alimentação seja exclusivo para a compra de produtos alimentícios, o cartão Natal tem uma maior amplitude de estabelecimentos para uso, assim como formatos de utilização.

“Você transfere o poder de compra para que a pessoa aproveite da melhor forma o valor que ela recebe. A rede de estabelecimentos é aberta e não há vinculação ao mercado, a uma compra específica. Benefícios assim são motivadores, especialmente hoje com a questão dos multibenefícios. Se a empresa não faz nada nesse sentido, ela sofre com o risco de perder os seus talentos, porque o mercado oferece isso”, finaliza.

Por Bruno Piai