É seguro dizer que, nos últimos anos, o assunto Diversidade & Inclusão se tornou um dos mais debatidos nas mesas corporativas. No entanto, segundo pesquisas recentes, a temática pode estar começando a perder força, principalmente quando falamos da inclusão de mães no trabalho. Para ajudar a lidar com a questão, aqui vai uma dica: investir em um programa poderoso de Employer Branding – que, afinal, tem nas iniciativas de D&I um de seus pilares. E nós temos o caminho para sua empresa caprichar no EB.

Chegou o momento favorito da semana dos RHs (não venha me dizer que não). Vamos de Giro do RH #4:

13º salário liberado

13º salário liberado pelo INSS

Mas, calma, porque por enquanto é somente para aposentados e pensionistas do INSS. Na última quarta-feira (25) começou a ser paga a segunda parcela do 13º salário para o público citado e também para beneficiários de auxílios que fazem jus ao abono.

As datas são distribuídas conforme o dígito final do benefício, começando nos segurados de final 1 e terminando nos segurados de final 0. A primeira parcela do valor começou a ser paga no mês de abril e a antecipação faz parte do programa Renda e Oportunidade.

Abasteça o meu afeto

Quem foi que disse que oferecer carros e planos de saúde que devem cobrir até massagens são atrativos para atrair os profissionais C-level ao mercado de trabalho? Para o sócio-diretor da EXEC, consultoria de headhunting especializada em recrutar e desenvolver executivos, André Freire, nada vale mais do que… propósito!

O especialista destaca que cinco tópicos são os mais atraentes na hora de contratar um C-level (principalmente os mais jovens). São eles:

  • Compromisso com ESG;
  • Oferta de propósito;
  • Autonomia para inovar;
  • Liderança a distância (modelo híbrido ou anywhere office diário);
  • Valorização de projetos.

Cadê a diversidade?

Diversidade em baixa

Levantamento do Great Place to Work, realizado a partir da análise do relatório de tendências em gestão de pessoas dos últimos anos, traz uma constatação desafiadora para gestores e lideranças das empresas brasileiras. Após crescimento da preocupação com a diversidade nas empresas, em 2022 este assunto registrou retração na lista de prioridades.

Segundo o relatório “Tendências em Gestão de Pessoas 2022”, a maioria dos entrevistados afirmou que Diversidade e Inclusão é uma pauta estratégica para a empresa em que trabalham, no entanto, somente 12,1% dizem que a organização tem alta maturidade no tema. Isso mostra que, apesar de ser uma pauta cada vez mais relevante – não só pela questão social, mas também pelos seus impactos nos resultados financeiros dos negócios -, ainda há muito o que evoluir para que as empresas contribuam, de fato, para uma verdadeira e múltipla equidade, não só de gênero, mas racial, geracional, do público LGBTQIA+ e de outros grupos minorizados. 

Employer Branding de sucesso

Se for para resumir o Employer Branding em poucas palavras, podemos dizer, basicamente, que ele é a chave estratégica para tornar uma empresa atrativa e engajadora. Ou seja, é por meio dele que você terá a garantia que o seu negócio é desejado e que todos querem fazer parte dele. Contudo, ter um EB de sucesso não é algo que vai acontecer do dia para a noite, embora não precise ser um processo tão complexo.

Mas não se preocupe, porque temos o passo a passo para seu negócio avaliar se está no caminho certo ou se precisa corrigir a rota, ter clareza do que é necessário para atingir metas e, não menos importante,para provar o valor das suas entregas. Em parceria com a Matchbox, empresa referência no assunto, lançamos o eBook ‘Indicadores de Employer Branding’. Faça o download agora mesmo clicando aqui. É rápido, prático e gratuito. E fará a diferença em seu negócio!

Mercado despreza mães?

É bem verdade que não é uma novidade constatar o quanto a maternidade pode ser um complicador para as mulheres no mercado de trabalho. Se não são contratadas porque “podem engravidar”, o preconceito se estende quando a colaboradora já é mãe. Contudo, apesar de diversas empresas promoverem ações para combater tal estigma, a questão ainda é um desafio às mulheres.

