Como mais que previsto e aguardado, a crise nas chamadas NOVAS EMPRESAS DA NOVA ECONOMIA manifestando-se com grande intensidade.

RESSACA

Mais cedo ou mais tarde ia acontecer. E já começou…

Nos últimos meses as empresas da nova economia começam a enfrentar suas crises adotando as velhas práticas do mundo analógico.

Cortes substanciais de custos, muito especialmente, de pessoas.

Tanto nas novas empresas da nova economia, como nas velhas empresas que migraram e concentram hoje sua atenção no digital.

Alocando, no mínimo, 80% dos tempos e dos recursos, no processo de migração; mudando-se para esse novo mundo em processo de construção.

RH-TopTalks2023

Todas essas empresas, da velha para a nova economia e com capital aberto, desde o ano passado vêm registrando perdas substanciais no valor de suas ações.

Todos os unicórnios, com duas ou três exceções, descobrem-se perdidos, em busca de um reposicionamento, e na falta de soluções mais criativas, recorrem às práticas corrosivas da velha economia de cortes e mais cortes em seu capital humano.

E quando explicam as razões dos cortes, derrapam e não revelam um mínimo de consistência.

Meses atrás duas das supostas estrelas e unicórnios do negócio de imóveis recorreram ao facão e procederam a cortes: Loft e Quinto Andar. No mês de abril o Faci.ly recorreu ao facão.

Menos de quatro meses depois de alçar a posição de UNICÓRNIO (startup avaliada em mais de US$1 bi) procedeu a um grande corte de funcionários. Mais de 400 pessoas. Reduziu seu capital humano pela metade.

Apenas lembrando que no final do ano retrasado – dezembro 2021 – a Faci.ly recebeu um aporte de US$135 milhões e mais que comemorou.

Trabalha no território do Social Commerce, a chamada compra coletiva. Segundo seu CEO e fundador Diego Dzodan:

“Somos a única empresa fora da China que conseguiu fazer funcionar o modelo de social commerce… Nossa base é o compartilhamento o que nos permite alcançar os menores preços do mercado…”.

Mesmo sendo a empresa recordista de reclamações no PROCON em 2021, com mais de 60 mil reclamações, conseguiu o aporte de US$135 milhões. Assim e cada vez mais, difícil entender o que move alguns investidores.

O problema de imagem é de tal gravidade que no mês de novembro fechou um acordo com o PROCON, depois de uma grande matéria do Fantástico com depoimentos de clientes, comprometendo-se a criar um fundo para ressarcir seus clientes da ordem de R$250 milhões.

Mais cedo ou mais tarde chegaria a hora da verdade.

Está chegando.

Muitas empresas de sucesso de investidores e mídia sem noção agora terão que provar se param ou não em pé, se o negócio faz sentido, em fim, e repetindo o que diz o Ratinho, se tem café no bulê, feijão na panela, graus mínimos de consistência no negócio, e perspectivas concretas de remunerar seus investidores.

Se em algum momento de qualquer futuro que seja, darão, LUCRO!

Unicórnios: nova economia, velhas práticas

Por FRANCISCO ALBERTO MADIA DE SOUZA – FRANCISCO MADIA. conforme pesquisa realizada pela TOLEDO E ASSOCIADOS, foi considerado a maior autoridade em marketing do país, e colocado ao lado de PETER DRUCKER e PHILIP KOTLER pelos entrevistados. Foi o primeiro profissional a trabalhar com MARKETING no mercado financeiro – 1968 -, e em 1970 implantou a primeira área de marketing dentro de um banco no país: ITAÚ. A partir de setembro de 1980 criou e vem presidindo o MADIAMUNDOMARKETING.

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Capa: Depositphotos