Mais do que nunca, oferecer capacitação e um bom plano de carreira devem ser prioridades para as empresas que querem se manter competitivas. É bem verdade que tal afirmação não é novidade, mas segundo um relatório da Microsoft, os trabalhadores não andam colocando muita fé em alcançar o sucesso nos seus respectivos empregos. Mas pelo menos, se algum de vocês for questionar o chefe sobre isso, prepare antes a pipoca e prepare-se para pegar um cinema – literalmente.

Sem pipocar, venha entender tudo isso e muito mais no GiroRH de hoje:

Escola de RH

Formação para RH

A influenciadora digital do RH Jessica Martins, psicóloga que atua no ramo há mais de 12 anos, acaba de anunciar o lançamento da People Academy, primeira edtech focada em desenvolver os profissionais de RH do Brasil em todas as etapas de carreira, do iniciante ao empreendedor. Após constatar – pessoalmente e por meio de pesquisas – uma frustração generalizada entre as pessoas responsáveis por cuidar do capital humano de empresas dos mais variados setores, Jessica decidiu dar vida a um projeto que já estava em seus planos há algum tempo.

Ao fundar a People Academy, a empreendedora quer preparar quem atua com RH para se aprofundarem no impacto financeiro e operacional que a área tem nos negócios, abordando tanto aspectos técnicos da profissão como habilidades comportamentais importantes para profissionais da economia digital. Já é possível entrar para a lista de espera para receber acesso exclusivo à plataforma através desse link.

Formação falha

Um levantamento feito pela TOTVS, em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas, aponta que 58% dos executivos de TI acreditam que os novos talentos não estão totalmente capacitados para o mercado e 38% veem a formação desses novos profissionais como mediana. A pesquisa Tendências em Tecnologia, realizada durante o Universo TOTVS 2022, revelou outras questões importantes sobre o mercado profissional de TI no país, incluindo discriminação de gênero e a valorização dos profissionais no país. 

“Esta deve ser uma grande preocupação do mercado. Não basta apenas formar novos profissionais, é preciso que essa formação seja de qualidade e que programas de capacitação sejam mais presentes no cotidiano. A tecnologia é o segmento que mais traz inovações e em maior velocidade. Logo, capacitar e treinar não é uma opção, mas algo mandatório”, analisa Izabel Branco, vice-presidente de Relações Humanas da TOTVS.

Impacto social

Mais de 500 horas de treinamentos, parcerias, engajamento de vários setores, mentorias, oportunidades internas e externas, mudança de mindset e o desejo de mudar vidas. Foi assim que a Sanofi deu início ao programa Acesso, uma iniciativa de acessibilidade e empregabilidade para jovens em situação de vulnerabilidade. Guiada pelo RH e com o envolvimento de toda a organização, a ação, em parceria com o Instituto Bold, já promoveu a capacitação de mais de 1.000 jovens.

Para fazer dar certo um programa com um poderoso propósito social é necessário muito planejamento e, acima de tudo, a vontade de fazer a diferença. Quem conta o passo a passo da iniciativa e tudo de positivo que o Acesso trouxe não só aos jovens, mas também à Sanofi e a todos os colaboradores e parceiros envolvidos, é a Head de RH da divisão de Consumer Healthcare da companhia, Raquel Nogueira. Confira no player acima ou pelo seu streaming de preferência.

Palavra do ano

Você já ouviu falar em gaslighting? O termo, que surgiu em referência a uma peça homônima de 1938 e ao filme ‘Gaslight’, de 1944 – ambos retratando um homem que enganava sua esposa a ponto de fazê-la pensar que estava enlouquecendo -, foi eleito a palavra do ano pelo dicionário Merriam-Webster.

Embora não tenha uma tradução no Brasil, o gaslighting não é um conceito desconhecido por aqui, sendo utilizado como um sinônimo para relacionamentos abusivos ou para situações de violência psicológica. Em 2022, a palavra teve aumento de 1.740% nas buscas do dicionário em relação ao ano passado.

O gaslighting não passa distante do universo corporativo. Exposições a situações de humilhação, lideranças que colocam em xeque sua formação e competência, e omissões e/ou distorções de fatos são alguns exemplos da prática em ambiente de trabalho, um problema que não pode passar despercebido pelos RHs.

Para crescer na carreira, mude de emprego

É nisso que acreditam 55% dos profissionais ouvidos no Work Trend Index Pulse, relatório de tendências do trabalho da Microsoft. Foram ouvidos mais de 20 mil trabalhadores de 11 países – entre eles o Brasil.

