Soft Skills no mercado de trabalho: uma análise sobre algumas das habilidades mais valorizadas

Antes de qualquer coisa, é necessário entender o conceito de “Soft Skills”. Trata-se de uma série de habilidades pessoais e intangíveis, que um profissional possui. Estas, por sua vez, não podem ser comprovadas por meio de certificações ou cursos, mas sim pela avaliação, durante a entrevista, e referências ao longo dos processos seletivos.

São características mais difíceis de serem identificadas, por isso é importante conhecer o candidato muito além da apresentação do seu currículo.

Dito isto, vale ressaltar que algumas Soft Skills são mais difíceis de serem encontradas e são de extremo valor nos mais variados segmentos de mercado, tais como: pensamento crítico, trabalho em equipe, inteligência emocional, proatividade e ética.

Logo, é importante compreender os principais aspectos que cada uma dessas habilidades envolve a fim de saber identificá-las em futuros parceiros de negócio/colaboradores.

Pensamento crítico: trata-se da avaliação voluntária diante de um fato. A pessoa com pensamento crítico observa, inicialmente, a situação em questão, o problema e automaticamente realiza um julgamento com base nas expectativas vividas, com motivos sólidos e concretos.

Trabalho em equipe: esta habilidade, nada mais é do que a capacidade de mobilizar pessoas, fazer a contribuição com aquilo que ela está disposta e direcionada a fazer naquele contexto e, também ajudar o colega com um escopo diferente, muitas vezes mudar o seu próprio escopo para chegar em um resultado final.

Inteligência emocional: uma das principais Soft Skills, trata-se da capacidade de reconhecer, avaliar e lidar não somente com suas emoções, mas também com as do outro. A pessoa com inteligência emocional é aquela capaz de identificar o porquê de estar em determinado contexto e se sentindo de determinada maneira, além de criar mecanismos e formas para lidar com os sentimentos, objetivando com conclusão satisfatória para todos diante de determinada problemática.

Proatividade: refere-se ao ato de tomar, de fato, uma atitude diante de determinado cenário. Uma pessoa com proatividade, não fica limitada à sua atuação e demonstra, quase que instintivamente, iniciativa diante de uma situação a fim de antecipar a solução sem que lhe seja solicitado. Logo, estamos falando de mais uma habilidade extremamente valiosa para todo, e qualquer, segmento de mercado.

Ética: muito difícil de ser mensurado quantitativamente, mas, qualitativamente, muito fácil, especialmente olhando o histórico de vida e carreira profissional. O conceito de ética representa imperativos de conduta. A origem da palavra ética, do grego ethos, significa propriedade do caráter. Logo, “ser ético” é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem e não prejudicar o próximo.

Aprendizado ativo: trata-se, resumidamente, do conceito “Lifelong learning”. O profissional deve aprender a desenvolver novas competências, bem como domínio de recursos/ferramentas, que podem otimizar processos, além de compreender a necessidade de se desprender de antigos hábitos em prol de novas alternativas. Essa é uma habilidade essencial para se manter ativo, atualizado e em constante desenvolvimento no mercado de trabalho.

Estas e outras Soft Skills estão e prometem permanecer em alta no mercado de trabalho, como um todo, nos próximos anos. Somadas a uma série de outras habilidades, estas são caminhos para que os recrutadores selecionem colaboradores cada vez mais completos, íntegros e com disposição para abraçar os desafios que a jornada de trabalho oferece.

Por Dani Verdugo, empresária e headhunter, atua com executive search na THE Consulting.

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Capa: Depositphotos