Com as pesquisas os gestores conseguem mapear público alvo, concorrentes e descobre as deficiências e pontos fortes da empresa que administra.

Como descobrir o público alvo de uma empresa?!

Como escrever e divulgar os valores de um negócio sem ter ciência da pluralidade dos seus próprios colaboradores?!

Para desvendar questões importantes como essas, as pesquisas surgem e podem ser usadas como um balizador para entender, de forma qualitativa e quantitativa, os comportamentos e performances de um grupo, podendo ser usado como recurso por recrutadores.

É possível também que os dados corroborem as estratégias para alcançar o sucesso, seja com um processo seletivo mais eficiente e que contrate o(a) melhor profissional ou seja para entender os colaboradores, suas hard e soft skills e, assim, saber quais merecem subir de cargo, por exemplo. Com esse caminho, é a certeza de que a empresa vai passar a colher mais frutos, dentro do objetivo estabelecido, seja em relação aos lucros ou ao seu próprio crescimento. 

Considerando o ESG (Enviromental, Social y Governance), que se preocupa em avaliar até que ponto uma corporação trabalha em prol de objetivos sociais que vão além dos seus deveres, se faz ainda mais necessário o uso de métricas que mapeiem as áreas de maior necessidade dentro do contexto escolhido, sobretudo quando se busca maximizar os lucros em nome dos acionistas da corporação ou elucidar pontos estratégicos que garantem uma boa performance de empresas atreladas à causas sociais

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De acordo com a pesquisa Juventudes Brasileiras, produzida pela nossa empresa, que estudou o papel das empresas com os jovens do Brasil, apenas 18% delas têm indicações para trabalho e só 15% têm acesso a oportunidades de estágio. O estudo, que ouviu mais de 2 mil pessoas entre 16 e 29 anos, cria uma reflexão acerca das estratégias de recrutamento e o quanto as indicações podem, por exemplo, enfraquecer um processo seletivo e fazer com que a empresa contrate pessoas menos preparadas/qualificadas.

Veja mais: A importância dos treinamentos corporativos para o processo criativo

Acredito que, não só no ambiente profissional, dados são um grande recurso de melhoria e desenvolvimento, ajuda na construção do relacionamento da marca com a comunidade, na criação de estratégias que envolvem a sua imagem (ou a da empresa) a uma reputação boa, no bom posicionamento frente à concorrência e ainda na vantagem competitiva e fortalecimento do seu imperativo moral.

Em 2023, meu desejo é que as empresas unam forças para conhecer melhor seu time de colaboradores e, por conseguinte, consigam adotar estratégias de desenvolvimento mais eficientes.

A importância das pesquisas nas empresas

Por Cristina Brand, sócia fundadora da Talk Inc e coordenadora do estudo “Juventudes Brasileiras”. 

 

 

 

Ouça o RHPraVocê Cast, episódio 127, “Como não perder a base de uma cultura sólida diante de um forte crescimento?” com Michele Mafissoni Heemann, vice-presidente de Pessoas, Cultura e Gestão e Michelle Carneiro, diretora de Pessoas e Cultura da Contabilizei. Clique no app abaixo:

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Capa: Depositphotos