A pesquisa chama atenção para a descrença de muitos profissionais em poder crescer nos seus atuais empregos. 68% alegam que permaneceriam mais tempo nas empresas caso elas oferecessem oportunidades reais de desenvolvimento.

Programação inclusiva

Programação inclusiva

No próximo sábado, 3, é celebrado o Dia Internacional de Luta das Pessoas com Deficiência, data que conscientiza sobre inclusão, igualdade de direitos e independência desse público. O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, comemora a data com uma programação diversa. 

De 1 a 10 de dezembro serão realizadas entregas pelos programas Cidade Acessível, TODAS in-Rede, Meu Emprego Inclusivo, Polo de Empregabilidade Inclusiva, Museu da Inclusão e Centro de Apoio Técnico para Atendimento de Pessoa com Deficiência nas áreas de acessibilidade, educação, empoderamento feminino, prevenção à violência, empregabilidade, cultura, entre outros. 

Segundo a Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência no estado de São Paulo há mais de 3,4 milhões de pessoas com deficiência. Um olhar diferenciado para a criação de políticas públicas voltadas para esse público melhora a qualidade de vida, autonomia e independência do segmento.

Reunião no cinema

Se você já sonhou em transformar suas reuniões do Zoom em uma atração cinematográfica – aposto que ninguém sonhou com isso -, o seu momento chegou. Quer dizer, posso estar exagerando um pouco, mas uma parceria da plataforma com o AMC Theatres planeja repaginar as videoconferências nos Estados Unidos.

A ideia consiste no seguinte: usar as telas do cinema para exibir reuniões a públicos de 75 a 150 pessoas. Mas há os plus, é claro! A ideia é que toda a tecnologia de ponta das salas esteja à disposição das empresas e dos profissionais, assim como a tradicional pipoca e os outros comes e bebes disponíveis. Se o pessoal vai curtir a ideia, não sei, mas fome durante a reunião ninguém vai passar.

Queda no desemprego

Apesar deste giro que vos fala ter como uma de suas tradições noticiar demissões em massa e outras pílulas de conteúdo relacionadas a desligamentos, finalmente o outro lado da moeda marca presença.

Dados da Pnad Contínua, do IBGE, revelam que no trimestre encerrado em outubro a taxa de desemprego caiu para 8,3%, o que representa o menor índice do período desde 2014. Com o registro, o desemprego no país afeta 9 milhões de pessoas, assim marcando uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Segurem o agro

Ou melhor, não segurem! Responsável por 27,1% do PIB do Brasil em 2021, maior fatia do Produto Interno Bruto desde 2004, o agronegócio segue em ritmo crescente. Prova disso é o boom de novas vagas a serem preenchidas no setor. Somente na plataforma Empregos.com, entre 2019 e 2022 o número de oportunidades de trabalho no setor praticamente dobrou (4.321 postos ante 2.200).

Para quem busca terminar 2022 empregado ou planeja novos ares para 2023, os cargos com mais vagas abertas no agro são representante comercial, motorista e operador de máquinas. Profissionais de áreas como tecnologia, marketing e estratégia também são procurados.

Turnover voluntário

Turnover voluntário

A Pesquisa de Remuneração Total da Mercer Brasil 2022 trouxe dados a respeito do turnover voluntário, que voltou a crescer neste ano, atingindo 10%, o mesmo percentual visto em 2019, período pré-pandemia. O nível executivo é o mais desligado das empresas, enquanto os profissionais analistas e especialistas são os que mais estão pedindo demissão. A pesquisa analisou 862 empresas brasileiras que, juntas, somam 1 milhão de funcionários. Considerando a dispensa involuntária, ou seja, demissional, o percentual ficou em 8% na média das empresas analisadas. 

Notou-se no relatório um aumento substancial das demissões involuntárias no nível executivo nos últimos três anos, considerando as edições anteriores da mesma pesquisa. Esse percentual em 2019 representava 4% e, em 2022, atingiu 10%, enquanto o turnover voluntário, do mesmo nível, caiu de 4% para 3% no mesmo período.

GiroRH

O #sextou está diferente. Toda sexta-feira você acompanha aqui no GiroRH as tendências, novidades, curiosidades, boas práticas, movimentações do mercado, polêmicas e tudo o que ronda o universo de RH. 

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Por Redação