Quem nunca deixou o #sextou de lado após ter enfrentado uma semana extremamente cansativa de trabalho? Por mais que estejamos habituados com uma carga horária semanal de 40 a 44 horas, de vez em quando parece que é demais, não é mesmo? Pois bem, a Coreia do Sul tem a solução para seus problemas: o governo local planeja acrescentar quase 30 horas de trabalho para somar com as 40 já estabelecidas. E aí, o que acha? Pelo menos acredito que você terá um tempinho para comer aquelas coxinhas de respeito, já que pagar pelas refeições está difícil.

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Carga de trabalho

Enquanto algumas empresas ao redor do mundo visam diminuir sua carga horária de trabalho – vide as experiências com a semana de quatro dias –, na Coreia do Sul o governo planeja seguir pelo caminho inverso. Está em avaliação o aumento do limite da jornada semanal de 52 horas para 69 horas, medida apoiada pela iniciativa privada do país.

Em 2018, durante a gestão de Moon Jae-in, a jornada máxima de trabalho foi reduzida de 68 horas semanais para as atuais 52, divididas em 40 horas de determinação regular e 12 como limite de horas extras. O governo atual, do presidente Yoon Suk Yeol, manifesta que a medida é necessária para suprir problemas como “falta de flexibilidade” e “dificuldade de cumprimento de prazos”.

Crise de confiança

Alguém aí já viu uma pesquisa na qual os líderes defendem o modelo híbrido de trabalho mais do que os liderados. Pois bem, se não viu, ainda não será dessa vez. O recente relatório From Surviving to Thriving in Hybrid Work (Da sobrevivência à prosperidade no trabalho híbrido, em tradução livre), feito pela Unisys em parceria com a HFS Research, mais uma vez mostra que os gestores não se empolgam com uma rotina de trabalho que difere do total presencial.

Os dados revelam que, por mais que 70% das empresas vejam o modelo híbrido de trabalho como a principal formatação de trabalho para os próximos anos, somente 33% consideram que ele é, de fato, bastante eficaz. Em relação aos empregados, quase metade (49%) tem tal visão.

Despesa alta

Organizar as contas de casa é tarefa impossível para muitos. E o motivo pode nem sempre ser a desorganização ou a falta de planejamento: a falta de recursos para poupar e planejar também limita a estratégia de garantir fundos para a realização de sonhos e custear emergências.

Esse cenário é o que notou a Zetra, empresa de tecnologia mineira que desenvolveu um sistema capaz de promover o bem-estar financeiro por meio dos salários pessoais. Segundo uma pesquisa encomendada pela fintech e realizada com 800 profissionais de empresas públicas e privadas em todas as regiões do Brasil, 58% dos trabalhadores não têm recursos suficientes para viver durante o mês. Há mais agravantes: 84% dos empregados afirmaram na ocasião não ter recursos para arcar com uma emergência financeira que superasse os R$ 10 mil.

Licença para os pais

Após a Espanha se tornar, em janeiro de 2021, o primeiro país do mundo a oferecer às mães e aos pais o mesmo período de licença após o nascimento de um filho – 16 semanas intransferíveis e 100% remuneradas –, a avaliação em torno da medida é positiva e vem promovendo, segundo especialistas locais, uma mudança na cultura local. Segundo pesquisas e dados oficiais de entidades do país, a maioria dos homens faz uso do direito e enxerga com bons olhos a corresponsabilidade nos cuidados com as crianças.

Os homens participam mais do cuidado de seus filhos, participam mais das aulas de preparação para o parto e comparecem aos eventos escolares. Hoje, isso nos parece normal, mas ainda não é o caso de outros países. As empresas aceitam que os homens também vão se ausentar e essa é uma mudança importante”, diz a socióloga Teresa Jurado.

