Admita, depois de entender como funciona o ChatGPT, você já teve a curiosidade de tentar descobrir se ele pode ou não ser um facilitador em seu trabalho, não é mesmo? Todavia, dependendo da empresa, é melhor fingir que ele não existe. Isso porque diversas companhias não só passam longe de ser fãs da ferramenta, como proíbem que ela seja utilizada. Mas antes de se preocupar com isso, é bom ficar de olho no Imposto de Renda. Para quem gosta de deixar para última hora, ela chegou.

O #sextou começou! O GiroRH de hoje está on:

Aumento no alto escalão

De acordo com estudo de remuneração das altas lideranças realizado pela consultoria organizacional Korn Ferry com 758 empresas, o salário de CEOs e executivos voltou a subir de forma mais expressiva em 2022, sendo os cargos gerais de executivos apresentando aumento de remuneração inferior aos de CEOs especificamente no último ano. Abaixo do INPC, os salários dos executivos subiram 8,2% e o dos presidentes 9,1%.

No crescimento de massa salarial para CEOs, C-levels e executivos, o aumento em 2022 foi de 9,1%, 9,9% e de 8% respectivamente. Apesar de a remuneração dos C-levels ter sido a que mais cresceu no último ano, os CEOs foram os que tiveram menor variação de reajustes desde 2019.

ChatGPT? Aqui, não!

Algumas das grandes empresas do mundo não estão nada animadas com a Inteligência Artificial do momento, o ChatGPT. Depois de companhias como Samsung, JPMorgan Chase e Verizon proibirem que seus colaboradores usem a ferramenta, agora foi a vez da Apple determinar que não quer ninguém utilizando tanto o chat quanto outras plataformas de IA. A preocupação é que dados confidenciais sejam vazados.

Para substituir as IAs consideradas perigosas, há quem tenha sua própria. Na Amazon, por exemplo, a recomendação é que os funcionários utilizem a IA da empresa, a Code Whisper, para auxiliar nas tarefas que necessitem de maior apoio.

Diversidade pouco notada

Embora, nos últimos anos, as empresas tenham começado a olhar com mais atenção para a diversidade, alguns grupos ainda são pouco lembrados. Um deles é a população com condições socioeconômicas menos favorecidas.

De acordo com relatório da consultoria McKinsey, na América Latina somente um terço das companhias possui algum programa com ações focadas em diversidade socioeconômica. Por mais que os esforços tenham crescido em relação a outros grupos, como mulheres, pretos, pardos e a comunidade LGBTQIA+, ainda há um longo caminho a ser percorrido para que a diversidade seja ampliada.

Empatia na liderança

Na busca por uma gestão mais humanizada e em um momento em que o perfil das lideranças vem passando por transformações, a empatia surge como uma habilidade-chave para os líderes. Mas o que significa, na prática, ser um profissional empático? Como desenvolver essa habilidade? A pandemia e os períodos de crise também evidenciam a importância das soft skills no ambiente organizacional.

Como o RH pode contribuir para que esse conceito faça parte da cultura da empresa? Conversamos com Vivian Laube, Especialista em Liderança e Comportamento Organizacional, e Priscila Monaco, Diretora Senior de RH da Visa. Acompanhe o episódio da semana do RH Pra Você Cast no player acima ou em seu tocador de preferência.

Empreendedorismo feminino

O Brasil conta atualmente com 10,3 milhões de mulheres empreendedoras, de acordo com o Sebrae. Desenvolver habilidades que qualifiquem a participação feminina num mercado cada vez mais competitivo tornou-se imprescindível. Com esse foco, a Junior Achievement, em parceria com a Fundação Western Union, lança o projeto Mulheres Empreendedoras, que capacita mulheres para a gestão do próprio negócio. 

As inscrições para o curso, que acontecerá em junho, vão até domingo, 28. Poderão participar mulheres, entre 18 e 35 anos, que tenham ou desejam ter algum tipo de empreendimento e estejam fora do mercado formal de trabalho. As interessadas não devem ter concluído ou estar cursando o ensino superior. Migrantes, refugiadas e pertencentes a grupos minoritários (vulnerabilidade social e racial, além LGBTQIAP+) terão preferência.

O curso é gratuito e as inscrições devem ser feitas por aqui.

Escolhi esperar

Muito se fala sobre o quanto algumas áreas sofrem com a falta de profissionais qualificados. Na China, no entanto, o problema é outro: faltam vagas qualificadas para jovens com alto grau de formação. Segundo a mídia local, os novos formados não querem segurar as pontas em oportunidades que pagam menos, portanto escolheram esperar pelas vagas que remuneram melhor.

