Como a Síndrome FOMO pode afetar o mercado de trabalho? A FOMO pode atingir desde adolescentes até a melhor idade.

Um dos grandes males deste século está ligado ao impacto que as redes sociais promovem na vida dos indivíduos. Antes, o tempo gasto era direcionado para sair com os amigos, conversar, e conhecer novos lugares; agora está focado em uma tela e manter-se inserido em várias redes sociais. 

Esse vício pode ser explicado com a Síndrome de FOMO (Fear of missing out), cujo significado é o medo de algumas pessoas em ficar de fora do mundo tecnológico ou de não se desenvolver ao mesmo ritmo que a tecnologia. A ansiedade exacerbada gera um hábito constante de checar as notificações, de baixar todas as redes sociais do momento, ficar irritado quando não está com o dispositivo em mãos, entre outros muitos sintomas.

Uma pesquisa recente sobre o tema, do fim de 2022, indica que os brasileiros passam, em média, 3 horas e 46 minutos por dia conectados às redes sociais. 

A FOMO também pode ser percebida no mercado de trabalho. Às vezes, pelo hábito, estamos tão conectados com o ambiente de trabalho que até em dias de folga a famosa “conferida” nos grupos acontece, afetando também os momentos de descanso da mente e descontração com amigos e familiares.

Outras consequências que podemos observar da FOMO são: 

  • Isolamento
  • Irritabilidade 
  • Baixa produtividade
  • Aumento da desatenção 

Outra pesquisa realizada na Swansea University, no País de Gales, Reino Unido, mostrou que reduzir o uso de mídia social em 15 minutos por dia pode melhorar significativamente a saúde geral e a função imunológica, diminuindo os níveis de solidão e depressão.

Felizmente, mesmo com a aparição dessa doença, foram criados mecanismos que podem nos auxiliar a “curar” desse uso excessivo como: 

  • Investir em conexões reais

Uma das nossas primeiras ações quando algum problema acontece é se afastar de tudo, de ter não comunicação com outras pessoas, e este pode ser o erro. Para um momento como esse, é necessário investir em conversas presenciais, não dependendo de uma tela de smartphone

  • Limitar o tempo nas redes sociais

Hoje em dia existem vários aplicativos que possuem o recurso de avisar quando o tempo normal de uso nas redes sociais foi ultrapassado. Colocar alarmes também ajuda a ter um controle do momento de pausa, ajudando no momento de trabalho e no pessoal, gastando energia com o que realmente importa.

  • Praticar momentos de relaxamento e descanso para a mente

Mesmo que inconsciente, por vezes, ao ter uma pausa nas pendências, já corremos para nos inteirar do que anda acontecendo no mundo. Isso pode causar ansiedade para o corpo, devido ao impacto das milhares de informações que recebemos ao mesmo tempo. Com isso, é importante inserir como hábito outras práticas, como andar e esticar pernas, ou um simples ato, como conversar com alguém.

Lembre-se de que diminuir a síndrome de FOMO é um processo gradual, mas que esse acesso às redes sociais não é um recurso básico para sobrevivência.

Síndrome de FomoPor Renato Garcia, diretor publicitário da Minds.

 

 

Ouça o episódio 115 do RH Pra Você Cast, “Vaga? Eu passo. Por que candidatos recusam ofertas de emprego?”. Um mapeamento realizado pela empresa de recrutamento Intera revelou que 35,46% das ofertas de emprego feitas em dezembro de 2021 foram recusadas. Feita com 900 #candidatos de todo o Brasil, que participaram de cerca de 500 processos seletivos em 150 companhias, uma das principais razões para as recusas é que o atual trabalho ofereceu uma #contraproposta atraente. Quais outros motivos levam profissionais a desistir de uma oferta de emprego? E como tornar processos seletivos mais #ágeis (e atraentes) a eles? Nesse episódio, o CEO do Grupo TopRH, Daniel Consani, e a editora do RH Pra Você, Gabriela Ferigato, conversaram com Felipe Beranger, responsável pelo estudo e pela área de Sucesso do #Talento da Intera.

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Capa: Depositphotos