Novas legislações

Adequação a novas legislações

A pesquisa HR Innovation 2023, realizada pela HR Tech Ahgora, chega à terceira edição mostrando que a necessidade de adequação a legislações recentes é uma das grandes prioridades para os RHs em todo o país. Com novas normas entrando em vigor, consolidação dos modelos de trabalho a distância e orçamentos enxutos, os investimentos foram direcionados ao que realmente importa no momento.

Nesse cenário, 75,2% dos entrevistados têm destinado suas verbas à aquisição de tecnologias para registro e gestão de ponto, seguida pela folha de pagamento (69%) e pela gestão de férias (45,3%).

Pensa que me engana?

Nós sabemos muito bem que, em datas relacionadas à diversidade, algumas empresas capricham no discurso nas redes sociais, criam propagandas incríveis, passam uma imagem inclusiva, mas na prática o cenário é bem diferente, não é mesmo? Pois bem, para “entregar” essas organizações, uma redatora e um programador criaram um robô que adora uma fofoca – mas por uma boa razão.

Criado para o Twitter, o carinha digital expõe as empresas britânicas que falam sobre o Dia Internacional da Mulher, mas que pagam aos homens salários maiores do que os das mulheres. Para provar que tem muita companhia falando demais e fazendo de menos, o robô faz um cruzamento de dados que verifica a disparidade em uma base do governo – o site Gender Pay Gap.

Pesos iguais

Equidade salarial
E já que o assunto é a disparidade salarial, durante a semana o presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizou o Projeto de Lei que determina que as empresas remunerem de forma igualitária os homens e as mulheres que executam as mesmas funções.

De acordo com o texto, que será encaminhado ao Congresso Nacional, organizações que não adotarem a equidade e praticamente discriminação não apenas relacionada a gênero, mas também a raça e etnia, poderão pagar uma multa que equivale a dez vezes o maior salário pago pelo negócio.

Pesquisas falhas?!

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as dificuldades para as mulheres conseguirem espaço no universo corporativo são maiores do que as medidas por pesquisas relacionadas ao tema. Segundo o órgão, 15% das mulheres em idade ativa – em escala global – que não têm emprego gostariam de encontrar uma ocupação. A taxa dos homens é de 10,5%.

E em qual aspecto as pesquisas “falham”? A entidade utiliza um indicador que detecta todas as pessoas que buscam por trabalho, enquanto outros levantamentos somente consideram como pessoas desocupadas aquelas que não têm emprego, mas procuram ativamente por uma vaga.

Poder e protagonismo

Para Edna Vasselo Goldoni, presidente do Instituto Vasselo Goldoni (IVG), o objetivo é sempre dobrar a meta. E a meta é clara: difundir o protagonismo feminino, a sororidade, a equidade de gênero, a diversidade e a reintegração. Criado em 2017, esses são os principais pilares da organização sem fins lucrativos. Durante a pandemia, e com o forte impacto que ela teve na carreira da mulher, nasceu o Programa de Mentoria Para Mulheres “Nós por Elas”. Já em sua 15ª edição, mais de quatro mil mulheres foram beneficiadas no mundo todo.

No episódio da semana do RH Pra Você Cast, Edna fala sobre a criação do IVG; o impacto na transformação social da mulher; sobre os pilares que sustentam o protagonismo feminino e muito mais. Acompanhe pelo player acima ou pelo streaming de sua preferência.

Sai refeição, entra salgado

Por conta do encarecimento dos alimentos desde o período da pandemia da Covid-19, os hábitos alimentares dos trabalhadores brasileiros vêm passando por mudanças. Entre 2019 e 2022, o consumo de lanches e salgados fora de casa teve aumento de 35,7% (diferença de 170 milhões de unidades), com o impacto maior sendo notado nas classes C e D.

O consumo de refeições, por sua vez – com arroz, feijão e carne, por exemplo –, declinou em 247 milhões de unidades no período avaliado. Vale destacar também que os lanches prontos tiveram aumento de 89% no consumo nos cafés da manhã e da tarde.

GiroRH

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Por Redação