O caminho do gerenciamento remoto de equipes passa por abordagem humanizada

Muitos nichos de mercado, incluindo o da tecnologia, vem demonstrando que o trabalho remoto veio para ficar. Notamos o esforço que o mercado tem empreendido para compreender como se gerencia, da melhor forma possível, uma equipe na modalidade remota.

Na Gateware, empresa do segmento de TI em que atuo, atingimos um patamar bastante positivo, consistindo em um bom exemplo de sucesso em empreender remotamente.

Contudo, nosso background vem de antes, visto que há algum tempo já fazemos o gerenciamento de pessoal desta forma, pela natureza do trabalho que desenvolvemos. Contamos com mais de 120 colaboradores, com a maioria no híbrido ou remoto.


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A empresa, portanto, tem a necessidade, e mais importante, desenvolveu a capacidade de ser “muito presencial” mesmo com a distância, por meio da empatia, ou seja, no entendimento do lado do outro.

Com essa experiência, verificamos que há uma série de questões que podem ser conduzidas remotamente, tanto a nível de trabalho, quanto para a pessoa que está em casa e precisa resolver alguma situação particular. Esse é um fator de sucesso na preferência dos colaboradores pelo remoto.

Mas é importante destacar que o trabalho remoto não depende só da aceitação dos colaboradores, passa pela capacidade dos gestores em liderarem as equipes.

A boa notícia é que estamos numa crescente da absorção da ideia do trabalho remoto entre os líderes, que cada vez mais acreditam na modalidade, considerando a pandemia.

Embora a Gateware tenha passado por uma evolução natural, ao passar a ter a maioria dos seus colaboradores operando no remoto e no híbrido, nem todas as empresas se sentiam seguras em operações nesta modalidade.

Frisamos que as pessoas, desde que estejam bem preparadas, têm condições de oferecer uma entrega tão qualificada quanto quem está no presencial. No nosso caso, conseguimos expandir mercado, o que é bem importante para a área de tecnologia e, por isso, nossos gestores estão cada vez mais de olho no trabalho remoto.

Como se coordena uma equipe remotamente?

O principal elemento na coordenação de times remotamente localizados é a confiança na equipe para o desempenho das atividades, o que pode ser mensurado, como já mencionamos, pelas entregas e a qualidade do trabalho.

Com confiança no time, 50% da gestão do remoto está resolvida, porque se sabe o que é possível demandar e os prazos a serem cumpridos. Se esses dois fatores falham, podemos ter certeza de que o remoto não está funcionando e isso aparece claramente em avaliações.

Com comunicação e transparência, outros dois fatores fundamentais na coordenação, se estabelecem as outras bases. Justificar os caminhos e explicar as opções seguidas são situações para as quais os líderes devem estar disponíveis.

E isso deve ser feito de forma direta e transparente para que a melhor comunicação flua na empresa.

Esses são, inclusive, dois meios de verificar se os colaboradores estão próximos dos propósitos da corporação. Nesse sentido, uma das maneiras que a Gateware vem utilizando para se aproximar mais dos colaboradores é por meio das suas redes sociais, em campanhas de endomarketing, eventos internos, onboarding humanizado e acompanhamento estratégico.

Quando um novo integrante chega, o recebemos de forma muito afetuosa e presenteamos com um kit personalizado. Ao longo dos meses, vamos demarcando momentos importantes na relação do trabalhador com a firma, destacando o engajamento e o pertencimento.

Assim, o trabalho remoto se torna mais vantajoso para a empresa, como elencamos a seguir.

Vantagens do trabalho remoto:

– Aumento de produtividade: quando se trabalha remotamente, não acontecem interrupções, o que reflete em ganhos de concentração e foco no desenvolvimento do trabalho.

– Diminuição do absenteísmo: baixo percentual de falta no trabalho. No caso de mães e pais de família, por questões de saúde de um filho, por exemplo, antes havia falta de funcionários. Agora, existe a conciliação da agenda profissional com a pessoal, sem precisar ficar ausente do emprego.

– Independência e criatividade do colaborador: no presencial, quando surgia um problema, o chefe tinha que solucionar. Com o remoto, os colaboradores buscam resolução por antecipação e, além disso, há mais tempo para o processo criativo.

– Valor agregado na qualidade de vida: não perder tempo e se desgastar no trânsito e no transporte público, além da economia gerada com a não necessidade de deslocamentos, são grandes trunfos do trabalho remoto.

Destaco ainda que a empresa tem que se adaptar ao modo em que cada integrante do time melhor interage e trabalha.

É um aprendizado mútuo e diário, mas que com sabedoria e conexão acaba sendo muito proveitoso.

O gerenciamento remoto de equipes passa por abordagem humanizadaPor Karla Silva, gerente de RH da Gateware: focada em tecnologia e inovação com matriz no Paraná e unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Argentina e EUA.

 

 

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