Agora não tem mais jeito, o #quintou já é realidade. Você se recorda de toda aquela discussão – e empolgação – com a semana de quatro dias de trabalho? Pois bem, 33 empresas resolveram mergulhar no experimento e, pelo visto, os resultados foram bastante satisfatórios. Mas enquanto o seu chefe não te dá um dia a mais de folga, quem foi que disse que só no home office dá para deitar e tirar aquele cochilo de respeito logo após o trabalho? Com Elon Musk no comando, há espaço para camas, guarda-roupas e afins até mesmo no trabalho presencial.

Como diria Casimiro Miguel, que papinho, hein? Saia da cama no escritório e venha entender tudo no GiroRH de hoje:

Autonomia não tão animadora

Embora exista até uma certa romantização por parte de alguns grupos em relação à autonomia – argumentada com “seja o seu próprio chefe” e “tenha menos impostos a pagar” -, quem vive na pele tal modelo de trabalho não sente a mesma empolgação.

Segundo dados da primeira edição do estudo Sondagem do Mercado de Trabalho, da FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), 69,6% das pessoas que trabalham por conta própria gostariam de encontrar um emprego formal. Os motivos principais são a possibilidade de ter um salário fixo e benefícios.

Capacitar faz a diferença

Com foco na crescente demanda por profissionais no mercado de TI e na inclusão social neste setor, a SAP Brasil oferece, desde 2017, capacitação para estudantes de Paraisópolis, uma das maiores comunidades de São Paulo. O apoio acontece via Instituto FIAP aos alunos e alunas do Ensino Médio da Associação Crescer Sempre e contempla diversas frentes, com foco nas áreas de STEM (da sigla em inglês Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).   

Os jovens contam com reforço escolar semanal com foco no Enem e vestibulares, cursos de Robótica e de Programação na linguagem Python e bolsas de graduação em Tecnologia da Informação no Centro Universitário FIAP.

“Nestes últimos anos, a nota do Enem dos alunos vem crescendo muito. Estávamos entre as 2 mil melhores escolas no ranking, em 2017, e saltamos para o grupo das 200 melhores em 2020, último ano em que foi divulgada a lista”, diz Márcia Oliveira, diretora pedagógica da Associação Crescer Sempre. Anualmente, 500 jovens são impactados.

Estão deixando a gente sonhar

Semana de quatro dias

Nos últimos anos, empresas de diversos países começaram a experimentar uma potencial nova tendência de mercado, a semana de quatro dias de trabalho. A prática, ainda distante da realidade de muitos profissionais, já é realizada, inclusive, em algumas empresas do Brasil. E a promessa é que ela comece a ganhar força de vez.

900 colaboradores, de 33 empresas, participaram de um experimento da organização 4 Day Week Global. O intuito, naturalmente, era o de identificar se tanto as pessoas quanto os negócios se adaptariam ao novo modelo. E, bom, no que depender do estudo em questão, o sucesso foi total. Nenhuma das empresas planeja voltar para o estilo tradicional. Não houve perda operacional, não rolou queda da produtividade e houve um crescimento médio de 38% nas companhias avaliadas.

Hotel Twitter

A sala de conferências virou quarto

A sala de conferências virou quarto – Foto: via BBC

Quando o novo dono do Twitter, Elon Musk, anunciou que os funcionários deveriam sair do home office e retornar ao escritório, pode ser que ele tenha omitido alguns detalhes no e-mail encaminhado às equipes. De acordo com a BBC, os escritórios da companhia em São Francisco foram convertidos em quartos, com direito a cama, despertador, fotos e guarda-roupa.

Poderia apenas se tratar de um outro uso para os espaços, mas o próprio Musk afirma que o ‘hotel’ tem relação com o trabalho. Em tuíte public ado e posteriormente excluído, o homem mais rico do mundo disse que dormiria no escritório até promover todas as mudanças necessárias para a empresa voltar aos trilhos. Além disso, ele se manifestou contra as críticas por oferecer camas aos “funcionários cansados”.

