O que o revezamento 4×100 tem a ensinar sobre a operação de uma empresa? O revezamento 4×100 é uma modalidade esportiva inspirada nos correios da Antiguidade – quando os rolos de pergaminhos contendo as mensagens eram enviados por meio de corredores.

Hoje, a prova de atletismo serve como metáfora perfeita para a forma como uma empresa deve operar. Você já parou pra pensar dessa forma? Então, vamos lá!

Assim como nas pistas de corrida, os integrantes do mesmo time devem cumprir a sua parte do percurso de forma eficiente para, ao término do seu trajeto – leia-se da sua tarefa -, passar o bastão com a precisão necessária à continuidade do processo.

Neste ponto, é claro que a velocidade importa, mas a precisão também. Se no atletismo não se pode deixar o bastão cair, numa operação a comunicação entre as áreas é fundamental. Seja ao transmitir um briefing de um setor ao outro, seja ao comunicar as dores do cliente.

Só assim, com fluidez na passagem do bastão entre as diversas equipes de uma empresa, é que se faz entregas assertivas. E tudo isso com agilidade, destreza, cuidado, expertise.

As partes do todo

Ainda, o espírito de coletividade deve ser um dos norteadores da cultura organizacional – e é algo muito presente no dia a dia da nossa companhia, por exemplo. Acreditamos que o sucesso de qualquer empresa está nas pessoas.

Cada uma delas traz suas crenças, hábitos, personalidades, comportamentos e conhecimentos. Mas, a partir da união dessas individualidades, construímos o perfil único e sólido que norteia a nossa conduta. No revezamento 4×100, isso não é diferente.

Faça o seu melhor

Como alcançar a melhor versão de uma empresa? Isso necessariamente passa pela melhor versão de cada um dos colaboradores – como pessoas e como profissionais. Portanto, assim como no atletismo, cada membro do time deve dar o seu melhor.

Em nossa empresa, acreditamos que o sucesso em equipe começa pela excelência individual. Por isso, damos todas as condições para que cada profissional possa desenvolver a sua melhor versão dentro da empresa (e na vida pessoal). Pessoas assim fazem a diferença.

Portanto, deixo o convite a você, caro leitor ou leitora: faça o seu melhor. Sempre. A sua engrenagem colabora diretamente para o todo. Quem não gostaria de ter um Usain Bolt na sua equipe de atletismo?

Trabalho em equipe

Nossa empresa nasceu e segue funcionando a partir de uma construção coletiva de pessoas interessadas em crescer pessoal e profissionalmente. Por isso, estimulamos os questionamentos e proporcionamos o debate aberto sobre tudo que possa melhorar um determinado processo ou ferramenta. As opiniões são fundamentais para o sucesso coletivo.

Ou seja, de volta ao revezamento 4×100, de nada adianta ter um Usain Bolt no time se todos não estiverem empenhados naquela prova, dedicado a um mesmo objetivo.

Da mesma forma com que estimulamos muito a autonomia das pessoas no trabalho em equipe, cremos que a união das capacidades individuais potencializam os resultados.

Quando cada um faz o seu melhor, há confiança necessária para que a passagem do bastão ocorra na hora e no momento certo. Apostamos nas expertises pessoais e no senso de responsabilidade individual para que isso ocorra.

Sucesso ou derrota como resultados coletivos

Um exemplo de que o resultado final depende das performances e das ações individuais é a desclassificação da equipe jamaicana da final da prova de 4×100 na Olimpíada de Pequim, em 2008 – ocasião em que o super atleta que já mencionei estava correndo pelo seu país.

Apesar de contar com um dos melhores corredores de todos os tempos, Usain Bolt, o grupo perdeu a medalha de ouro porque um dos integrantes foi pego no exame antidoping. Da sua imensa coleção, o próprio Bolt acabou ficando sem duas medalhas em virtude da desclassificação do colega.

Fica a lição: só se atinge a melhor versão quando todos vibram na mesma frequência!

Por Fabio Junges, CEO da SOU.Cloud, empreendedor na área da tecnologia, doutor em Administração de Empresas pela Unisinos e especialista em gestão e planejamento estratégico, finanças empresariais, liderança, M&A e gestão corporativa.

Ouça o episódio 150 do RH Pra Você Cast, “Dar feedback ainda é um desafio para as empresas?“. “Preciso te dar um feedback”. Essa palavrinha, que já nos apropriamos há tempos do inglês, para muitos, ainda causa certo frio na barriga. Mas, em qualquer relação e, claro, incluindo o universo corporativo, o seu princípio é um só: o de evoluir. Segundo Bernardo Leite Moreira, Consultor e Especialista em feedback, é necessário que ele seja protagonista. O que mudou nos processos de feedback? Há um momento certo para ele? Acompanhe clicando no app abaixo:

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Capa: Depositphotos