O desafio de promover saúde e bem-estar em ambientes corporativos e os benefícios para empresas e colaboradores. Um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2020 revela que, para cada dólar investido no bem-estar do colaborador, são economizados outros quatro. Isso significa que empresas que trabalham com políticas, benefícios e atividades em prol da saúde e bem-estar dos seus colaboradores estão ganhando tanto no desempenho, revelação de talentos, engajamento e sucesso no trabalho, quanto em lucro.

Afinal, colaboradores que trabalham felizes produzem mais e, estão menos propensos a desenvolverem doenças ocupacionais. 

Uma empresa que investe em pacotes de benefícios, seja através de um curso, oferta de atividades de lazer, plano de saúde, Day Off ou outras ações que visem o bem-estar do colaborador, cria um ambiente de trabalho mais saudável e automaticamente mais produtivo.

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Colaboradores que trabalham felizes são mais produtivos em todos os sentidos, pois quem se sente bem e motivado dentro do ambiente corporativo consegue ser mais criativo e desenvolver suas habilidades, por exemplo. 

Porém, criar esse ambiente sadio e que promova a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores dentro de empresas pode ser um desafio para os gestores. A pergunta que fica é: como criar experiências positivas para os colaboradores sem alterar o ritmo das companhias? 

É fundamental também que o setor de Recursos Humanos das empresas ajude os gestores na construção de diretrizes que possam promover e incentivar o convívio sadio, a partir de ações simples como: qualidade de vida, clima interno que traga sentimento de pertencimento, bom relacionamento e boa comunicação entre líderes e liderados, bem como o autoconhecimento. Quando as pessoas conseguem fazer trocas em suas relações de trabalho, todo o restante se torna mais produtivo. 

Os gestores precisam entender que hoje, mais do que nunca, estimular a felicidade dos colaboradores gera resultados promissores na gestão da empresa. Um deles é aumento da produtividade, como já citado.

Segundo a Bain & Company, o funcionário feliz e que veste a camisa da empresa, produz 44% a mais. Já outra pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, aponta que trabalhadores felizes são três vezes mais criativos. 

Tudo isso gera outros importantes resultados para a empresa, como o aumento de clientes satisfeitos, que consequentemente são bem tratados pelos colabores, que por sua vez, estão se sentido bem na empresa.

Outro fator importante de observar é a redução do absenteísmo, o que significa que colaboradores satisfeitos ficam 10x menos ausentes por motivos médicos, em relação a funcionários desmotivados ou infelizes, de acordo com o Parnaxx. 

Aqui também vale destacar a redução do turnover, ou seja, as taxas de demissões e os custos delas para as empresas, sendo que as principais causas são: insatisfação com a gestão, má qualidade de vida no emprego, salário não competitivo e falta de oportunidade de crescimento.

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Com um clima corporativo saudável, há redução destes gastos, pois quem trabalha feliz não deseja se desligar da empresa. E não menos importante, temos a redução de diagnósticos de doenças ocupacionais, como a temida Síndrome de Burnout, desencadeada por ambientes de trabalho tóxicos. 

O desafio de promover saúde e bem-estar

Por Marcello Amaro, CHRO na Portão 3 com 15 anos de experiência na área. Ele também é especialista em Remuneração e Benefícios, com ênfase em aquisição e retenção de talentos.

 

 

Ouça também o PodCast RHPraVocê, episódio 57, “Saúde mental da boca pra fora?” com Rosalina Moura, colunista do RHPraVocê e Dr. Lucas Bifano, Psiquiatra. Clique diretamente no app abaixo:

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