A relação entre felicidade e produtividade no trabalho não é novidade. A 23ª edição do Índice de Confiança Robert Half apurou que 89% das companhias reconhecem que bons resultados estão ligados à motivação e à felicidade dos colaboradores. Em contrapartida, entre os fatores que motivaram a demissão voluntária, a falta de reconhecimento responde por 44%, além da ausência de felicidade (58%), entre outros.

Ainda na esteira da relação entre bem-estar e trabalho, a tendência chamada “quiet quitting”, tem ganhado força principalmente entre os jovens profissionais da Geração Z, e se tornou um desafio da Gestão de Pessoas. O fenômeno é caracterizado pelo desânimo, insatisfação com a forma como estão trabalhando e sua relação com a empresa.

Os dados acima justificam, inclusive, a criação de novas profissões, como a de diretores para gerenciamento da felicidade no trabalho. Gigantes como o Google já possuem um “guardião” das boas práticas de bem-estar e alegria dos times. No entanto, não é preciso ir longe ou criar novos cargos para enriquecer a experiência dos colaboradores.

Programas de incentivo são estratégias ricas para impulsionar a produtividade e reter talentos, investindo num ativo fundamental para qualquer operação: o capital humano.

Um exemplo de enriquecimento da experiência do colaborador é a estruturação de planos para capacitação e atualização profissional. É uma saída eficaz quando o assunto é reconhecimento e incentivo. A oferta de cursos, ebooks, participação em eventos, contribui para aumentar a performance dos colaboradores, além de transmitir novos conhecimentos e habilidades.

Feedback gera resultados1

Bastante aplicada entre os times comerciais, a gamificação ganhou popularidade em diversos setores. As dinâmicas promovem o engajamento e a competitividade saudável para o alcance de metas. Importante ressaltar que os objetivos, as regras e as recompensas devem ser comunicadas de maneira clara.

As premiações personalizadas são, por fim, um recurso que traz o colaborador para o centro da ação. É possível estruturar programas de premiações que se alinhem com os interesses pessoais dos colaboradores, como cartões-presente, ingressos para eventos ou experiências únicas.

Tais recompensas demonstram apreciação pelo esforço individual, incentivam a continuidade do bom desempenho e contribuem para aumentar a motivação e a satisfação no trabalho.

Independente do porte da empresa, o sucesso caminha ao lado da gestão de pessoas. Afinal, são elas que fazem a operação acontecer, que vendem, atendem ao cliente, desenvolvem produtos e serviços e, na forma mais clichê da expressão, “vestem a camisa”.

É na necessidade de políticas de valorização e reconhecimento dos profissionais que a pequena empresa e a indústria gigante se encontram. Pois essas boas práticas tocam no cerne da motivação humana, no desejo de fazer parte de algo maior, de sentir que o próprio trabalho importa.

Implementar um sistema de premiação se apresenta como uma estratégia para motivar e reverter a “demissão silenciosa”, pois vai além da recompensar sobre o desempenho; é sobre criar um ecossistema onde a excelência é continuamente incentivada, onde cada membro da equipe sabe que seu trabalho é essencial para o sucesso coletivo.

A promoção do senso de pertencimento, propósito e valor possibilita a criação de um ambiente que não só atrai talentos de qualidade como os mantém, reduzindo a rotatividade e construindo uma cultura empresarial de lealdade e inovação.

Reconhecimento pode driblar o “quiet quitting”

Por Daniel Moreira que, ao longo de mais de 13 anos de experiência profissional, vem se dedicando a criar e implementar soluções inovadoras em Incentivo, Tecnologia e Marketing.

 

Ouça o episódio 145 do RH Pra Você Cast, “O que é preciso para construir times de alta performance?“. Como desenvolver lideranças e equipes de alta performance? Por mais que muitos tentem buscar uma “receita de bolo” para responder tal questão com facilidade – e, tão facilmente quanto, levar à execução -, o fato é que só há um caminho para que o sucesso guie a missão: treinar, treinar e treinar. Seja para líderes e liderados, a capacitação é fator determinante para a construção de times que alcançam os melhores resultados e, consequentemente, potencializam suas carreiras e a competitividade das organizações. Porém, mesmo a capacitação precisa ser estratégica. O olhar das empresas deve ser assertivo, humanizado e focado a treinamentos que, efetivamente, fazem a diferença. Eis, no entanto, que outra pergunta se manifesta: como tornar o desenvolvimento de pessoas estratégico para que as equipes de alta performance existam? Isso quem responde é uma dupla que entende – e muito – do assunto. O RH Pra Você Cast recebe Giovane Gávio, bicampeão olímpico de vôlei, palestrante e gestor de projetos esportivos, e também Sergio Agudo, Country Director da GoodHabitz. Confira clicando no app abaixo:

Não se esqueça de seguir nosso podcast e interagir em nossas redes sociais:

Facebook
Instagram
LinkedIn
YouTube

Capa: Depositphotos