Orientação profissional é essencial para as perspectivas de emprego entre os jovens. As juventudes estão sempre em busca de respostas para perguntas relacionadas à sua carreira e uma delas certamente é “como descobrir meu propósito e por quais meios posso alcançá-lo?”.
Nesse panorama de incertezas, a orientação correta não só pode melhorar as chances de desenvolvimento dentro das áreas de trabalho, como também pode ajudar na consolidação de uma vida mais feliz e plena, em âmbito profissional e pessoal.
Antes de discutirmos como a orientação profissional pode melhorar as perspectivas de emprego, é preciso entender que essas escolhas devem estar em sintonia com o autoconhecimento, assim como com a realidade do mercado de trabalho em que o jovem se encontra.
Não é papel da orientação guiar as escolhas para possibilidades apenas por acreditar serem financeiramente vantajosas, ou apenas “encaixar” o profissional em uma profissão de acordo com suas características pessoais, vai muito além disso.
Ela funciona como um processo de acompanhar essa pessoa em uma jornada de conhecimento de si mesma, permitindo identificar suas qualidades, habilidades e um caminho que é compatível com suas preferências, levando em conta as ambições e, em especial, seus propósitos.
Sendo assim, podemos dizer que é um poderoso artifício que permite refletir sobre quem são e quem podem se tornar na vida e no trabalho, com foco em uma realidade mentalmente saudável.
Uma orientação profissional eficaz precisa fornecer informações personalizadas, imparciais e oportunas, um apoio para que as juventudes possam tomar decisões significativas sobre suas vidas. Porém, é preciso saber que essas escolhas também envolvem angústia, dificuldades, concessões e, claro, alegrias, conexão e direcionamentos.
O jovem precisa entender que é responsável por si e desenvolver a capacidade de gerenciar sua própria carreira, já que desenvolvimento profissional é um processo de melhoria contínua e pessoal.
Atualmente, o mercado de trabalho é ainda mais turbulento e exige profissionais polivalentes. A pandemia acelerou os padrões de transformação digital e as abordagens ESG (governança ambiental, social e corporativa) mudam diariamente as demandas por habilidades em todo o mundo, trazendo transformações significativas e até mesmo novas profissões.
Nesse cenário, a orientação profissional deve permitir um melhor equilíbrio entre a oferta e a procura de conhecimentos e competências, o que a torna cada vez mais importante para pessoas, famílias, empregadores e para a sociedade diante da crescente disrupção no mercado de trabalho.
Existem várias ferramentas disponíveis que podem ser usadas para ajudar pessoas a fazerem sua autoavaliação e compreenderem quem são em termos não apenas de habilidades, mas também de aspectos comportamentais.
Uma vez capazes de identificar seus pontos fortes, isso as impulsiona a se mover para a próxima direção, permitindo explorar oportunidades de emprego de acordo com o seu interesse natural e capacidades, maximizando seu potencial e criando um sentimento mais profundo de satisfação.
A orientação profissional em si envolve uma série de atividades conectadas que estimulam as juventudes a acessar recursos e experiências para que possam desenvolver diversas características demandadas pelo mercado, como: palestras com pessoas já inseridas no mercado; feiras de estágios e empregos; workshops e mentorias focadas em desenvolver confiança; visitas guiadas em empresas; entre outras.
Portanto, ao se envolver de forma imersiva, as juventudes podem se descobrir e consequentemente, observar novas oportunidades de carreira que sejam mais coerentes com o seu próprio eu, tomando
Por Carolina Utimura, CEO da Eureca.
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