A importância do investimento no bem-estar dos colaboradores para o sucesso das empresas. Abril é reconhecido como o mês de conscientização sobre saúde e segurança no trabalho, marcado pelo Abril Verde. Esta iniciativa destaca a importância de promover a saúde integral dos colaboradores nos ambientes corporativos.
A elevação do estresse e da pressão no ambiente de trabalho pode acarretar significativos problemas de saúde física e mental, impactando tanto os indivíduos quanto o desempenho organizacional das empresas.
De acordo com o relatório People at Work 2023: A Global Workforce View, elaborado pelo ADP Research Institute, 67% dos trabalhadores no Brasil indicam que o estresse impacta diretamente seu desempenho, enquanto 31% consideram a saúde mental um fator determinante para a eficácia em suas funções.
Tais estatísticas evidenciam a crescente preocupação das empresas com a saúde e o bem-estar de seus colaboradores, elementos essenciais para a produtividade e o sucesso organizacional. Portanto, é imprescindível que as empresas reconheçam o impacto do ambiente de trabalho na saúde mental e adotem medidas para fomentar o bem-estar de seus funcionários.
Um estudo conduzido pela Gympass revelou que os investimentos no bem-estar dos colaboradores no Brasil resultam em impactos positivos para as organizações. A pesquisa aponta que 97% das empresas brasileiras que avaliaram o Retorno sobre Investimento (ROI) de seus programas de bem-estar observaram resultados positivos.
Este achado reforça a noção de que a saúde integral dos colaboradores é um pilar fundamental para o sucesso das empresas, tornando o investimento em programas de bem-estar não apenas uma escolha ética, mas uma estratégia empresarial inteligente.
Em dezembro de 2023, o Ministério da Saúde do Brasil atualizou a lista de doenças relacionadas ao trabalho que justificam afastamentos, incluindo condições como depressão, burnout e exaustão. A lista foi ampliada de 182 para 347 condições.
Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 10% da população global sofre de algum transtorno mental, com um custo global desses transtornos estimado em US$ 2,5 trilhões em 2010, com projeções de alcançar US$ 6 trilhões até 2030.
Para enfrentar esse desafio, é preciso que as empresas implementem programas de bem-estar e saúde mental que promovam o desenvolvimento de competências essenciais, fortalecendo a resiliência emocional e abordando as quatro dimensões do bem-estar de forma holística.
Iniciativas como essas beneficiam não somente os colaboradores, mas também as organizações, melhorando a qualidade das interações com clientes, fortalecendo a resiliência das equipes e promovendo um ambiente de trabalho mais colaborativo e produtivo.
Investir na saúde e no bem-estar dos colaboradores é essencial não apenas para cumprir obrigações legais, mas também para cultivar uma cultura organizacional saudável e sustentável. Integrar programas de bem-estar às estratégias de negócios é fundamental para assegurar a competitividade e o sucesso das empresas no cenário mercadológico atual.
Por Carlos Aldan, CEO e fundador do Grupo Kronberg. É especialista em liderança, inovação, exponencialidade, carreiras, disrupção e inteligência emocional.
Ouça o episódio 181 do podcast RH Pra Você Cast, “A saúde dos trabalhadores está em risco?“. A abordagem das empresas em relação à saúde dos colaboradores traz otimismo. Desde a pandemia, o bem-estar e a qualidade de vida passaram a ser assunto obrigatório nas organizações para que elas se mantenham competitivas. Contudo, será que a prática é tão positiva quanto o debate? Segundo uma pesquisa recém realizada pela Alice, ainda existem muitos gaps a serem corrigidos. Para falar mais sobre o estudo e também a respeito do cenário da saúde do trabalhador para 2024, batemos um papo com Sarita Vollnhofer, CHRO da Alice. Confira abaixo:
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