Em 2013, no Mundial de Ginástica Artística em Antuérpia, Bélgica, Simone Biles marcou o início de uma carreira incrivelmente bem-sucedida no cenário internacional. Naquele ano, a norte-americana não apenas conquistou sua primeira medalha mundial, mas também demonstrou um talento e uma habilidade excepcional que a levariam a se tornar uma das atletas mais icônicas de sua geração.

Seu desempenho brilhante e sua determinação foram aplaudidos de pé, enquanto ela subia ao pódio e conquistava o coração dos fãs de ginástica em todo o mundo. Porém, a jornada de Simone Biles não foi isenta de desafios e momentos difíceis, que incluíram o afastamento das Olimpíadas de Tóquio em 2020 (realizado em 2021 devido à pandemia da Covid-19) por conta das preocupações com sua saúde mental. Esse episódio, embora doloroso e surpreendente para muitos, ofereceu lições valiosas sobre resiliência e cuidado.

Após a sua retirada das Olimpíadas, Simone Biles mostrou ao mundo que, mesmo depois de enfrentar desafios, é possível retornar mais forte do que nunca. Nas classificatórias do Mundial da Antuérpia deste ano, a atleta impressionou pela execução de um movimento tão difícil, que foi registrado com a maior pontuação no código da Federação Internacional de Ginástica (FIG) e sendo batizado de Biles II.

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Além disso, Simone adicionou mais 5 conquistas ao seu já volumoso armário de vitórias: quatro medalhas de ouro e uma de prata. Se tornou a ginasta mais condecorada de todos os tempos.

Mas, Simone Biles é muito mais que a maior ginasta de todos os tempos. Desde a sua estreia em 2013, até seu retorno triunfante às competições após uma pausa de dois anos, nos traz um exemplo inspirador de determinação, resiliência e cuidado com a saúde mental.

Sua história se tornou um exemplo poderoso de como lidar com intensas pressões, expectativas elevadas e o estigma em torno da saúde mental, motivando atletas e pessoas de todo o mundo a darem prioridade à sua saúde emocional e a enfrentarem adversidades com coragem e perseverança.

Seis lições que podemos aprender com Simone Biles

1 – Reconhecimento da importância da saúde mental

Simone Biles trouxe à tona a necessidade de dar a devida atenção à saúde mental, mesmo para atletas de alto desempenho. Ela demonstrou que não há vergonha em buscar ajuda ou tirar um tempo para cuidar do seu emocional.

2 – Coragem para priorizar o bem-estar

A ginasta tomou a decisão corajosa de se retirar das competições nas Olimpíadas de Tóquio em 2021 devido à preocupação com sua saúde mental. Isso nos ensina que, independentemente da pressão ou expectativas externas, é essencial priorizar o nosso bem-estar.

3 – Desmistificação da força mental

A atitude também ajudou a desmistificar a ideia de que a força mental significa apenas superar desafios físicos e emocionais sem demonstrar fraqueza. A atleta nos mostrou que a verdadeira força mental inclui reconhecer e enfrentar suas próprias limitações.

4 – Encorajamento para mostrar sua vulnerabilidade

A coragem de Simone Biles em compartilhar sua experiência com problemas de saúde mental incentivou conversas mais abertas sobre o assunto, demonstrando que não importa o quão bem-sucedido alguém seja, todos podem enfrentar desafios emocionais e precisam de apoio.

5 – Redefinindo o sucesso

Sua decisão de se retirar das competições também nos lembra que o sucesso não deve ser definido apenas por medalhas ou realizações externas. O autocuidado e a saúde mental são igualmente valiosos.

6 – Inspirando outros a buscar ajuda

Ao falar sobre sua própria jornada de saúde mental, Simone Biles inspirou muitas pessoas a procurar ajuda quando necessário e a entender que não estão sozinhas em suas lutas.

O que a determinação de Simone Biles nos ensina sobre saúde mental

Por Luis Gonzalez, cofundador e CEO da Vidalink.

 

 

 

Ouça o episódio 134 do RH Pra Você Cast: “Nova classificação do burnout faz um ano: as confusões e avanços sobre a mudança“. Em janeiro de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou a classificação da síndrome de burnout, que passou a ser descrita como um fenômeno ocupacional, ou seja, um esgotamento condicionado exclusivamente ao trabalho – dentro da #CID-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Passado um ano, ainda há certa confusão sobre a nomenclatura, o que caracteriza ou não o burnout. Além disso, o que mudou ao longo desse tempo? Qual foi o impacto para as empresas e para os RHs? Conversamos sobre tudo isso com Ana Maria Rossi, presidente da #ISMA-BR (International Stress Management Association). Acompanhe clicando no app abaixo:

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