Independente da área de atuação, as empresas que tiverem a partir de um funcionário, já precisarão que seus líderes aprendam a gerenciar pessoas, a fim de dar todo o suporte necessário para executarem o trabalho e motivá-las a buscar os melhores resultados.

No caso de grandes companhias, isso é ainda mais importante, porque quanto maior o número de colaboradores, maior a necessidade de garantir que todos eles estão alinhados e trabalhando em conjunto para a execução de suas tarefas.

Para liderar grandes times, é preciso ir além das habilidades profissionais básicas, como visão estratégica, boa oratória, postura e conhecimento técnico. Um grande diferencial e facilitador na hora de exercer essa função, é ter um olhar humanizado.


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Como todo ser humano, aquele profissional possui necessidades básicas, e carrega consigo uma série de questões que refletem diretamente na sua atuação.

Entender que antes de tudo, aquele colaborador é uma pessoa com uma história única, irá ajudar o líder a direcionar seu tato na hora de gerenciá-lo, a fim de explorar o que ele tem de melhor e a usar a abordagem mais adequada para aquele profissional em específico.

Pode parecer trabalhoso numa grande empresa ter alguém que olhe para cada funcionário de maneira única, mas é isso que fará com que ele se desenvolva melhor e traga resultados mais efetivos em sua atuação.

Entender os limites daquele colaborador, quais são seus pontos fortes e fracos, o ajudará a trabalhá-los, e fará com que ele se sinta seguro e motivado a melhorar sempre.

Para criar esse tipo de relação e gerenciamento, em primeiro lugar é preciso ter a escuta ativa. Essa é uma das habilidades que precisam ser desenvolvidas pelo líder, aprender a ouvir verdadeiramente as dores e dificuldades do colaborador, com o propósito de trazer soluções que possam ajudá-lo a se desenvolver, para dar o seu melhor a partir da resolução desses pontos.

Em segundo, analisar quais habilidades de um funcionário podem ser complementares para as de outro, e colocá-los para atuarem juntos.

Assim, pontos fortes e fracos trabalham em conjunto e ajudam a desenvolver no outro aquilo que cada um tem de melhor em si, de forma que, ao ver o colega de trabalho exercendo com destreza aquele ponto que tem dificuldade, o outro colaborador começa a aprender quais são os melhores caminhos para ter uma boa atuação naquilo também.

Com isso, um profissional auxilia o outro e o crescimento é em conjunto.

Além disso, dar feedbacks recorrentes é fundamental para o colaborador saber se está seguindo uma boa direção. Pelo menos uma vez por mês, é necessário ter um momento de troca sobre a atuação que vem sendo exercida, trazendo pontos positivos e negativos, e formas de melhorá-los.

A ideia é, além de incentivar, dar um direcionamento do que pode ser feito para atingir melhores resultados e ter um desempenho otimizado.

Ser um líder é e sempre será um desafio, mas desenvolvendo um olhar humano e habilidades para relações interpessoais saudáveis, essa função pode ser executada de forma mais leve e efetiva.

Experimente se desenvolver nesses pontos e notará diferença tanto na relação com seus colaboradores, quanto nos resultados alcançados por eles.

Como desenvolver habilidades para liderar grandes equipes 

Por Daniela Jones, CEO da Said, empresa brasileira de referência no atendimento domiciliar de idosos, com sede no Rio de Janeiro e filiais nas Cidades de São Paulo e Belo Horizonte. Emprega atualmente mais de 1.100 profissionais na área de saúde, entre cuidadores, enfermeiros, médicos, administrativos da saúde e outros.

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