Algumas dicas sobre como corrigir falhas na oratória. Todos nós temos o poder da fala e da linguagem, mas comunicar e passar uma mensagem com êxito, apesar de parecer à primeira vista a mesma coisa, é mais desafiador do que isso. A comunicação vai muito além da fala em si, principalmente quando o palco é o ambiente de trabalho.

Uma pesquisa realizada pela revista britânica The Economist, por exemplo, chamada ‘Barreiras de Comunicação no Ambiente de Trabalho Moderno’, constatou ao entrevistar os participantes, que a falta de um diálogo eficiente neste cenário causa problemas dos mais diversos.

Atrasos ou erros na conclusão de projetos, redução de vendas, e até aumento de estresse e desânimo foram os mais citados. Não é à toa que a comunicação é hoje uma das habilidades mais valorizadas por empregadores.



Depois de muitos anos trabalhando como comunicadora em diferentes emissoras de televisão, em contextos por vezes variados, entendi que para se comunicar com outros de maneira efetiva, é necessária muita dedicação e realmente se aplicar à treinos e práticas de oratória, assim como se deve fazer com qualquer outra habilidade.

Nosso mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, e do mesmo jeito que procuramos adicionar uma língua estrangeira ao nosso currículo, por exemplo, também devemos nos preocupar com o destaque que uma boa forma de comunicação traz.

Não só no momento da entrevista de emprego, onde nos policiamos mais com a maneira de falar, mas também para mantermos a função que conquistamos e não causarmos certos erros e danos, como os citados na pesquisa britânica.

Então, vamos analisar alguns erros básicos que podemos cometer quando nos comunicamos neste ambiente, que podem ser muito prejudiciais, e qual a melhor maneira de corrigi-los:

Não olhar nos olhos
Por mais que você seja tímido, falar olhando nos olhos do outro é algo imprescindível no trabalho, já que o ato demonstra seriedade e interesse no diálogo e caso não feito, pode fazer você parecer pouco comprometido.

Comece praticando com pessoas mais próximas, depois com pessoas estranhas e em ambientes sem pressão, como um restaurante ou supermercado. Você vai ver que fica cada vez mais fácil.

Não sorrir
Pode ser que você esteja nervoso, ou até ache que ser sério vai transmitir respeitabilidade, e por isso feche o seu semblante, mas tente pelo menos manter sempre uma feição agradável e simpática.

Quem não te conhece, como é o caso de uma entrevista de emprego, por exemplo, pode ter uma primeira impressão de antipatia de sua parte. O sorriso abre portas.

Usar vícios de linguagem
O uso de gírias ou expressões como ‘né’ ou ‘tipo’ devem ser evitadas, elas enfraquecem a mensagem. A melhor forma para eliminar o vício de linguagem é perceber o uso excessivo dele.

Procure se observar, grave áudios e reconheça o seu perfil comunicador. Procure substituir o ‘né’, ‘então’ e ‘tipo’ por pequenas pausas, o que deixa a comunicação muito mais assertiva.

Postura pouco confiante
Gaguejar, precisar se explicar várias vezes para ser entendido ou ficar com uma postura muito curvada, passam a sensação de falta de confiança, mesmo que você seja uma pessoa confiante.

Sua atitude e maneira de se portar fazem muita diferença em como a pessoa do outro lado te ouvirá e se ela te levará a sério. Tente escrever o que pretende falar e ensaie, seja sozinho ou com alguém que se sinta à vontade. Falar bem é treino.

O corpo grita
O que fazer com as mãos? Elas acompanham a nossa fala, mas devem ter movimentos contidos, nada que chame mais atenção do que a mensagem. Braços cruzados costumam afastar as pessoas e pernas nervosas, balançando, demonstram ansiedade.

Tudo comunica, e a linguagem corporal pode ser aliada ou vilã.

 

5 erros que você pode estar cometendo no ambiente de trabalho

 

Por Fabiana Teixeira, jornalista formada pela PUC-SP e tem experiência como repórter em emissoras como Record TV, TV Bandeirantes, Rede TV e TV Cultura. Também é especialista em Comunicação Empresarial, Branding e posicionamento de marcas pela ESPM, e Marketing Digital pela Universidade de Columbia, em Nova York.

 

 

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