Em mais de 20 anos trabalhando no meio corporativo, percebo que grande parte dos executivos desejam avançar com o seu negócio, mas, na maioria das vezes, dão mais ouvidos às vozes de fracasso do que às de sucesso.

E isso impacta negativamente na organização, pois não há mudanças, não há melhorias, o número de engajamento não cresce e não há evoluções.

Além disso, é importante mencionar o quanto a cultura organizacional traz benefícios para o dia a dia da empresa e para os colaboradores.

No mundo de hoje, diante de tantas incertezas pela velocidade com que as coisas mudam, novos concorrentes surgindo, novos produtos, hábitos de consumo impactados pela adoção das novas tecnologias, é fundamental as organizações estruturarem um planejamento de curto prazo.


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Já passou o momento de adotarem novas metodologias de gestão, não importa o segmento que atue, o seu porte ou há quanto tempo está no mercado, é necessário mudar.

O método OKR (Objectives Key Results – Objetivos e Resultados Chave), por ter ciclos curtos, tem como preceito valorizar as pequenas conquistas e engajar o time. A adoção do OKR pode se tornar uma quebra de paradigma na cultura organizacional das empresas como forma de libertar os colaboradores do medo de errar.

Pois, com ele, os colaboradores sabem exatamente o que precisam fazer e qual o objetivo de sua função. Isso contribui para o melhor desempenho de cada um, trazendo, consequentemente, grandes resultados para a organização.

O planejamento de curto prazo tem a capacidade de dar muita tração na organização. O fato é que vivemos errando o planejamento de longo prazo e ficamos encontrando desculpas para explicarmos o porquê não acertamos o volume de vendas, a taxa de juros, a inflação, o novo concorrente etc.

Premissas que colocamos nos planos e simplesmente a única coisa que sabemos é que vamos errá-las. Gastamos muito tempo planejando, pensando no futuro e não executamos o hoje, o curto prazo. A virada de jogo são os OKRs de curto prazo.

Mas não adianta ficar elocubrando uma meta para o curto prazo. Enquanto fazemos isso, o curto prazo já virou passado.

Com maior ou menor grau de conhecimento, defina uma meta que pareça ambiciosa e empenhe os melhores esforços para alcançá-la e aprenda no processo, reflita e analise porque acertou ou porque errou e repita o processo a cada trimestre.

Você vai errar, é comum, mas aprenda, se comprometa a aprender, você certamente vai progredir no seu processo pouco a pouco.

É algo que está longe de ser simples, não gostamos de errar, a cultura das organizações está construída em cima disso, sendo assim, temos medo de definir metas ambiciosas e por isso não alcançamos resultados melhores e aprendemos pouco.

Ninguém gosta de não cumprir o prometido. Acontece que com os OKRs, você não está prometendo atingir aquilo, muito pelo contrário, você está definindo uma meta ambiciosa para não ser atingida. Mas, como o time vai engajar se não atingimos uma meta?

Não tenha a punição como mantra para o time, se você tirar o medo de errar da equação, sua organização vai começar a trazer cada vez mais resultados e isso será uma espiral positiva.

O time vai se engajar, primeiro porque você – líder – o trouxe para definir juntos como atingir aquele objetivo prioritário, segundo porque será mais fácil cada colaborador perceber a contribuição do seu trabalho para a entrega da estratégia, e terceiro, este sim deve ser um mantra, celebre as pequenas vitórias, incluindo aquelas tiradas a partir do erro, na verdade, foram aprendizados.

O medo da falha impede de alcançar metas ambiciosas

Por Pedro Signorelli, conta com 20 anos de experiência no mercado corporativo, tornou-se especialista na implementação do método OKR. Em 2019, criou e fundou a Pragmática Consultoria em Gestão, com o objetivo de ajudar outras organizações em suas jornadas de transformação e gestão.

 

 

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