Diante da questão, o governo local está exigindo que as empresas estatais invistam na contratação de graduados, além de incentivar que eles realizem trabalhos braçais. Só que isso não está empolgando os jovens. E só neste verão a expectativa é que 12 milhões de novos diplomados cheguem ao mercado, um recorde. O índice de desemprego entre a população de 16 a 24 anos chegou, em abril, ao mais alto nível já registrado no país: 20%.

Gerações inquietas

De acordo com uma pesquisa realizada pela Ticket, marca da Edenred Brasil de benefícios ao trabalhador, com mais de 1.700 brasileiros, para entender as perspectivas das diferentes gerações no mercado de trabalho, 48,5% dos profissionais com menos de 42 anos (ou seja, os que pertencem às gerações Y e Z), pretendem permanecer, em 2023, na mesma empresa e área que ocupam atualmente, enquanto 18% pretendem ficar na companhia, mas mudar de ocupação.

Já entre os trabalhadores das gerações X e Baby Boomers, que têm mais de 43 anos, 64% planejam ficar na mesma empresa e seguir no cargo atual, enquanto 15% desejam estar na mesma empresa, porém atuando em outra área. Segundo o levantamento, enquanto 29% dos profissionais com mais de 42 anos valorizam um ambiente de trabalho saudável como fator motivacional, e o mencionaram como o principal deles, apenas 21% dos respondentes das gerações Y e Z citaram essa característica, que apareceu na terceira colocação entre as mais almejadas.

Modelo falho?

A empolgação das organizações para retomar o modelo de trabalho presencial não vem sendo compartilhada pelos colaboradores. A pesquisa “Quais os sentimentos de quem voltou ao modelo presencial”, realizada em parceria entre o Grupo TopRH e o Infojobs, traz dados preocupantes sobre a satisfação – ou melhor, falta dela – de quem deixou o home office para voltar à rotina de ida ao escritório.

Entre alguns dos dados, destacam-se a queda da produtividade (58,3% se sentem menos produtivos ao final de um dia de trabalho no escritório) e também o impacto negativo sentido na qualidade de vida, uma vez que 64,4% afirmam que ela piorou. Para conferir o estudo completo, é só clicar neste link.

Novos benefícios bombam

Os benefícios corporativos têm um peso muito importante no dia a dia de um profissional e em suas tomadas de decisão na carreira. Terapia e transporte fretado foram benefícios apontados por mais da metade dos colaboradores entrevistados em uma recente pesquisa, o que aponta um nível expressivo de valorização à preocupação com o bem-estar. Outro ponto importante ressaltado no ranking dos benefícios mais valorizados pelos entrevistados, a bolsa de estudos ficou em 2º lugar (atrás apenas de cartão de alimentação/refeição). Isso mostra o quanto o apoio das empresas no desenvolvimento de profissionais é valorizado.

O Fretadão, startup de tecnologia que atua na gestão de transporte fretado, entrevistou 209 profissionais de RH durante a composição do estudo “Pesquisa de Benefícios: o que as empresas podem fazer para melhorar a vida dos colaboradores”. Na esteira do quanto os benefícios são determinantes para o que buscam os colaboradores, vale destacar que 43,5% dos entrevistados admitiram que poderiam até aceitar ganhar um salário menor em outro emprego, desde que passem a contar com benefícios mais vantajosos.

Prazo final

Está no fim o período para a entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoas Física de 2023, ano-base de 2022. Os contribuintes que ainda não encararam o leão de frente tem até o dia 31 de maio para fazê-lo. Vale destacar que quem atrasar está sujeito a multa de 1% ao mês ou fração do mês de atraso, calculada sobre o imposto devido no ano.

Além disso, há outros prejuízos para quem não transmitir o documento, como alerta o presidente do Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Contabilidade do Estado de São Paulo), Carlos Alberto Baptistão. “O contribuinte pode se deparar com alguns problemas, como a impossibilidade de fazer um empréstimo, de financiar um carro ou imóvel ou outras movimentações financeiras, tirar passaporte e diversas ações em virtude da irregularidade do CPF”, destaca.

GiroRH

O #sextou está diferente. Toda sexta-feira você acompanha aqui no GiroRH as tendências, novidades, curiosidades, boas práticas, movimentações do mercado, polêmicas e tudo o que ronda o universo de RH. 

E você já conhece os nossos conteúdos?

Colab: artigos sobre os temais mais quentes do mercado – rhpravoce.com.br/comunidade

RH Pra Você Cast: o seu canal favorito de conteúdo em RH – rhpravoce.com.br/podcasts

Eventos: fique por dentro de todos os eventos da casa – rhpravoce.com.br/eventos

Top of Mind de RH: tudo o que acontece no principal prêmio do segmento – topofmindderh.com.br

Não se esqueça de interagir em nossas redes sociais:

Capa: Via Depositphotos

Por Redação