Criado nos Estados Unidos em 2006, o termo Benefit Corporation se tornou um marco para empresas que equilibram propósito e lucro. O termo originou a Certificação B, um selo que atesta a responsabilidade social, ambiental e de governança das empresas em seu dia a dia e em suas decisões.
Empresas de diferentes segmentos, principalmente os mais nichados, podem inovar em seus campos de atuação ao conquistar a certificação de Empresa B. Até mesmo o setor jurídico, por exemplo, passou a ter três representantes do Brasil com a chancela em março de 2024.
Por trás do reconhecimento de uma comunidade global, há sempre um longo processo e uma rigorosa avaliação.
O reconhecimento como Empresa B reflete a dedicação aos princípios ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa). Candidatar-se a ter esse título, iniciando uma grande jornada, revela a importância de aprimorar práticas continuamente.
Quando é dada a largada no processo da auditoria, feedbacks podem revelar que muitas iniciativas alinhadas à estratégia do Sistema B já são até mesmo adotadas pela empresa que concorre ao selo, o que reflete um compromisso real de promover um ambiente de trabalho diversificado e sustentável.
Além disso, são identificadas muitas áreas nas quais é possível aprimorar, visto que fazer parte da comunidade das Empresas B é esforçar-se para ter melhorias contínuas, mensuradas regularmente para assegurar que as ações implementadas estejam dentro dos altos padrões desejados.
Isso reforça a missão de conscientizar os colaboradores e outros stakeholders sobre a importância de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade, enquanto a empresa fomenta uma cultura de inclusão e inovação.
Desde o início dessa jornada, o compromisso social deve ser enfatizado, este que pode ser direcionado para o apoio a projetos culturais ou educacionais. Em termos de sustentabilidade, empresas de todas as áreas de atuação podem adotar práticas como a de mitigar emissões de carbono, adquirindo créditos de carbono e envolvendo colaboradores nesse processo.
O sucesso tangível de todo esse trabalho se reflete em iniciativas internas plenamente operacionais, bem como em parcerias externas que destacam a empresa participante do movimento como comprometida, de fato, com as melhores práticas em ESG.
Devemos reconhecer o valor que os parceiros atribuem ao posicionamento do negócio, o que torna a conquista ainda mais significativa. No entanto, o compromisso primordial em ser uma empresa que contribui efetivamente para o desenvolvimento sustentável da sociedade permanece inabalável em todas as atividades diárias.
Programas aliados ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), de teor social, que trabalham pilares como o de Diversidade, Equidade e Inclusão, também colaboram no processo rumo ao selo de Empresa B, liderado pela equipe de Recursos Humanos, com contribuições de outras esferas da empresa.
Ampliando o olhar para a sustentabilidade, empresas de qualquer setor podem se tornar cada vez mais parceiras diretas de agentes que neutralizam emissões de carbono e incentivar ações com impacto social em comunidades locais, inseridas onde estão a sede e os seus colaboradores.
Por Fátima Barreiras, Gerente de Recursos Humanos e Ronaldo Varella, sócio e Diretor Financeiro, ambos do Kasznar Leonardos, um escritório especializado em Propriedade Intelectual com mais de 100 anos de atuação.
Ouça o episódio 150 do RH Pra Você Cast, “Dar feedback ainda é um desafio para as empresas?“. “Preciso te dar um feedback”. Essa palavrinha, que já nos apropriamos há tempos do inglês, para muitos, ainda causa certo frio na barriga. Mas, em qualquer relação e, claro, incluindo o universo corporativo, o seu princípio é um só: o de evoluir. Segundo Bernardo Leite Moreira, Consultor e Especialista em feedback, é necessário que ele seja protagonista. O que mudou nos processos de feedback? Há um momento certo para ele? Acompanhe clicando no app abaixo:
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