Em meio ao oceano de inovações tecnológicas e à acirrada competição que caracteriza o cenário corporativo contemporâneo, startups e organizações de médio porte devem navegar em águas muitas vezes dominadas por grandes empresas, onde são constantemente desafiadas a se reinventar.
A excelência operacional, antes um diferencial, hoje é uma exigência para empreendedores e gestores de qualquer negócio, que precisam buscar incessantemente refinar suas habilidades, inclusive soft skills, ampliar seus conhecimentos técnicos e enriquecer sua experiência.
Neste contexto, a educação corporativa emerge como peça-chave na engrenagem do sucesso profissional. Com foco não somente no conhecimento teórico existente, mas especialmente nas experiências práticas de quem já atua no mercado, estes tipos de programas de educação, em ascensão no cenário brasileiro, são verdadeiros foros de aprendizado.
Diferentemente dos tradicionais cursos superiores, que devem seguir um padrão exigido pelo MEC, com diversos conteúdos de formação básica, os cursos profissionais concentram matérias específicas daquela área de interesse, promovendo foco no aprendizado personalizado, além de interação e networking necessários para quem vai atuar ou já está atuando na área.
Também proporcionam insights valiosos, compartilhados por quem já passou por muitos desafios e vitórias na gestão de negócios. E é isto que muitas empresas estão percebendo e já começaram a disponibilizar ao público a bagagem de seus gestores, oferecendo mentoria, palestras, cursos grátis e pagos, criando verdadeiras universidades corporativas.
É o caso de empresas de saúde, de consultoria estratégica, de investimentos, de e-commerce, dentre outros. Estas empresas entenderam que a formação profissional vai além da educação tradicional e as organizações podem oferecer um ambiente propício ao aprendizado, dentro do próprio ecossistema de negócios.
Um ambiente onde é possível não apenas adquirir conhecimentos, mas também fomentar redes de contatos profissionais, propiciando um intercâmbio enriquecedor de ideias e experiências, aprender com quem já fez acontecer, errou, acertou e trilhou um caminho bem sucedido.
Estas iniciativas representam mais do que a transferência de conhecimento; elas incorporam a transmissão de cultura corporativa, ética profissional, capacidade de inovar e, principalmente, a sabedoria proveniente da prática e da experiência.
Na era onde a informação é abundante, mas muitas vezes fragmentada, esses programas oferecem um aprendizado integral, unindo teoria, prática e uma profunda imersão na cultura organizacional.
Em um mundo cada vez mais interconectado, a capacidade de colaborar, adaptar e inovar em conjunto torna-se um pilar fundamental para a sustentabilidade e o sucesso individual e organizacional.
Por Julian Tonioli, CEO e Fundador da Auddas e Mentor no G4 Educação.
Ouça o RH Pra Você Cast, episódio 146, “Upskilling e Reskilling: os caminhos para a autoaprendizagem“. O “Global Sentiment Survey”, uma das pesquisas mais importantes destinadas ao público de treinamento & desenvolvimento, trouxe uma nova atualização sobre as tendências e preocupações globais dos profissionais do setor. O que não mudou em relação a 2022, porém, foi a primeira colocação entre os temas que a comunidade de T&D enxerga como os de maior atenção para a área – e o topo segue com Reskilling/Upskilling. Apesar de serem palavras já disseminadas, quais suas particularidades? Como as empresas estão enxergando (e aplicando) os conceitos? Qual o caminho para a autoaprendizagem? Falamos sobre tudo isso nesse episódio do RH Pra Você Cast, e quem nos guiou foi Mari Achutti, fundadora e CEO da Sputnik. Acompanhe clicando no app abaixo:
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