Ter diversidade cultural dentro da empresa é importante sim, pois cada um traz sua bagagem, experiências, cultura, trocam diferentes ideias, cada um com seu mindset. Quando tem opiniões distintas e visões de mundos diferentes, os resultados são múltiplos.

Segundo a plataforma Gupy (que traz ferramentas para empresas estruturarem e administrarem seus processos seletivos), 45% das pessoas que trabalham em empresas com diversidade estão mais propensas a dizer que a participação de mercado cresceu em relação ao ano anterior. Além disso, 70% das lideranças afirmaram que a empresa com esse ecossistema, conquistou um novo mercado.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra que empresas preocupadas com diversidade têm lucros maiores, entre 5% e 20%.


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Enquanto uma empresa possui maior compreensão e conexão em todo seu ecossistema, a diversidade cultural passa a elevar o grau de inovação e de aperfeiçoamento de processos, produtos e serviços.

Porém, claro que esse cenário não é fácil, porque é necessário criar um ambiente seguro para esses colaboradores, com amparo emocional, saber como se sentem, principalmente tendo como liderança, sócios e fundadores e culturas de várias partes do mundo.

É necessário adaptar o ecossistema interno desde a gestão até o colaborador, trazendo também esse desafio para se ter um melhor espaço de convívio.

É necessário pensar sempre em ganho em todos os sentidos com esse mix cultural. Mesmo com grupos em sua maioria de um único país, há a oportunidade de construir coisas novas o tempo todo.

As empresas se tornam mais inovadoras devido a essa diversidade de pensamento, no entanto, para que não haja conflitos e desentendimentos, é necessário esse equilíbrio e apoio entre as lideranças e seus colaboradores, desafio esse, que é possível sim dar certo.

Claro que discordâncias acontecem e podem ser saudáveis, entretanto, sem atritos, principalmente em um cenário polarizado no qual vemos hoje em dia ao redor do mundo, não somente no Brasil.

Também vemos atualmente, o chamado groupthink, um fenômeno psicológico que surge quando grupos coesos colocam o desejo de conformidade acima da análise individual de alternativas ou pontos de vista.

Enquanto brasileiros tem um tipo de pensamento com relação ao dia a dia e também a vida social, estrangeiros podem pensar de forma completamente oposta, serem mais pontuais ou não, ou até pensarem mais no futuro do que no presente. E isso se aplica a outros vetores da diversidade também: idade, gênero, classe social, raça, etc.

Acredito que as startups, de uma forma geral, são mais flexíveis que empresas tradicionais com relação a esse mix por terem menos vieses, serem menos burocráticas e menos enraizadas também.

São ambientes muito mais diversos, pouco importa como você se veste, de onde você vem, qual sua etnia, entre outros fatores. E se a startup já nasce com uma diversidade cultural, isso se torna uma tendência muito mais assertiva.

Evidentemente que o setor de tecnologia no Brasil – quando falamos diretamente dos programadores de dados, por exemplo – existe uma menor diversidade e devido a isso, reflete na equipe técnica, se comparado a outros grupos dentro da mesma empresa.

Mas mesmo assim, acredito que as startups, ainda são mais diversas que as empresas tradicionais.

Importante destacar também, que mesmo líderes estrangeiros que falam português fluentemente, sentem dificuldades com as diferenças entre as culturas, no qual é exigido um aprendizado e interação dia a dia.

Mas que fique claro, todos os profissionais importam, afinal, cada pessoa que está ali e cada cultura diferente, precisa ser tratada com muito respeito e cuidado.

Sócios de países diferentes como fica a cultura organizacional

Por Dhaval Chadha, que é indiano e CEO da Justos – startup de seguros auto no Brasil.

 

 

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Capa: Deposithphotos