Muitas vezes, quando precisamos desabafar, somente falar com uma pessoa de confiança ou um terapeuta não é o bastante. Se a injustiça bate, o desejo de expor o caso para quantas pessoas for possível é latente, ainda mais quando os likes começam a chegar, momento em que o ego dá aquela inflada satisfatória. Mas será que após uma demissão, seja ela como for, correr para as redes sociais é uma boa ideia? Isso eu não sei dizer, mas uma coisa eu garanto: se continuar trabalhando cinco dias por semana, minhas conexões do LinkedIn que se preparem para um textão daqueles.
Bom, se você também tem algum desabafo ou reclamação a fazer, feche sua redes, respire fundo e venha relaxar (ou não) no GiroRH de hoje:
Calor humano
Por mais que a pandemia da Covid-19 tenha sido responsável pelo boom dos eventos online e híbridos, ao que tudo indica o modelo presencial deixou saudades.
Eventos recentes e renomados que optaram pelo retorno a um espaço físico apresentaram público de até 14 mil pessoas, o que revela que apesar das praticidades do ambiente digital serem destacáveis, para muita gente elas não substituem o networking cara a cara. Um aperto de mãos vale mais do que mil salas virtuais.
De volta ao mercado
Depois de anunciar que diminuiria o ritmo de suas contratações, chegando a paralisá-las em alguns setores, o mês de outubro tende a ser de retomada para o Google. Segundo o Business Insider, a tendência é que o Google Cloud seja reforçado com novos googlers, notícia que já foi compartilhada internamente.
Em meio ao cenário de incerteza econômica, a gigante da tecnologia já visa o planejamento de 2023, com o objetivo de identificar quais áreas serão prioridade para que novas chegadas ocorram.
ESG incompreendido
Segundo uma pesquisa do Google em parceria com a plataforma de pesquisas MindMiners e o Sistema B, 47% dos brasileiros ainda têm dificuldade em compreender o que é ESG. Foram ouvidas três mil pessoas, de todas as regiões e classes do Brasil.
Para Guilherme Marback, sócio-diretor e head de Cultura Organizacional da Crescimentum, a tendência é que a compreensão cresça ao passar do tempo, assim como a adesão das organizações à agenda, uma vez que, segundo ele, ser ESG é a nova fronteira do engajamento das pessoas às empresas, por ser uma janela de oportunidade real para a continuidade da espécie humana neste planeta.
O número de companhias latino-americanas que iniciaram ou aceleraram estratégias de sustentabilidade nos últimos meses chegou a 69%, ante 46% em 2021, segundo outro estudo, o Sustentabilidade na Agenda das Lideranças, da SAP.
Estrelas do RH
Se você ainda não votou na segunda fase do Top of Mind de RH, é hora de apertar os cintos e acelerar porque o tempo está acabando. Faltam apenas seis dias para a votação chegar ao fim.
Após o término da etapa, ocorrerá a apuração dos votos entre os dias 3 e 14 de outubro, para que no dia 19 sejam revelados os vencedores de cada categoria da maior premiação do RH no Brasil. Clique aqui para fazer parte do Colégio Eleitoral do Top e vote agora mesmo nas empresas e profissionais que fazem o RH crescer.
Folga extra
Após o Reino Unido anunciar a participação de mais de 70 empresas em um projeto experimental da semana de quatro dias de trabalho, as novidades são positivas para os colaboradores que foram agraciados com uma folga a mais durante a semana. A maioria das organizações envolvidas no teste aprovaram o modelo e deram o sinal verde para ele continuar.
Segundo relatórios produzidos para identificar se a dinâmica é ou não vantajosa às companhias, dados preliminares revelaram que a produtividade permaneceu igual ou superior às escalas tradicionais.
Embora haja o reconhecimento de que a implementação não é tão simples, ainda mais em grande escala, 86% dos entrevistados que responderam à pesquisa preliminar manifestaram o desejo da semana de quatro dias de trabalho se tornar permanente.
Insegurança psicológica
O Infojobs, empresa de soluções tecnológicas para RH, realizou uma pesquisa sobre saúde mental no trabalho e trouxe resultados que levam a uma discussão importante sobre o tema nas empresas. O levantamento aponta que 60% dos colaboradores não se sentem psicologicamente seguros na empresa em que trabalham ou já trabalharam. Nesse cenário, 77% afirmam que não existem ações e suporte voltados ao cuidado com a saúde mental dos funcionários.
Entre os profissionais de RH, 79% entendem que essa responsabilidade cabe ao seu departamento, porém mais da metade dos profissionais do setor (57%) não acredita que as empresas onde trabalham estão se preocupando mais com a saúde mental dos colaboradores e a maioria dos participantes da pesquisa (91%) acredita que as empresas, de forma geral, não estão preparadas para lidar com a saúde mental dos colaboradores.
Pouco para comemorar
Um estudo divulgado pelo IBGE na última quarta-feira (21), Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, deixou claro que a necessidade pela luta ainda é maior do que o sentimento de comemoração. Segundo o levantamento, em todas as áreas econômicas analisadas a remuneração do público com alguma deficiência é menor do que a das pessoas sem deficiência.
Na média geral, em 2019 o profissional com deficiência tinha renda média de R$ 1.639 por mês, enquanto o público sem deficiência recebia 37,4% a mais (R$ 2.619), considerando valores deflacionados para julho de 2021. Além disso, a taxa de desocupação também se mostrou maior entre as pessoas com deficiência: 10,3% ante 9% dos profissionais sem deficiência.
Programa Emprega + Mulheres
Nesta quinta-feira (22), foi publicado no Diário Oficial da União a lei que cria o Programa Emprega + Mulheres, sancionada um dia antes pelo presidente Jair Bolsonaro.
A medida determina, entre outros pontos, que as mulheres recebam a mesma remuneração dos homens no exercício de uma mesma função dentro de uma empresa. Além disso, haverá apoio à volta ao trabalho após a licença-maternidade e iniciativas de qualificação. Falamos com mais detalhes sobre a lei aqui.
Rede social não é terapia
O que você faria se fosse demitido de uma empresa, mas sentisse que o desligamento não poderia ter sido mais injusto? Para muitas pessoas, seja no calor da emoção ou diante do desejo real de alertar sobre situações incômodas de mercado, fazem das redes sociais um espaço de desabafo e exposição. Quem nunca leu e se identificou com um texto criticando um empregador por conta de um desligamento, não é mesmo?
Porém, será que despejar verdades (ou melhor, a sua verdade) em um espaço que pode fazê-las valorizar é mesmo a melhor alternativa? Quantos likes valem a sua carreira? Mas e se não expor, como evitar que práticas ruins continuem? Quem tem as respostas é Líris Gonçalves, Mentora de Executivos com experiência de liderança em grandes empresas. Confira o episódio com ela no RH Pra Você Cast da semana. É só acessar o player acima ou clicar aqui.
Sentimento de dono
Quem aí nunca ouviu do chefe que para ser um bom funcionário é preciso ter “espírito de dono”? Pois bem, se tal espírito está passando longe, afinal, seguramente sua remuneração não se assemelha a do dono, algumas empresas estão trabalhando para mudar isso.
Para, de fato, levar tal sentimento aos colaboradores, o Shopify, empresa de e-commerce, deu início a um novo sistema de remuneração. Enquanto algumas organizações oferecem uma porcentagem fixa de ações para ter colaboradores sócios do negócio, o Shopify trabalha com valores negociáveis. Ou seja, ao final do mês os funcionários escolhem qual a proporção entre dinheiro e ações que desejam receber. Será que a moda pega?
GiroRH
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Por Redação