Jovens inquietos

Em tradução livre, “job hopping” significa “pular de emprego” – e desse movimento os jovens entendem bem. Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria McKinsey com 3 mil profissionais, 27% deles gostariam de mudar de emprego nos próximos seis meses; entre os jovens, o percentual é de 32%.

O que está por trás desse movimento? Como atrair e reter esses jovens e qual o impacto dessa alta rotatividade no resultado dos negócios? No episódio da semana do RH Pra Você Cast, o CEO do Grupo TopRH, Daniel Consani, e a editora do RH Pra Você, Gabriela Ferigato, conversaram com Fernanda Mayol, sócia e líder da prática de pessoas, organização e performance da McKinsey. Confira no player acima ou acesse o seu streaming favorito.

Novo passaralho

Loft promove a terceira demissão em massa do ano

A Loft não para! Depois de promover duas demissões em massa – 159 funcionários em abril e 384 em maio -, a startup do setor imobiliário fez mais um desligamento significativo. 312 pessoas foram demitidas na última quarta-feira (7), o que representa 12% do quadro total de colaboradores.

Com o novo corte, a Loft demitiu 815 trabalhadores somente em 2022. A justificativa dada refere-se ao plano de reestruturação da empresa após a compra de plataformas do mesmo segmento. A startup garantiu que os empregados demitidos terão total apoio para recolocação profissional e extensão de dois meses no plano de saúde.

Presente de Natal

De acordo com uma pesquisa realizada pela Ticket, marca de benefícios ao trabalhador da Edenred Brasil, 76% dos empregados têm expectativa de receber um auxílio das empresas em que atuam para a alimentação nas festas de fim de ano e 72% têm preferência pelo formato digital, em que recebem um cartão com valor em dinheiro para comprarem os alimentos que desejarem. No entanto, apenas 35% das empresas têm a intenção de oferecer tal benefício.

De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), no ano passado, o preço médio de uma cesta de Natal foi de R$ 309,86. Se corrigido de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2022, o valor investido pelas empresas deveria ser de R$ 335,92 por cesta. Para 54% dos trabalhadores, os valores considerados justos para suprir as compras de alimentos da época natalina são a partir de R$300 e 47% afirmam que vão mudar o cardápio da ceia este ano para deixá-lo mais barato.

RHs esgotados

De acordo com o relatório “The changing face of HR in 2024”, realizado pela Sage, o último ano foi especialmente desafiador para a saúde mental do profissional de RH. O estudo, feito com líderes seniores de RH e executivos da Alemanha, África do Sul, Canadá, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido, identificou que 81% dos respondentes teve ou ainda tem a síndrome de Burnout, caracterizada por sintomas de estresse e extrema exaustão relacionados ao trabalho.

Ainda segundo o levantamento, 84% dos entrevistados sentem-se constantemente estressados, 95% acreditam que atuar com Recursos Humanos envolve trabalho em excesso e 62% consideram mudar de área a fim de preservar sua saúde emocional.

RHs no comando

Apesar do cansaço emocional, os líderes de RH não perderam a confiança em suas skills e em sua capacidade de desempenhar um trabalho que faz a diferença. Ainda de acordo com a pesquisa da Sage, a grande maioria das lideranças da área se sente pronta para assumir um futuro cargo de CEO.

Questionados se possuem as habilidades certas para comandar um negócio, 91% dos líderes de RH responderam que sim. E sua visão é corroborada pela de outros executivos. 95% dos CEOs, 94% dos CFOs e 94% dos CTOs entrevistados acreditam que seus respectivos gestores de pessoas estariam prontos para tal responsabilidade.

Violência no trabalho

Violência no trabalho

743 milhões de pessoas em todo o mundo já sofreram algum tipo de violência ou assédio no trabalho. É o que dizem os dados globais de uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que identificou que 23% dos profissionais já enfrentaram o problema.

Segundo o levantamento, a violência predominante é a psicológica, enfrentada por 17,9% das pessoas empregadas. 8,5% foram vítimas de violência física e a cada 15 profissionais, um já sofreu algum tipo de assédio sexual. Somente um pouco menos de 55% dos respondentes, no entanto, tiveram coragem de expor o caso ou denunciar.

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Por Redação