Os desafios impostos pela pandemia para mantermos as equipes engajadas e trabalhando de forma remota trouxeram à tona um grande problema que ainda não era observado pelas empresas: como manter suas equipes envolvidas mesmo à distância e principalmente, como prepará-las para os novos desafios de conexão com a interatividade com a mesma sinergia (ou até mais forte) do que tínhamos antes?

A adoção de novas ferramentas para promover engajamento, treinamentos e até mesmo capacitações para os colaboradores foi fundamental para levar as informações necessárias e conectar aqueles que estavam distantes e precisavam trabalhar em algo em comum. Uma das ações mais importantes deste processo é entender como será a jornada de quem está absorvendo conteúdo.

Esse movimento pode ser percebido com o aumento das universidades corporativas. Segundo um levantamento da consultoria Deloitte, 42% das empresas que investiram em capacitação corporativa dos seus colaboradores obtiveram maior índice de crescimento. Por isso, pensar na educação 4.0, que atua com interatividade, engajamento e identificação do colaborador, é o grande diferencial para empresas que buscam novas ferramentas de ensino.

Dessa forma, o ensino interativo chega com o propósito de gerar alta performance e trazer um caminho fora do comum. Uma das grandes apostas para que esse tipo de ensino seja algo comum nas empresas é a adoção de vídeos interativos na rotina corporativa, já que eleva de 50% para 80% o nível de retenção de conhecimento, de acordo com a teoria da pirâmide de aprendizagem, do Doutor em psiquiatria William Glasser. Segundo sua teoria, é inerente ao ser humano ser prisioneiro do tédio, e se o conteúdo ou didática não estimulam o processo, o resultado sempre será o desinteresse por parte do espectador.

A tecnologia foi uma grande aliada durante o período de isolamento social rígido, onde o colaborador se viu em um trabalho mais individual dentro da sua casa, sem o acompanhamento próximo da sua equipe. E, com vídeos interativos – cada espectador escolhe a sua trilha de conteúdo e aprendizagem, e é possível entregar mais possibilidades de conhecimento para as equipes, além dos gestores entenderem melhor as necessidades da empresa e fomentar as estratégias de comunicação interna.

Apontado como uma das grandes tendências do marketing digital para 2022, os vídeos interativos deixam as capacitações e treinamentos mais eficientes e o ensino horizontal dá autonomia para os colaboradores tomarem suas próprias decisões, fazendo com que eles se sintam mais motivados, diferente do ensino vertical, que tem uma organização mais hierárquica, colocando tarefas específicas para cada um.

Com a estrutura de ensino horizontal, surgem outras formas de conhecer e mapear a jornada individual de cada colaborador.

De acordo com a Hapyak, os vídeos interativos são responsáveis por fornecer uma taxa de interação de quase 60% para engajamento com questionários, 13,45% para capítulos de livros e artigos, e quase 35% para anotações importantes. Com direcionamentos múltiplos que os colaboradores podem adotar para a absorção de informações dentro da própria empresa, os gestores e líderes encontram neste processo a conjuntura ideal para agregar experiências a partir das novas ferramentas. A visibilidade do ambiente virtual com uma navegação nativa do conteúdo eleva o potencial de aprendizado, engajamento e comprometimento dos espectadores.

Dessa forma, as equipes lidam com novos desafios para além dos já enfrentados desde o início da pandemia. O principal deles é conseguir agregar, de modo híbrido, toda a educação 4.0, em formato interativo, dentro das corporações, para alimentar o crescimento da empresa valorizando o bem-estar e a experiência de quem constrói o seu legado.

Ferramentas de ensino interativo geram alta performance

Por Rodolfo Gomes, empreendedor, cofundador e CEO da PPTGO, uma startup de soluções inovadoras e processos ágeis na comunicação corporativa. Com 20 anos de carreira executiva, se graduou em matemática e administração de empresas. Seu foco é gerar valor para a empresa e para a sociedade a partir da missão de unir a tecnologia e o design para entregar soluções de impacto ao contar histórias.

 

 

Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?

Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:

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