No final de 2022, nossa empresa lançou seu primeiro Panorama do bem-estar corporativo, uma pesquisa realizada em nove países, com mais de nove mil respondentes, que avaliou a situação do bem-estar na força de trabalho.

O estudo indicou que estamos passando por uma crise de bem-estar, com as pessoas esgotadas fisicamente e mentalmente, o que reflete no seu trabalho.


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Doenças mentais atingem 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros e são responsáveis por 285 mil afastamentos por ano, de acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho e da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.

E a pandemia da Covid-19 ainda fez agravar o problema. Uma sondagem do LinkedIn realizada em abril de 2020 com 2 mil brasileiros mostrou que 62% dos profissionais se sentiam mais ansiosos e estressados com o trabalho remoto, e 39% se sentiam solitários.

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A vida fora do local de trabalho sempre afetará o aspecto profissional – e as empresas precisam se preocupar com os dois. Além do mais, os benefícios do bem-estar corporativo ultrapassam as questões de ética e empatia e se traduzem também em resultados dos negócios.

Já é certo dizer que promover uma cultura de bem-estar será o diferencial tanto na retenção quanto no recrutamento de talentos. Em nossa pesquisa, 73% dos entrevistados em todos os mercados afirmam que se quisessem mudar de emprego, só levariam em conta empresas que priorizam o bem-estar dos colaboradores.

E mais, 77% das pessoas considerariam deixar uma empresa que não foca no bem-estar, 83% acreditam que seu bem-estar é tão importante quanto seu salário e 85% tenderiam a permanecer em um cargo se a empresa priorizasse o bem-estar.

Estar entre as empresas que investem no bem-estar dos funcionários significa também ter lucros maiores. Segundo o artigo “Workplace culture: helping or hurting your business”, publicado pela Maxis Global Benefits Network, empresas que investiram em uma cultura positiva no local de trabalho tiveram um aumento de 682% no crescimento da receita em um período de 11 anos. Já as que não o fizeram tiveram um crescimento menor, que não passou de 166%.

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Essa diferença expressiva está associada a fatores como a redução dos gastos com serviços de saúde, a diminuição de faltas entre os funcionários e a retenção de talentos dentro da companhia.

Como empregadores, temos a responsabilidade de enfrentar a crise do bem-estar, apoiando nossos colaboradores para que eles possam incorporar hábitos saudáveis em suas rotinas.

Não basta apenas incentivar as nossas equipes a ter uma vida mais saudável, precisamos oferecer as ferramentas e os recursos necessários para que o bem-estar seja acessível e faça parte da cultura corporativa.

A cultura corporativa de bem-estar pode salvar a atual força de trabalho

Por Ines Hungerbüehler, head de Estratégia Clínica do Wellz, a solução de sáude mental do Gympass, Mestre em Psicologia pela Universidade Zurique (Suiça), Doutora em Psiquiatria pela FMUSP, com mais de 15 anos de experiências acadêmicas e profissionais na área de saúde mental digital.

 

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