Segundo estudo da FGV, quanto menor a idade do filho mais novo, menor é a probabilidade de a mãe participar da força de trabalho. Em 2021, as mulheres com filhos recém-nascidos (menos de um ano de idade) tiveram 49,6 pontos percentuais a menos de probabilidade de estarem no mercado de trabalho, quando comparadas com os pais.

Não há vagas

Não há vagas

Apesar do avanço da vacinação contra a Covid-19, a pandemia ainda impacta a vida de trabalhadores ao redor do mundo. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), como consequência da crise enfrentada não somente pela sociedade, mas também pelo mercado de trabalho, o primeiro trimestre de 2022 registrou 112 milhões de empregos a menos em relação ao período antes da chegada do vírus.

De acordo com a entidade, os dados registram o efeito da pandemia, mas ainda não consideram o impacto da guerra entre Rússia e Ucrânia. Guy Ryder, diretor geral da OIT, esclarece, inclusive, que somente na China (por conta das ações restritivas para enfrentar o coronavírus) houve diminuição de 86% das horas trabalhadas.

Serviço voluntário

Foi aprovada na última quarta-feira (25), pelo Senado, uma MP que possibilita que jovens entre 18 e 29 anos, pessoas com deficiência e pessoas acima de 50 anos que estejam há pelo menos 24 meses sem emprego formal possam participar de um programa de serviço voluntário.

Segundo o portal online da Folha, o texto determina que as intenções da medida provisória são as de apoiar a inclusão “produtiva de pessoas em situação de vulnerabilidade e de reduzir os impactos sociais e no mercado de trabalho”.

O programa determina que a carga horária não pode ser superior a 22 horas semanais, com um limite de oito horas diárias de trabalho. Os municípios que realizarem as contratações devem pagar uma bolsa equivalente ao salário mínimo por hora.

Unicórnios são reais e podem te demitir

A onda de demissões nas empresas unicórnios segue a todo vapor. Depois que empresas como QuintoAndar, Facily e Loft demitiram centenas de trabalhadores em abril com a justificativa de “estratégias para um novo ciclo”, o mesmo ocorre, agora, com a VTEX e a BItso, que anunciaram cortes significativos.

Somente no Brasil, a VTEX demitiu cerca de 13% do seu quadro de colaboradores – cerca de 196 pessoas. A empresa alegou que a  “decisão de reduzir nossa força de trabalho foi tomada como um julgamento estratégico sobre qual estrutura organizacional pode entregar nossas prioridades ajustadas e alinhadas a esse ciclo orientado a crescimento com eficiência”.

Unido, mas a distância

De acordo com uma pesquisa realizada pela WFH Research referente à flexibilização do trabalho, nenhum país europeu se tornou tão “caseiro” quanto o Reino Unido. O levantamento global identificou que a nação foi a líder do continente em dias trabalhados – e remunerados, claro – a distância a cada semana.

O relatório ainda identificou que os britânicos se consideram o povo europeu “mais eficiente” no trabalho em casa. Além disso, segundo o estudo, eles são os mais propensos a abandonarem empregos que não possibilitarem que exercer a rotina profissional a distância seja uma opção.

Voltar ou não voltar?

Retorno ao escritório

Segundo o levantamento “O Novo Mundo do Trabalho”, desenvolvido pela ServiceNow, os brasileiros que trabalham de casa não estão, digamos, muito animados para retornar ao escritório.

Tanto no Brasil quanto no México, o outro país estudado no levantamento, em ambos os países, sete a cada 10 funcionários de escritório estão trabalhando de casa por ao menos dois dias por semana. Para 61% dos brasileiros, o home office melhorou a satisfação com o trabalho, e para 88% sua produtividade está igual ou melhor do que no escritório físico. No México, são 59% e 91%, respectivamente.

Enquanto 82% dos entrevistados consideram que seu empregador está preparado para o retorno ao escritório, apenas 33% dos funcionários de escritório se sentem completamente à vontade para voltar ao trabalho no local imediatamente. Mais da metade (66%) dos brasileiros sente ansiedade em voltar ao trabalho presencial. No México, apesar de 79% afirmarem que consideram que sua empresa está preparada para o retorno ao trabalho presencial, apenas 32% se consideram igualmente prontos.

GiroRH

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Por Redação